Participante expulsa comparece pela primeira vez à final do 'BBB'

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O Big Brother Brasil 24 quebrou tradições ao incluir na sua final participantes que foram expulsos ou desistiram do programa. Wanessa Camargo, expulsa após um incidente de agressão, e a influenciadora digital Vanessa Lopes, que desistiu do reality, participaram do evento final desta edição.

Historicamente, participantes que deixaram o programa de maneira controversa não eram convidados para a final.

Exemplos incluem Tiago Abravanel, que desistiu na edição de 2022, e os participantes expulsos MC Guimê e Cara de Sapato, ambos envolvidos em casos de importunação sexual.

Outros desistentes notórios como Dilsinho "Mad Max", da edição de 2003, e Kleber Bambam, da edição de 2013, também não participaram do programa de encerramento após suas saídas.

A decisão de incluir Vanessa Lopes e Wanessa Camargo na final de 2024 sinaliza uma possível mudança na abordagem do programa em relação a ex-participantes.

Em 2021, Lucas Penteado participou da final após sua desistência, marcando um precedente para a inclusão de participantes que deixaram o programa sob circunstâncias extraordinárias.

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O dono de um bar, de 34 anos, e outras duas pessoas foram baleadas na Rua Maria Borba, na Vila Buarque, região central de São Paulo, por volta da 1h da madrugada deste sábado, 12. O dono do estabelecimento não resistiu. As outras vítimas sobreviventes foram socorridas e levadas para hospitais na região.

O criminoso fugiu antes da chegada da Polícia.

"Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, ao chegar no endereço indicado, receberam a informação de que três homens haviam sido baleados por um criminoso que fugiu em seguida", afirma a Secretaria de Segurança Pública.

A Polícia Civil investiga o caso e solicitou exames periciais ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal (IML).

O caso foi registrado como homicídio e tentativa de homicídio no 78º DP (Jardins).

A Justiça de São Paulo concedeu uma liminar e suspendeu, na tarde de ontem (11), uma audiência pública convocada pelo Estado para a próxima segunda-feira (14), na qual pretendia discutir a venda de 35 áreas de pesquisa agropecuária. O pedido de suspensão partiu da Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC). A entidade argumenta que a Constituição do Estado exige que o Poder Legislativo seja consultado sobre eventual projeto de venda de áreas de pesquisa.

"Ao menos em sede preliminar, não consta que o Poder Legislativo tenha aprovado o pedido de alienação proposto pelo Poder Executivo", anotou a juíza Gilsa Elena Rios ao conceder a medida, que cabe recurso, informou a APqC, em comunicado.

A convocação para a audiência pública ocorreu no último dia 8 de abril, por meio do Diário Oficial do Estado. Na publicação, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) também apresenta, sem detalhes, uma lista de imóveis públicos usados para a pesquisa.

"Nenhum estudo foi apresentado pelo governo sobre os impactados de uma decisão radical como esta, tanto para o meio ambiente, já que estas fazendas abrigam remanescentes de mata nativa, e muito menos para a pesquisa científica", afirmiu na nota a presidente da APqC, Helena Dutra Lutgens.

Entre as propriedades afetadas pela medida do Estado está a Fazenda Experimental que fica na Estância Turística de São Roque e é referência em agroecologia. Nela foram cultivadas variedades de cebola e uvas orgânicas, melhoramentos da alcachofra, além do monitoramento da água para o cinturão verde de São Paulo.

Outra unidade na lista é a Fazenda Santa Elisa, que faz parte do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), onde são realizados estudos com a macaúba.

"No cenário atual de mudanças climáticas e da necessidade de descarbonização da economia, sobretudo do setor dos biocombustíveis, como SAF (combustível de aviação) e biodiesel, o IAC, assim como grandes grupos econômicos, vem trabalhando especialmente na construção da cadeia de produção de óleo vegetal a partir dessa palmeira chamada macaúba. São estudos que geram valor ao Estado, estimulam a economia e promovem a sustentabilidade", reforça Lutgens.

Segundo a APqC, as pesquisas com a palmeira estão técnicas na área que correm o risco de serem vendidas, prejudicando a produção de conhecimento que pode levar a uma cultivar capaz de escalar a produção de macaúba, hoje ainda na casa de dez mil hectares.

"O IAC, em parceria com a Apta Regional, está lançando nos próximos três anos a primeira cultivar brasileira de macaúba para plantio em escala, algo que só é possível graças às pesquisas realizadas nestas fazendas, e o estudo para que isso aconteça está concentrado justamente na área que o Estado quer vender", destaca o presidente da APqC.

A mesma área de Santa Elisa também abrigou parte do maior banco de germoplasma de café do Brasil e um dos maiores do mundo.

Liminar

Na decisão, a juíza também pontua que "falta claro quanto a identificação das áreas afetadas, isso é, se a alienação será total ou parcial; como foi realizado o cálculo para fixar o preço de venda; como será a preservação de toda produção científica dos institutos afetados; qual estudo econômico realizado que ensejou a alienação e se as áreas envolvidas estão sob regime de proteção permanente".

A liminar também cita o local escolhido pela SAA para realizar a audiência, que teria capacidade para abrigar 150 pessoas, "enquanto a comunidade científica é composta por mais de 600 membros, que foram convocados para participarem da audiência pública".

A Justiça determina, ainda, que, na contestação, o Estado apresente autorização do Legislativo para a venda, além de "especificar as áreas afetadas com a extensão, mapas e respectivas divisas; se a alienação será total ou parcial; como foi realizado o cálculo para fixar preço de venda; como será a preservação de toda a produção científica dos institutos afetados; qual estudo econômico realizado que ensejou a alienação e se as áreas envolvidas estão sob regime de proteção permanente."

Neste sábado, 12, na véspera do Domingo de Ramos e do início da Semana Santa, o Papa Francisco visitou a Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, para rezar diante da imagem sagrada da Virgem Maria, Salus Populi Romani. Esta é uma das poucas aparições do papa após se recuperar de uma pneumonia bilateral.

O pontífice de 88 anos passou mais de cinco semanas no Hospital Gemelli, em Roma, para o tratamento. Apesar da alta, ele continua debilitado pela doença e reduziu drasticamente suas atividades. Os médicos disseram que Francisco deveria permanecer em repouso por dois meses para sua recuperação.

A primeira aparição pública aconteceu na missa do Jubileu dos Enfermos, na Praça São Pedro, no Vaticano, onde, de sua cadeira de rodas, saudou os fiéis.

Contrariando as recomendações médicas, ele recebeu a visita do rei Charles III e da rainha Camilla na última quarta-feira, 9. Um porta-voz do Palácio de Buckingham disse que "suas majestades estavam encantadas pelo papa estar suficientemente bem para recebê-los e por poder expressar seus melhores votos pessoalmente".

De acordo com o Vaticano, o estado de saúde do pontífice é estável. Francisco continua se recuperando em sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano. Até o momento, porém, a Santa Sé afirma que ainda é cedo para especular sobre a participação do papa nas cerimônias da Semana Santa.