Ney Matogrosso anuncia show no Allianz Parque: 'Tenho ginga para dar e vender'

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Ney Matogrosso fará em São Paulo um show no Allianz Parque, a Arena do Palmeiras, com sua nova turnê Bloco na Rua - Ginga pra Dar & Vender, no dia 10 de agosto. Com sucessos como Jardins da Babilônia (Rita Lee) e O Beco (Os Paralamas do Sucesso) sendo revisitados na voz do cantor, a turnê é anunciada como uma das maiores de sua carreira.

Com produção da 30e, o espetáculo foi anunciado no Love Cabaret pelo próprio cantor, na quinta-feira, 25, "Vou fazer um show em São Paulo, no dia 10 de agosto, no Allianz Parque, com [a turnê] Bloco na Rua, numa nova roupagem, numa nova versão. Ele já foi mudando com o tempo e agora é outro", disse Ney durante o evento.

E afirmou em comunicado à imprensa: "Tenho acompanhado de perto todas as movimentações do mercado da música, vejo grupos se reunindo e bandas se despedindo dos palco também. Mas, hoje, aos 82 anos, o meu recado é outro: tenho ginga para dar e vender."

Serviço

Data: 10 de agosto de 2024

Local: Allianz Parque

Classificação Etária: 16 anos. Menores de 16 anos somente acompanhados dos pais ou do responsável legal. Não é permitida a entrada de menores de 0 a 5 anos

Início das vendas: 26 de abril, 14 horas (online) e às 14 horas na bilheteria oficial

Bilheteria online pela Eventim

Bilheteria oficial: Allianz Parque, Rua Palestra Itália, 200, Portão A, Perdizes, São Paulo/SP

Funcionamento: Terça a sábado das 10h às 17h | *Não há funcionamento em feriados, emendas de feriados, dias de jogos ou em dias de eventos de outras empresas

Preço dos ingressos de Bloco na Rua - Ginga para Dar e Vender

Cadeira superior: R$ 100 (ingresso social*)

Cadeira Inferior Sul: R$ 110 (meia-entrada legal) | R$ 220 (inteira)

Camarote: R$ 220 (inteira) Pista: R$ 125 (meia-entrada legal) | R$ 250 (inteira)

Cadeira Inferior Leste e Oeste: R$ 145 (meia-entrada legal) | R$ 290 (inteira)

Pista VIP: R$ 175 (meia-entrada legal) | R$ 350 (inteira)

*Ingresso Social: valor reduzido com a doação de 1kg de alimento não perecível no dia do evento. Disponível para qualquer pessoa.

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A brasileira Bianca Fraccalvieri foi a responsável pela leitura em português da Oração Universal, também conhecida como Oração dos Fiéis ou Preces, durante a missa de funeral do papa Francisco neste sábado, 26.

A cerimônia teve início às 10h no horário local (5h no horário de Brasília) e foi comandada pelo cardeal italiano Giovanni Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais.

Após a leitura do evangelho, as orações universais são feitas em seis línguas diferentes. A terceira leitura, em português, foi feita por Bianca, que é jornalista e coordena as redes sociais do Vaticano.

Bianca também estava à frente de uma equipe de brasileiros totalmente dedicada aos detalhes finais do funeral do papa.

Ela conviveu por muitos anos com Francisco e foi convidada pelo Santo Padre para fazer leituras religiosas nos encontros semanais do papa com funcionários do Vaticano.

No site Vatican News, que transmite as notícias oficiais da Igreja e do país, é possível encontrar matérias feitas pela jornalista.

O funeral do papa Francisco ocorreu neste sábado, 26, em uma cerimônia repleta de significados. Antes de ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, o corpo do papa foi abençoado durante uma missa na Praça de São Pedro.

Durante a celebração, alguns rituais da fé católica chamaram atenção, como orações em latim e grego, a comunhão para todos os fiéis da praça, entre outros.

O padre José Eduardo de Oliveira e Silva, doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade da Santa Cruz (Roma), explica alguns símbolos que apareceram na cerimônia deste sábado.

Homilia

A "homilia" é o momento em que o sacerdote passa a mensagem pregada durante a missa. A palavra vem do grego e significa "conversa". É quando o sacerdote fala sobre o Evangelho e aborda outros aspectos da palavra de Deus.

Na homilia, o cardeal Giovanni Battista Re, que rezou a missa, destacou o perfil conciliador do pontífice e destacou que Francisco foi um papa "junto do povo" e "atento aos sinais de seu tempo".

Battista Re é o decano do Colégio dos Cardeais. Perto do altar ficaram 220 cardeais e 750 bispos, além de aproximadamente 4 mil padres.

"São inúmeros os seus gestos e exortações a favor dos refugiados e deslocados. Constante foi também a sua insistência em agir a favor dos pobres", disse o cardeal na homilia, citando ainda a frase do papa: "Construir pontes e não muros".

Orações em latim

Latim é a língua universal da Igreja. Segundo o padre José Eduardo, quando há fiéis de diversas origens, a missa é celebrada em latim, que é "a língua litúrgica comum de todos os católicos".

