Jojo Todynho rebate advogado após ter criticado palestra sobre Direitos Humanos: 'não gostei'

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Jojo Todynho foi alvo de novas críticas nas redes sociais. Tudo começou ontem (5), quando a vencedora de A Fazenda compartilhou nos Web Stories sua experiência em uma palestra sobre Direitos Humanos na faculdade.

 

"Olá, pessoal, tenho algo maravilhoso para compartilhar com vocês. A palestra sobre 'Direitos Humanos', simplesmente amei", começou ela. Em seguida, Jojo compartilhou outro vídeo dizendo: "Vou ser sincera com vocês, numa boa. Eu cheguei atrasada. Teria sido melhor não ter ido".

 

Momentos após o desabafo da influenciadora, o advogado palestrante, Rodrigo Mondego, procurador da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ, se pronunciou sobre as críticas da artista.

 

"Ontem realizamos uma palestra sobre Direitos Humanos em uma faculdade de Direito em Jacarepaguá. Fiquei sabendo que uma famosa, conhecida por seu apoio ao presidente Bolsonaro, estava na plateia e já postou 3 stories criticando a palestra, dizendo que até ficou com dor de cabeça por nos assistir. O fato de alguém se incomodar tanto ao aprender sobre o que são os Direitos Humanos em um curso de Direito mostra o quão prejudicial é esse fenômeno chamado bolsonarismo", escreveu o advogado no X (antigo Twitter).

 

Mondego não foi o único a criticar a postura de Jojo Todynho. Outros usuários da rede social também reclamaram da falta de postura da influenciadora. "A moça que tá no 1º período da faculdade e já se acha com propriedade pra debochar de uma cadeira tão importante na grade como Direitos Humanos", disse uma usuária.

 

"Jojo Todynho só serve para fazer meme mesmo", ironizou outra usuária da rede social.

 

Na manhã deste sábado (6), no entanto, a artista decidiu rebater alguns dos comentários que leu nas redes sociais. "Está reverberando por aí que eu não gostei da palestra de Direitos Humanos. Eu não gostei da palestra, não quer dizer que eu não goste dos direitos humanos", iniciou ela na nova série de stories.

 

Continuou: "Não gostei da palestra desse cidadão, por quê? Porque ele, em vez de ser imparcial, levou para a narrativa do achismo dele. E com o achismo dele, o mesmo veio para as redes sociais dizer que eu era bolsonarista. Por quê? Você já viu algum dia eu me posicionar sobre política? Nem você, nem ninguém. Então fica no achismo de vocês"

 

Por fim, ela citou os motivos pelos quais não ter gostou da palestra, e afirmou que em nenhum momento da sua vida se posicionou sobre política. "A todo momento vocês querem fazer as pessoas engolirem o que é conveniente para vocês", disparou. "Qual tipo de advogada eu irei me tornar? Eu não sei. Mas melhor que você, com certeza".

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Na véspera da data em que Isabella Nardoni completaria 23 anos de idade, Ana Carolina Oliveira compartilhou nas redes sociais as lembranças que guarda da filha em uma caixa, como fotos, brinquedos e sapatos de bebê. Isabella foi morta aos 5 anos pelo pai, Alexandre Nardoni, e pela madrasta, Anna Carolina Jatobá, em 2008.

Hoje vereadora de São Paulo pelo Podemos, Oliveira também publicou um vídeo em homenagem à filha: "Eu guardo tudo de você com tanto carinho, suas fotos, seus desenhos, suas cartinhas. Às vezes fecho os olhos e consigo sentir você aqui comigo", disse.

Ela diz imaginar como a filha estaria hoje, se estaria na faculdade, se teria um amor e como seria a relação com os irmãos mais novos. "Daria tudo pra viver mais um aniversário com você", disse no vídeo.

