Amaury Lorenzo tira a barba após dois anos; confira o novo visual do ator

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O ator Amaury Lorenzo surpreendeu os fãs ao tirar a barba após dois anos. O visual marcou seu personagem Ramiro, o peão da novela Terra e Paixão, da TV Globo, exibida em 2023.

 

Ele publicou o resultado da mudança em suas redes sociais nesta terça-feira, 9. O novo visual foi muito elogiado pelos seguidores.

 

"Está muito lindo, mas vou sentir falta da barba", disse um. "Eu amava a sua barba grande, mas eu amei você assim também, está lindo", elogiou outro.

 

No vídeo, Amaury aparece com a barba pela última vez antes de mostrar o processo de retirada. Nos comentários, ele explicou que a mudança foi feita para um novo trabalho.

 

"Barba nova, visual novo. Parece que eu tenho uns 18 anos. Isso aqui é para um personagem novo e espero que vocês tenham gostado. Já não me vejo assim há quase dois anos por conta da novela. Agora estou vendo meu rostinho de novo. Espero que vocês tenham gostado da barbinha ralinha. Agora é assim", disse.

 

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Um dia após o sepultamento do papa Francisco, uma missa em sufrágio ao pontífice foi realizada na manhã deste domingo, 27, no Vaticano. A celebração reuniu milhares de pessoas na Praça São Pedro, assim como há grande movimentação na Basílica Santa Maria Maior, em Roma, onde começou a visitação ao túmulo de Francisco.

Na missa, o líder católico foi chamado de "o pastor que o Senhor deu ao povo" pelo cardeal Pietro Parolin - secretário de Estado do Vaticano e próximo de Francisco. De acordo com a Vatican News (portal oficial da Santa Sé), a celebração reuniu funcionários do Vaticano e religiosos, além de adolescentes católicos de diversas partes do mundo e outros milhares de fiéis.

A grande quantidade de jovens presentes se deve à canonização que ocorreria neste domingo, de Carlos Acutis - jovem que morreu aos 15 anos, em 2006, e está prestes a se tornar o primeiro "santo millennial" ou "santo da internet". Contudo, a cerimônia foi adiada após a morte de Francisco, e será remarcada para depois do conclave.

Na missa, o cardeal falou do luto e da importância de manter o legado do papa. "O nosso carinho por ele, que se manifesta nestas horas, não deve permanecer uma simples emoção do momento; devemos acolher o seu legado e torná-lo vida vivida", salientou. "Só a misericórdia cura, só a misericórdia cria um mundo novo, extinguindo os focos de desconfiança, ódio e violência: este é o grande ensinamento do papa Francisco."

"Recordamos com carinho o nosso amado papa Francisco. Esta memória está particularmente viva entre os funcionários e fiéis da Cidade do Vaticano, muitos dos quais estão aqui presentes, e a quem gostaria de agradecer pelo serviço que prestam diariamente. A vós, a todos nós, ao mundo inteiro, o papa Francisco envia do céu o seu abraço", declarou o cardeal.

Além disso, Parolin falou de outro valor que marcou o papado de Francisco: "recordou-nos que não pode haver paz sem o reconhecimento do outro, sem a atenção aos mais fracos e, sobretudo, nunca pode haver paz se não aprendermos a perdoar-nos reciprocamente, usando entre nós a mesma misericórdia que Deus tem para com a nossa vida".

Para a missa, as pessoas se aglomeraram em diversas vias do Vaticano. Dentre o público também estavam brasileiros, que chegaram a exibir a bandeira do País. O milagre reconhecido pela Igreja que levou à beatificação de Acutis envolvia um jovem brasileiro.

Na missa, o cardeal também destacou outra das marcas do pontífice: a alegria. "Lembrou-nos disso desde a sua eleição e repetiu-o a nós muitas vezes, colocando no centro do seu pontificado a alegria do Evangelho", destacou. "A alegria pascal, que nos sustenta na hora da provação e da tristeza, hoje é algo que quase se pode tocar nesta praça. É visível sobretudo nos vossos rostos", completou.

Este é o segundo dia dos "novendiais", de novo dias seguidos de missas em sufrágio de Francisco, chamado de "Domingo da Misericórdia". A data também é marcada como o segundo domingo de Páscoa, celebrado pela Igreja Católica.

Confira abaixo a íntegra da homilia do cardeal Parolin

"Queridos irmãos e irmãs,

Jesus Ressuscitado aparece aos seus discípulos, enquanto estavam fechados no cenáculo com medo, com as portas fechadas (Jo 20, 19). O seu estado de espírito está perturbado e o seu coração triste, porque o Mestre e Pastor, que tinham seguido deixando tudo, foi pregado na cruz. Viveram coisas terríveis e sentem-se órfãos, sozinhos, perdidos, ameaçados e indefesos.

A imagem inicial que o Evangelho nos oferece neste domingo pode representar bem o estado de espírito de todos nós, da Igreja e do mundo inteiro. O Pastor que o Senhor deu ao seu povo, o Papa Francisco, terminou a sua vida terrena e deixou-nos. A dor pela sua partida, a tristeza que nos assalta, a perturbação que sentimos no coração, a sensação de desorientação: estamos a viver tudo isto, como os apóstolos entristecidos pela morte do Senhor.

