'No Rancho Fundo': quem são os personagens da novela? Conheça elenco e trama

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

No Rancho Fundo, nova novela das seis, estreia na TV Globo nesta segunda-feira, 15. Ambientada no sertão nordestino, a história criada escrita por Mário Teixeira tem direção artística de Allan Fiterman e substitui o remake de Elas Por Elas.

 

A trama se passa no Cariri, no distrito fictício de Lasca Fogo, município de Lapão da Beirada, e acompanha os Leonel, uma família batalhadora e numerosa que é alvo da ganância de poderosos. Eles conquistam sua ascensão social após encontrar uma pedra preciosa, enfrentando um choque cultural.

 

No Rancho Fundo é uma espécie de continuação de Mar do Sertão, do mesmo autor, exibida no mesmo horário, entre 2022 e 2023. Por isso, sete personagens retornam na nova novela: Deodora (Débora Bloch), Vespertino (Thardelly Lima), Sabá Bodó (Welder Rodrigues), Nivalda (Titina Medeiros), Padre Zezo (Nanego Lira), Floro Borromeu (Leandro Daniel) e Quintilha (Ju Colombo). Os repentistas Totonho (Juzeh) e Palmito (Lukete) seguem na função de apresentarem as cenas do próximo capítulo.

 

Para os novos personagens, foram escalados atores como Eduardo Moscovis, Alexandre Nero, Andrea Beltrão, Mariana Lima, Clara Moneke, José Loreto, Luisa Arraes, Alejandro Claveaux, Igor Fortunato, Igor Jansen e Larissa Bocchino.

 

O tema de abertura é No Rancho Fundo, clássico de Ary Barroso imortalizado na voz de Chitãozinho & Xororó, agora em uma versão da paraibana Elba Ramalho e da pernambucana Natascha Falcão. Ponteio, de Edu Lobo e Capinam, ganhou nova versão cantada por Edu e Zé Renato. Há ainda canções nas vozes de Luiz Gonzaga, Fagner, Alceu Valença, Lucy Alves e João Gomes.

 

Conheça os principais personagens e atores que integram o elenco de 'No Rancho Fundo':

 

Quinota (Larissa Bocchino)

 

Mocinha da história, a encantadora e ingênua Quinota é filha de Zefa Leonel (Andrea Beltrão) e Seu Tico Leonel (Alexandre Nero). Altamente protegida pela família, ela se apaixona por Marcelo Gouveia (José Loreto), por quem é enganada. Mais tarde, vive um romance verdadeiro com Artur, o mocinho da trama. Ela enfrenta uma jornada de transformação e amadurecimento ao longo do folhetim.

 

Zefa Leonel (Andrea Beltrão)

 

Mulher sertaneja, garimpeira e justiceira. Esposa de Seu Tico Leonel (Alexandre Nero) e mãe de Quinota (Larissa Bocchino), Zé Beltino (Igor Fortunato) e Juquinha (Tomás de França). Cuida da família e manda na rancho em que vivem, em Lasca Fogo, onde também moram sua irmã, Tia Salete (Mariana Lima), e os agregados Benvinda (Dandara Queiroz), Margaridinha (Heloísa Honein), Nastácio (Guthierry Sotero) e Aldenor (Igor Jansen). Inteligente, racional e fatalista, fazendo valer seus argumentos, Zefa enfrentou dificuldades na vida e por isso se tornou uma mulher poupadora. Será a principal responsável pela mudança no estilo de vida da família.

 

Tico Leonel (Alexandre Nero)

 

Homem simples, mas de personalidade forte, Seu Tico Leonel é marido de Zefa e pai de seus três filhos. Apesar de esperto, é um pouco ingênuo diante dos encantos e perigos da cidade, colocando em risco a paz da família ao se envolver com quem não deveria.

 

Zé Beltino (Igor Fortunato)

 

Primogênito da família Leonel, Igor puxou a braveza da mãe e a ingenuidade do pai. Sempre pronto para defender os irmãos, fica revoltado quando Marcelo Gouveia engana Quinota e vai querer acabar com a vida do picareta para defender a honra da família.