Antes do início do rito da comunhão, o sacerdote inicia a reza do Pai Nosso, que é a principal oração da fé católica, conhecida como "a oração que Jesus nos ensinou".

"O Pai Nosso é sempre rezado no início do Rito da Comunhão, como expressão da nossa filiação divina em Cristo", explica o padre José Eduardo.

Comunhão

O sacramento da comunhão é um momento-chave da missa. Para os católicos, a hóstia consagrada é o próprio corpo de Cristo, entregue como "alimento de vida eterna" e um instrumento de remissão dos pecados.

Neste sábado, a comunhão foi distribuída para todos os fiéis que acompanhavam a missa em homenagem ao papa na Praça de São Pedro. O momento foi um dos mais emocionantes da celebração.

"Para a Igreja, depois da Consagração, o pão se converte na carne do Senhor", explica o Padre José Eduardo.

Ladainha

A ladainha é um momento da missa no qual o sacerdote pede a intercessão aos santos pela alma do papa Francisco.

Na oração do "Credo" há uma passagem que explica esse momento. Um dos versos ditos é "creio na comunhão dos Santos", isso significa que a fé católica acredita que há uma comunhão entre a chamada "Igreja militante" -a que está neste mundo-, a "Igreja padecente" - que reúne as almas do purgatório -, e a "Igreja triunfante"- que congrega os santos que estão no céu.

"Portanto, no caso, a Igreja militante intercede junto à Igreja triunfante pelo Papa, presumindo que ele possa estar na Igreja padecente, com as almas em purificação. É claro que não temos certeza de onde ele está e, justamente por isso, rezamos por sua alma", explica o padre José Eduardo de Oliveira e Silva.

Ofício de defuntos

O "Ofício de defuntos" é o conjunto das orações que a Igreja faz pelos fiéis falecidos. Nesse momento, patriarcas da Igreja Católica no Oriente também se apresentaram e ficaram junto ao caixão para rezar pelo pontífice, quando é feita a oração da liturgia bizantina e o coro canta em grego.

Como explica o padre José Eduardo:

"No caso, como o papa é o pastor de toda a Igreja, a qual tem, no dizer de S. João Paulo II, dois pulmões: Oriente e Ocidente, são feitas duas orações, em latim e em grego, para representar a unidade de toda a Igreja, órfã, diante do corpo de seu pai terreno".

Responsório

O "responsório" é um tipo de oração, um cântico, na qual o sacerdote diz um verso e os fiéis respondem com outro.

No ritual das "exéquias", ou seja, do sepultamento, é feita a oração responsória pelo defunto. A própria palavra "exéquias" vem do latim e significa "acompanhar". Nesse momento, o corpo é borrifado com água benta e incensado.

"Com esse rito, a Igreja professa a fé na ressurreição da carne: no final dos tempos, os nossos corpos ressurgirão com Cristo glorioso", diz o padre José Eduardo.

O rito das exéquias é considerado sagrado pela Igreja. Durante esse rito, o corpo do papa foi incensado e benzido por um dos patriarcas.

"A água é em recordação do batismo. E o incenso representa as nossas orações por aquela alma, orações que sobem perfumadas para o céu", explica o padre.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse desejar que o próximo papa seja igual a Francisco, pontífice enterrado neste sábado, 26. "Quisera Deus que o próximo papa fosse igual a ele, com o mesmo coração dele, os mesmos compromissos religiosos dele, com os mesmos compromissos com o combate à desigualdade", disse Lula em Roma, onde acompanha o funeral de Francisco.

Lula disse ainda ter "um apreço muito grande pelo comportamento como homem, como religioso" de Francisco, e afirmou que o acompanhamento do cortejo fúnebre "foi uma dívida que nós pagamos a um homem que prestou serviços à humanidade".

A comitiva do presidente em Roma contou com a presença de quatro ministros de Estado, dos chefes dos Três Poderes e dez parlamentares. Além deles, participaram do ato a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e o embaixador Celso Amorim, assessor-chefe da assessoria especial da Presidência da República.

Em nota de pesar pelo falecimento de Francisco, Lula já havia dito que o papa foi uma "voz de respeito e acolhimento ao próximo". "O Papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos", disse o presidente, que decretou um luto oficial no País de sete dias como homenagem ao pontífice.

Em Roma, Lula também comentou sobre o encontro entre Donald Trump e Volodmir Zelenski. Os presidentes dos Estados Unidos e Ucrânia, respectivamente, se reuniram na manhã deste sábado antes do início do funeral. O petista criticou os chefes de Estado pela falta de consenso a uma solução de paz e defendeu mais negociações para a resolução do conflito provocado pela invasão da Rússia à Ucrânia.

"O Brasil continua teimando que a solução é a gente fazer com que os dois sentem na mesa de negociação e encontrem uma solução não só para Ucrânia e para Rússia, mas também para a violência que Israel comete contra a Faixa de Gaza", afirmou Lula.