No entanto, o Evangelho diz-nos que é precisamente nestes momentos de escuridão que o Senhor vem até nós com a luz da ressurreição, para iluminar os nossos corações. O Papa Francisco lembrou-nos disso desde a sua eleição e repetiu-o a nós muitas vezes, colocando no centro do seu pontificado a alegria do Evangelho que - como escreveu na Evangelii gaudium - «enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior e do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria (n. 1).

A alegria pascal, que nos sustenta na hora da provação e da tristeza, hoje é algo que quase se pode tocar nesta praça; é visível sobretudo nos vossos rostos, queridos meninos e adolescentes que viestes de todo o mundo para celebrar o Jubileu. Vós vindes de muitos lugares: das dioceses da Itália e da Europa, dos Estados Unidos à América Latina, da África à Ásia e dos Emirados Árabes... convosco está aqui realmente presente aqui nesta Praça São Pedro, esta manhã, o mundo inteiro!

A todos vós, dirijo uma saudação especial, que dirijo também aos bispos que vos acompanharam, aos sacerdotes, aos catequistas, aos responsáveis ??dos vossos grupos. Uma saudação especial com o desejo de vos fazer sentir o abraço da Igreja e o carinho do Papa Francisco, que teria desejado encontrar-vos, olhar-vos nos olhos e passar no meio de vós para vos saudar.

Diante dos muitos desafios que estais chamados a enfrentar - recordo, por exemplo, o da tecnologia e da inteligência artificial, que caracteriza particularmente a nossa época -, nunca esqueçais de alimentar a vossa vida com a verdadeira esperança, que tem o rosto de Jesus Cristo, vivo e ressuscitado em sua Igreja. Com Ele, nada será demasiado grande ou difícil! Com Ele, nunca estareis sozinhos nem abandonados a vós mesmos, nem sequer nos momentos mais sombrios e mais difíceis de vossa vida! Ele vem ao vosso encontro ali onde vos encontrais, para vos dar coragem para viver, a coragem para partilhar as vossas experiências, as vossas preocupações, os vossos dons, os vossos sonhos, a coragem para ver no rosto de quem está próximo ou distante um irmão e uma irmã a amar, a quem tendes tanto para dar e, ao mesmo tempo, de quem tendes tanto para receber, a coragem para vos ajudar a ser generosos, fiéis e responsáveis na vida que vos espera, para vos fazer compreender o que mais importa na vida: o amor que tudo compreende e tudo espera (cf. 1 Cor 13, 7).

Hoje, segundo domingo da Páscoa, Domingo in Albis, celebramos a festa da Divina Misericórdia.

É precisamente a misericórdia do Pai, maior do que os nossos limites e os nossos cálculos, que caracterizou o Magistério do Papa Francisco e a sua intensa atividade apostólica, juntamente com o desejo de a anunciar e partilhar com todos - o anúncio da boa nova, a evangelização -, que foi o programa do seu pontificado. Ele lembrou-nos que «misericórdia é nome próprio de Deus e, portanto, ninguém pode colocar limites ao seu amor misericordioso, com o qual Ele quer levantar-nos e tornar-nos pessoas novas.

É importante, queridos irmãos e irmãs, acolher como um precioso tesouro esta indicação na qual o Papa Francisco tanto insistiu. E - permiti-me dizê-lo - o nosso carinho por ele, que se manifesta nestas horas, não deve permanecer uma simples emoção do momento; devemos acolher o seu legado e torná-lo vida vivida, abrindo-nos à misericórdia de Deus e tornando-nos também nós misericordiosos uns para com os outros.

A misericórdia leva-nos de novo ao coração da fé. Lembra-nos que não devemos interpretar a nossa relação com Deus e o nosso ser Igreja segundo categorias humanas ou mundanas, porque a boa notícia do Evangelho é, antes de mais nada, a descoberta de sermos amados por um Deus que tem entranhas de misericórdia e ternura por cada um de nós, independentemente dos nossos méritos; lembra-nos, além disso, que a nossa vida é tecida de misericórdia: só podemos levantar-nos após as nossas quedas e olhar para o futuro se temos alguém que nos ama sem limites e nos perdoa. E, por isso, somos chamados a comprometer-nos em viver as nossas relações não já segundo critérios calculistas ou ofuscados pelo egoísmo, mas abrindo-nos ao diálogo com o outro, acolhendo quem encontramos no caminho e perdoando as suas fraquezas e os seus erros. Só a misericórdia cura, só a misericórdia cria um mundo novo, extinguindo os focos de desconfiança, ódio e violência: este é o grande ensinamento do Papa Francisco.