 

Juquinha (Tomás de França)

 

Caçula dos Leonel, Juquinha é um menino travesso que vive levando broncas da mãe. Também é superprotetor com a irmã Quinota

 

Marcelo Gouveia (José Loreto)

 

Homem bonito e bon-vivant, Marcelo Gouveia vive na cidade e é engenheiro, mas estraga sua carreira por conta do vício em corridas de cavalo. Ele seduz a ingênua Quinota, que se torna sua noiva, mas a abandona. Quando foge para Salvador, conhece Blandina (Luisa Arraes), uma aproveitadora como ele, e se tornam comparsas. Só percebe que gostava de verdade de Quinota muito mais tarde, quando a moça passa a ser interesse amoroso de seu amigo Artur.

 

Artur Ariosto (Túlio Starling)

 

Mocinho inteligente e culto, o engenheiro precisa fugir das investidas de Blandina e das armadilhas de Marcelo Gouveia, com quem cresceu junto num orfanato, antes de conquistar Quinota. Para isso, fará de tudo para ajudar os Leonel e se provar digno do amor da jovem. É filho de Ariosto (Eduardo Moscovis) e Dona Manuela (Valdineia Soriano), quem quis adotá-lo contra a vontade do marido.

 

Quintino Ariosto (Eduardo Moscovis)

 

Milionário recluso, avarento e ranzinza. Marido de Dona Manuela (Valdineia Soriano) e pai adotivo de Artur (Túlio Starling), não suporta o filho. Junto de Marcelo Gouveia (José Loreto), vai tentar roubar o que Zefa Leonel (Andrea Beltrão) conquistou.

 

Dona Manuela (Valdineia Soriano)

 

Mulher amorosa e piedosa, dona Manuela convive com a avareza do marido. Ela sente seu desprezo por nunca ter dado filhos biológicos a ele, mas sempre defende Artur e apoia suas decisões.

 

Torquato Tasso (Jorge Ritchie)

 

Mordomo de dona Manuela na residência dos Ariosto.

 

Tia Salete (Mariana Lima)

 

Irmã de Zefa Leonel, mora com a família da irmã. Por ter sofrido uma grande decepção amorosa, enganada por um homem, desconfia das intenções de qualquer um com a sobrinha Quinota. É fiadora de algodão e juta, além de costureira e bordadeira. Engraçada, Salete parece boba, mas na verdade é muito esperta. Vai viver um romance com o delegado Floro Borromeu (Leandro Daniel).

 

Margaridinha (Heloisa Honein)

 

Após a morte da mãe, Margaridinha passa a viver com a madrinha, Zefa, que tomou para si a responsabilidade sobre a moça. Danada, trapalhona e preguiçosa, Margaridinha anseia se casar, mas tem dificuldade em encontrar um pretendente. Na cidade, será envolvida por Vespertino (Thardelly Lima).

 

Benvinda (Dandara Queiroz)

 

Moça ingênua, Benvinda é mais uma agregada dos Leonel que foi criada como filha. Ela e Margaridinha cresceram como irmãs de Quinota - com quem aprendeu o pouco que sabe, já que não teve oportunidade de estudar. Nutre um amor que considera proibido por Nastácio (Guthierry Sotero), outro agregado.

 

Aldenor (Igor Jansen)

 

Um dos filhos "agregados" de Zefa Leonel. Mentiroso, Aldenor adora contar uma história. Quando a família se mudar para a cidade, ele e Nastácio (Guthierry Sotero) serão vítima fácil dos oportunistas de Lapão da Beirada. Aldenor vai se envolver com as moças do cabaré.

 

Nastácio (Guthierry Sotero)

 

Também agregado dos Leonel, Nastácio é muito fiel a Zefa, que considera uma mãe. Meio bruto, um pouco ingênuo e forte, ele é "pau pra toda obra". Tem uma relação complicada com Esperança Rosalino (Andréa Bak).