Relembre o crime e desdobramentos

Isabella teria sido jogada da janela do 6º andar do prédio na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, onde moravam o pai e a madrasta. Ambos foram condenados em 2010 - ele, a 31 anos e 1 mês, ela, a 26 anos e 8 meses de prisão - mas já se encontravam presos desde 2008, quando ocorreu o crime. O caso teve grande repercussão nacional.

Alexandre Nardoni está em regime aberto desde maio do ano passado, cumprindo o restante da pena em liberdade. Ele teve concedida a progressão para o regime aberto depois de ficar preso por 16 anos. Já Anna Carolina Jatobá cumpriu 15 anos de pena e foi solta em 2023, também em progressão para o regime aberto.

Ana Carolina Oliveira foi a segunda vereadora mais votada da cidade nas eleições municipais de 2024. Seus projetos em tramitação na Câmara de São Paulo são voltados à proteção de mulheres, crianças e adolescentes e pessoas com deficiência contra a violência, mas nenhuma proposta ainda foi aprovada.

Uma adolescente de 17 anos foi esfaqueada dentro de sua casa, em Sorocaba, interior paulista, pelo namorado, também de 17 anos. O crime ocorreu na noite de quinta-feira, 17.

O próprio jovem chamou a Polícia Militar após o ato, confessando o crime. Ele foi encaminhado à Fundação Casa e permanece à disposição da Justiça.

A Polícia Civil investiga o caso. A perícia foi solicitada ao local e o caso foi registrado como feminicídio na Delegacia de Plantão de Sorocaba.

Em 2024, o Brasil registrou 1.450 feminicídios, uma redução de 5% em relação a 2023, segundo dados do Ministério da Justiça. No Estado de São Paulo, porém, houve recorde de casos de homicídios de mulheres por razões de gênero no último ano - foram mais de 250.

O advogado Juliano Bento Rodrigues Girau foi morto a tiros durante um assalto na madrugada deste sábado, 19, na orla da Praia Grande, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Um amigo da vítima também foi baleado.

Ao menos um dos quatro suspeitos de participação no crime foi detido pela manhã. A Polícia Civil faz buscas pelos demais envolvidos.

Morador de São Gonçalo do Sapucaí (MG), o advogado estava no litoral paulista a passeio, junto com dois amigos. O crime teria ocorrido quando o grupo saiu de uma festa realizada na beira da praia, momento em que foi abordado por quatro homens encapuzados.

O caso foi registrado como latrocínio na Delegacia de Ubatuba. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), um terceiro amigo da vítima não se feriu e prestou depoimento à polícia.

"Os criminosos levaram celulares, carteiras e joias das vítimas", apontou em nota. "As investigações seguem em andamento para identificar e localizar os responsáveis pelo crime", finalizou.

Câmeras de segurança captaram o momento do crime, ocorrido pouco antes das 4 horas da madrugada. Nas imagens, o advogado e seus amigos são abordados por quatro homens encapuzados enquanto ainda estavam na faixa de areia.

Nas redes sociais, um dos amigos do advogado havia postado imagens das cerca de 12 horas de viagem de carro até Ubatuba. Guirau era formado em Direito pela Faculdade de Direito de Varginha (Fadiva), mas residia em São Gonçalo do Sapucaí, município do sul mineiro localizado a menos de 300 quilômetros de Ubatuba.

Prefeitura e OAB lamentam crime: 'Profissional íntegro'

A subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Gonçalo do Sapucaí se manifestou nas redes sociais: "Sua dedicação e compromisso com a Justiça sempre será lembrada com respeito e gratidão". "Manifestamos nosso repúdio pelo crime brutal que levou a morte do advogado da nossa subseção e que as medidas sejam tomadas para uma célere investigação", acrescentou.

A Prefeitura de São Gonçalo do Sapucaí também lamentou o caso em nota veiculada nas redes sociais. "Profissional íntegro, Dr. Juliano dedicou sua vida ao exercício da Justiça com ética, competência e respeito ao próximo. Sua partida representa uma grande perda não apenas para a advocacia, mas para toda a nossa comunidade", declarou.