Jesus mostra-nos este rosto misericordioso de Deus na sua pregação e nos gestos que realiza; e, como ouvimos, ao apresentar-se no Cenáculo após a ressurreição, oferece o dom da paz e diz: «Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos (Jo 20, 23). Assim, o Senhor Ressuscitado determina que os seus discípulos, a sua Igreja, sejam instrumentos de misericórdia para a humanidade, para aqueles que desejam acolher o amor e o perdão de Deus. O Papa Francisco foi testemunha luminosa de uma Igreja que se inclina com ternura perante os feridos e cura com o bálsamo da misericórdia; e recordou-nos que não pode haver paz sem o reconhecimento do outro, sem a atenção aos mais fracos e, sobretudo, nunca pode haver paz se não aprendermos a perdoar-nos reciprocamente, usando entre nós a mesma misericórdia que Deus tem para com a nossa vida.

Irmãos e irmãs, precisamente neste domingo da misericórdia, recordamos com carinho o nosso amado Papa Francisco. Esta memória está particularmente viva entre os funcionários e fiéis da Cidade do Vaticano, muitos dos quais estão aqui presentes, e a quem gostaria de agradecer pelo serviço que prestam diariamente. A vós, a todos nós, ao mundo inteiro, o Papa Francisco envia do Céu o seu abraço.

Confiemo-nos à Virgem Maria, a quem ele estava tão devotamente ligado que escolheu repousar na Basílica de Santa Maria Maior. Que Ela nos proteja, interceda por nós, vele pela Igreja e sustente o caminho da humanidade na paz e na fraternidade. Assim seja."

Sobre o túmulo do papa Francisco na Basília Santa Maria Maggiore (Santa Maria Maior), em Roma, repousa uma rosa branca. A flor também esteve presente nos rituais do funeral do pontífice, quando um grupo composto por migrantes, pessoas trans, moradores de rua e prisioneiros recepcionou a chegada do corpo do papa na igreja.

O que muitos fiéis não sabem é que a rosa branca é um símbolo presente na vida do papa desde que Jorge Mario Bergoglio ainda era arcebispo em Buenos Aires. Segundo a agência de notícias do Vaticano, a "Vatican News", a rosa representa a devoção de Francisco com a santa Teresa de Lisieux, conhecida como "Santa Teresinha do menino Jesus".

Sempre que se encontrava em dificuldades, o papa pedia a intercessão de Santa Teresinha, para que viesse ao seu auxílio ou de outras pessoas necessitadas. E acreditava que, de alguma forma, sempre acabava recebendo de presente uma rosa branca, que, para ele, era o sinal da graça concedida pela santa.

Em entrevista aos jornalistas Sergio Rubin e Francesca Ambrogetti para o livro "El jesuita", o papa Francisco falou sobre sua relação com Santa Teresinha.

"Quando tenho um problema, peço à santa, não para resolvê-lo, mas para tomá-lo em suas mãos e me ajudar a aceitá-lo, e como sinal quase sempre recebo uma rosa branca", disse ainda antes de se tornar papa.

Na época, os jornalistas viram um vaso de rosas brancas sobre uma prateleira diante de uma foto de Santa Teresinha, na biblioteca do então arcebispo de Buenos Aires.

Antes de morrer, dias depois de sua última internação, o papa voltou a receber como presente uma rosa branca. Na ocasião, a flor inclusive era proveniente da cidade de Lisieux, na França, onde viveu a santa.

No início de seu pontificado, Francisco também ganhou uma rosa branca de presente de um jardineiro do Vaticano após fazer uma vigília pela Síria. Como hábito, o papa manteve uma rosa branca na mesa de sua varanda na casa Santa Marta.

O túmulo do pontífice na Basília Santa Maria Maggiore foi aberto para visitação neste domingo, 27, segundo dos nove dias de luto oficial por Francisco. Após esse período, um conclave será realizado para eleger o próximo papa. Nenhuma data foi definida ainda, mas a expectativa é de que o processo tenha início até o próximo dia 10 de maio.

O papa Francisco morreu no último dia 21, um dia após o domingo de Páscoa, em decorrência de um AVC. No último sábado, 26, cerca de 400 mil pessoas acompanharam o funeral do papa, considerando os que estavam na Praça de São Pedro e no trajeto por onde passou o cortejo fúnebre.

Fiéis católicos romanos, turistas e admiradores começaram a visitar o túmulo do papa Francisco na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, aberto ao público na manhã deste domingo, 27, um dia após seu sepultamento, quando também ocorre a Santa Missa em sufrágio de sua alma.

O túmulo foi aberto para visitação no segundo dos nove dias de luto oficial por Francisco, após o qual um conclave será realizado para eleger o próximo papa. Nenhuma data foi definida ainda, mas a expectativa é de que o processo tenha início até o próximo dia 10 de maio.

Uma única rosa branca foi colocada sobre o túmulo com a inscrição "Franciscus" - o nome de pontífice de Jorge Mario Bergoglio. As pessoas passaram em fila, muitas fazendo o sinal da cruz ou tirando fotos com o celular.

Os cardeais que viajaram a Roma para o funeral de Francisco se reunirão regularmente esta semana antes do conclave, enquanto começam a traçar um caminho a seguir para a Igreja Católica de 1,4 bilhão de fiéis.

O Papa Francisco escolheu seu local de sepultamento na Basílica de Santa Maria Maior, perto de um ícone da Madona que ele reverenciava, porque, nas palavras do arcebispo que administra a basílica, reflete sua vida "humilde, simples e essencial".