 

 

Primo Cícero Rosalino (Haroldo Guimarães)

 

Parente distante de Seu Tico Leonel (Alexandre Nero), primo Cícero Rosalino e viúvo e pai das temidas Rosalinas, as fofoqueiras da cidade: Fé (Rhaisa Batista), Esperança (Andréa Bak) e Caridade (Clara Moneke). Moram em Lasca Fogo, onde Cícero tem uma vendinha. Alma boa e simples, é um eterno fanfarrão, mas muito severo com quem se aproxima das filhas, exigindo um genro diplomado para cada uma delas.

 

Esperança (Andréa Bak)

 

A filha do meio de Cícero, é bem-humorada e se faz de santa. Finge ser como o pai e jogar o jogo dele, apenas para agradá-lo. Por isso, tem toda sua confiança, tirando vantagem. Tem uma relação complicada com Nastácio.

 

Caridade (Clara Moneke)

 

Filha caçula, Caridade é moderna, irreverente e de pavio curto. É o terror do pai, prometendo se casar com um pobretão apenas para afrontá-lo. Cozinheira habilidosa, trabalha como garçonete no Grande Hotel São Petersburgo, que fica em Lapão da Beirada.

 

Fé (Rhaisa Batista)

 

Filha mais velha de Cícero, Fé foi adotada. Trabalha como ajudante do Padre Zezo (Nanego Lira) na igreja e é considerada uma solteirona. É apaixonada por Aldonço (Duda Rios), o gerente do Hotel São Petersburgo, que só pensa em trabalho e vive adiando a data do casamento.

 

Dona Castorina (Fátima Patrício)

 

Mãe de Blandina (Luisa Arraes). É costureira, uma mulher simples que ama a filha acima de tudo. Acredita que Blandina é muito correta e nem imagina tudo o que ela apronta. Sofrerá bastante quando a jovem sair de casa.

 

Blandina (Luisa Arraes)

 

É a grande vilã do folhetim. Blandina é sofisticada e sagaz, falsa e muito esperta, sendo capaz de armar arapucas com a maior frieza e uma dose de humor. Vai formar uma dupla de trapaceiros com Marcelo Gouveia, se aproximando também de Quinota e sua família. Ela se faz de amiga da jovem para tirar proveito da situação. Sua paixão por Artur, que ama Quinota, é a única coisa que a faz ficar fora de si.

 

Dracena (Nina Tomsic)

 

Amiga de infância de Blandina, é sempre enganada por ela. Dracena é do bem, mas crédula demais, o que faz com que ela seja a eterna vítima de Blandina. Ela quem vai acolher Dona Castorina quando a filha for embora.

 

Deodora Montijo (Debora Bloch)

 

Uma das personagens que retorna de Mar do Sertão. Fazendeira e coronela de Canta Pedra, Deodora agora é empresária da noite em Lapão da Beirada, dona do Cabaré Voltagem. Continua gananciosa e inescrupulosa. Vai se deparar com Zefa Leonel, a quem fez mal no passado. Elas terão um acerto de contas.

 

Vespertino (Thardelly Lima)

 

Apaixonado por Deodora, o agiota de Canta Pedra (Mar do Sertão) continua malandro e oportunista. É sócio de Deodora no cabaré, e se aproveita das moças que procuram a fama instantânea e efêmera das redes sociais para ser um "lançador de estrelas". Uma delas será Margaridinha.

 

Lola (Natascha Falcão)

 

Sedutora e ambiciosa, Lola se torna amiga de Blandina e fiel escudeira de Deodora.

 

Blanchette (Vitória Rodrigues)

 

Amiga de Lola, Blanchette é uma moça do interior que finge ser francesa. Dissimulada, faz suas manipulações às escondidas.

 

Emi (Eloise Yamashita)

 

Trabalha como secretária na mineradora de Ariosto. Também é amiga de Lola, mas, ao contrário da amiga, é explosiva e fala tudo o que lhe dá na cabeça.

 

Jordão (Alejandro Claveaux)

 

Guarda-costas de Deodora (Debora Bloch), Jordão derrete corações, mas é perigoso e capaz de tudo pela patroa.

 

Guilherme Tell (Rafael Saraiva)

 

Amigo de Artur, Guilherme é um poeta e redator. Sonhador e idealista, vive com a cabeça nas nuvens.

 

Corina Castello (Ísis Broken)

 

Proprietária de uma bem-sucedida loja situada no coração da rua Vileganhon. Sacudida, prática e firme, Corina trata as lojistas concorrentes como inimigas pessoais.

 

Dona Escolástica (Ana Mangeth)

 

Secretária da Prefeitura de Lapão da Beirada, eternamente atraída pelo que considera ser charme e beleza de Sabá Bodó (Welder Rodrigues)

 

Sabá Bodó (Welder Rodrigues)

 

Depois de cumprir pena, Sabá Bodó se mudou para Lapão da Beirada alegando perseguição política em Canta Pedra, e elegeu-se prefeito, atento à fortuna crescente da região. Pretende refazer sua carreira política, e carrega consigo o sonho de se tornar governador.

 

Nivalda (Titina Medeiros)

 

Amada de Sabá Bodó, Nivalda também cumpriu sua pena na penitenciária, de onde foi solta por bom comportamento. Não tardou em seguir o marido, e, agora vão aprontar juntos na nova cidade.

 

Delegado Floro Borromeu (Leandro Daniel)

 

Livre dos serviços comunitários em Canta Pedra e com seu nome limpo, Floro Borromeu prestou concurso para delegado em outra comarca e foi aprovado.?Agora, portanto, é o delegado de Lapão da Beirada.

 

Guarda Marconi (Renan Motta)

 

Trabalha com o Delegado para manter a ordem na cidade.

 

Padre Zezo (Nanego Lira)

 

Padre Zezo agora comanda uma paróquia maior e mais próspera que a de Canta Pedra. É chamado, pejorativamente, de Monsenhor José de Botas. Será confidente de Zefa Leonel e terá Fé como sua ajudante na igreja.

 

Quintilha (Ju Colombo)

 

Vinda de Canta Pedra, Quintilha agora é uma próspera capitalista e proprietária do Grande Hotel São Petersburgo. Ela se estabeleceu em Lapão da Beirada após ter o coração partido por causa de Fubá Mimoso (Marco França) em Mar do Sertão.

Em outra categoria

O papa Francisco morreu nesta segunda-feira, 21, aos 88 anos, informou o Vaticano. Nascido em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio sofria de uma doença pulmonar crônica que o vitimou.

A morte do papa acontece um dia após o Domingo de Páscoa, quando ele fez uma breve aparição para abençoar as milhares de pessoas na Praça São Pedro, no Vaticano, o que provocou vivas e aplausos da multidão.

O pontífice continuava sua recuperação de um grave episódio de pneumonia bilateral.

Ele não celebrou a missa de Páscoa na praça, deixando a tarefa para o cardeal Angelo Comastri, o arcipreste aposentado da Basílica de São Pedro.

Aparições raras desde o retorno da hospitalização

Francisco só apareceu em público algumas vezes desde que retornou ao Vaticano, em 23 de março, após uma hospitalização de 38 dias.

Ele não participou das solenidades da Sexta-Feira Santa e do Sábado Santo, mas o folheto da missa e os planos litúrgicos publicados pelo Vaticano já adiantavam sua aparição no domingo.

Segundo o Vaticano, ao menos 35 mil pessoas participaram da missa no local, especialmente adornado com narcisos, tulipas e outras flores doadas pelos Países Baixos.

"Irmãos e irmãs, feliz Páscoa!", disse Francisco, no domingo.

Primeiro pontífice das Américas

Francisco foi o primeiro pontífice das Américas.

Ele encantou o mundo com seu estilo humilde e preocupação com os pobres, mas entrou em conflitos internos dentro da própria Igreja Católica ao criticar o capitalismo e adotar um discurso de inclusão da população LGBTQIAPN+.

Período da Igreja

Agora que Francisco morreu a Igreja entra em período de Sé Vacante.

Caberá ao camerlengo, cardeal responsável pela administração dos bens e Tesouro do Vaticano, o governo temporário e a transição de poder.

O cargo é ocupado atualmente pelo irlandês Kevin Joseph Farrell.

Entre outras funções, ele irá organizar o conclave para eleição do novo papa.

*Com informações da Associated Press.

O velório de um papa sempre se torna um evento, até pelo tempo que demora (nove dias). Mas o papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira, 21, buscou no ano passado simplificar esses ritos. E ele será enterrado em um caixão simples de madeira e fora do Vaticano, pela primeira vez em mais de um século.

Francisco renunciou a uma prática secular, segundo a qual o chefe da Igreja é enterrado em três caixões interligados feitos de cipreste, chumbo e carvalho.

Em vez disso, Francisco será enterrado em um único caixão de madeira revestido de zinco.

O uso de uma plataforma elevada na Basílica de São Pedro para o "velório", como aconteceu com os pontífices anteriores, também foi abolido. Os fiéis serão convidados a prestar suas homenagens enquanto o corpo de Francisco ficará dentro do caixão, com a tampa aberta.

Segundo as últimas informações vaticanas, ele optou pelo enterro na Igreja de Santa Maria Maior em Roma, em vez da Basílica de São Pedro, que abriga mais de 90 papas.

A escolha foi por se tratar da igreja que Francisco tradicionalmente frequentava para fazer suas orações em Roma (diocese da qual era, oficialmente, o bispo). Antes dele, Leão XIII, em 1903, havia optado pelo enterro na igreja de São João de Latrão.

As instruções estão no "Ordo Exsequiarum Romani Pontificis", aprovado em 29 de abril de 2024 pelo próprio papa Francisco, que recebeu o primeiro exemplar em 4 de novembro.

"Fez-se necessária uma nova edição - explicou à época o arcebispo Diego Ravelli, Mestre das Celebrações Litúrgicas dos Pontífices - antes de tudo porque o papa Francisco pediu, como ele mesmo declarou em diversas ocasiões, para simplificar e adaptar alguns ritos de forma que a celebração das exéquias do Bispo de Roma expressasse melhor a fé da Igreja em Cristo Ressuscitado", disse. "O rito renovado, ademais, deveria enfatizar ainda mais que o funeral do Romano Pontífice é o de um pastor e discípulo de Cristo e não de uma pessoa poderosa deste mundo."

A razão de não ser enterrado no Vaticano

Francisco declarou seu desejo de ser enterrado fora do Vaticano em 2023. "Quero ser sepultado em Santa Maria Maggiore por causa da minha grande devoção" pela Virgem, confidenciou à jornalista mexicana Valentina Alakraki. A devoção mariana é antiga: então cardeal Bergoglio frequentava a basílica ao lado da estação Termini já quando era arcebispo de Buenos Aires: "Sempre ia lá no domingo de manhã, quando eu estava em Roma."

Voltou ao local uma centena de vezes, após cada uma de suas viagens apostólicas e nas festas litúrgicas marianas. Foi ainda o primeiro lugar em que foi após se tornar papa e que procurou durante a pandemia de covid-19. Curiosamente, trata-se da mesma forte devoção de Santo Inácio de Loyola, fundador dos jesuítas, que ali celebrou sua primeira missa em 1538.

Por fim, o papa consegue deixar o Vaticano, no qual durante mais de uma vez se disse "engaiolado". E, em uma sequência iniciada ao se recusar a ir para o Palácio Apostólico e optou por morar na Hospedaria Santa Marta, quebrou um último "protocolo" de seus antecessores.

O presidente da Argentina, Javier Milei, escreveu nesta segunda-feira, 21, em post na rede X que recebeu com "profunda dor" a notícia da morte do papa Francisco. "Apesar de diferenças que hoje parecem menores, ter podido conhecê-lo em sua bondade e sabedoria foi uma verdadeira honra para mim. Como Presidente, como argentino e, fundamentalmente, como um homem de fé, despeço-me do Santo Padre e me solidarizo com todos que hoje recebem essa triste notícia."

Já o presidente da França, Emmanuel Macron, lamentou na mesma rede pelo falecimento do pontífice. "De Buenos Aires a Roma, o Papa Francisco queria que a Igreja levasse alegria e esperança aos mais pobres. Que unisse os seres humanos entre si e com a natureza. Que essa esperança possa ressuscitar perpetuamente além dele."