Após show de Madonna, praia de Copacabana amanhece limpa e tem 'caçadores' de objetos perdidos

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Menos de seis horas após o fim do show de Madonna em Copacabana, a praia e as ruas próximas à orla da zona sul amanheceram limpas. Nem parecia que na noite de sábado multidão estimada em 1,6 milhão de pessoas - segundo números da Riotur - havia estado na praia para o show da rainha do pop.

Na areia, por volta de 6h30 da manhã, o movimento era dividido por alguns frequentadores habituais que caminhavam à beira-mar, pessoas com detectores de metais em busca de objetos perdidos (principalmente aqueles de mais valor, como joias) - a reportagem do Estadão viu quatro na área próxima ao palco - e algumas centenas de fãs da cantora que decidiram passar a noite por lá mesmo.

"Viemos de Acari (bairro da zona norte carioca) para o show e decidimos ficar aqui na praia até o final de hoje (domingo), ou pelo menos enquanto o dinheiro for suficiente", contou Fernanda Oliveira, de 38 anos. Ela estava na praia com a filha, Hillary, e a amiga da garota, Yasmin Vital, ambas de 15 anos.

Fernanda contou que gostou bastante do show, mas disse que se sentiu insegura e reclamou da falta de informações. "Chegamos por volta das 21h e o acesso do metrô Cardeal Arcoverde já estava fechado. Descemos na Siqueira Campos e, na hora de passar pelo bloqueio, disseram que não podíamos entrar com garrafa de vidro. Eu não sabia. E quando estávamos lá um casal chegou e contou ao policial que havia sido assaltado", relatou.

Por volta de meia-noite, o perfil oficial da Polícia Militar do Rio de Janeiro na rede social X informou ter apreendido "161 objetos perfurocortantes nos diversos pontos de bloqueio e revista de Copacabana". Na imagem, é possível ver tesouras, facas, estiletes e até mesmo um facão.

Os bloqueios nas ruas que dão acesso à avenida Atlântica, que fica em frente à orla, começou ainda no meio da tarde de sábado. Por volta de 21h30, contudo, alguns deles foram desfeitos devido ao grande contingente de pessoas que ainda não havia chegado à praia. O show estava marcado para iniciar às 21h45, mas começou com cerca de uma hora de atraso.

Hillary afirmou que teve uma bolsa térmica com garrafas d'água e comida furtada quase ao final do show. Ela disse ainda ter visto um arrastão - nas redes sociais, vídeos mostram uma correria em ruas próximas à orla, mas não é possível afirmar que se tratasse de um grupo praticando algum delito.

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A Corregedoria da Polícia Militar do Pará investiga mensagens que debocham da morte do papa Francisco nesta segunda-feira, 21. Prints, que teriam sido tirados de um grupo de WhatsApp de policiais militares do Pará, mostram mensagens se referindo ao papa como "comunista" e comemorando "menos um comunista na Terra". Outra mensagem diz: "já vai tarde".

A PM afirma que irá apurar administrativamente para identificar o militar, autor das mensagens, e instaurar processo administrativo.

"A PM ressalta ainda que não compactua com desvios de conduta de agentes", diz o órgão.

A Arquidiocese de Belém, no Pará, informa que não tomou conhecimento prévio do conteúdo e "repudia veementemente qualquer manifestação que vá de encontro aos princípios cristãos, especialmente aquelas que desrespeitam a dignidade da pessoa humana e a memória de líderes religiosos".

"Independentemente da autoria, todo e qualquer ato que incentive o desrespeito, a intolerância ou o ódio está em desacordo com os valores do Evangelho, que nos chama à paz, à caridade e ao respeito mútuo. Reafirmamos nosso compromisso com a promoção da fraternidade, do diálogo e da verdade, especialmente em tempos que exigem união e empatia", afirma a circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no Pará.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou, em coletiva de imprensa concedida após a morte de Francisco, que não enxerga as pautas do pontífice como progressistas, mas sim que elas refletem a "humanidade do Evangelho".

"Sua mensagem eu não diria que é de uma linha progressista, eu diria que sua mensagem é trazer a essência do Evangelho", afirmou o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers.

A assessoria do BNDES esclarece que, na nota publicada às 13h35, a fala da diretora de Sustentabilidade, Tereza Campelo, saiu incompleta. O correto é que os projetos do BNDES não entram no esforço do governo Lula de voltar às bases, ao contrário do que havia sido publicado. Segue o texto corrigido:

O lançamento nesta terça-feira, 22, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, de dois editais denominados BNDES Periferias Fortes é para todo o Brasil. Embora reconheça que a iniciativa tem foco nas regiões Norte e Nordeste, ela não é, de acordo com a diretora Socioambiental do banco, Tereza Campello, uma forma de ajudar o governo do presidente Lula a voltar às bases. Hoje foram lançados dois editais pelos quais serão disponibilizados R$ 35 milhões, sendo R$ 17,5 milhões para o Norte e igual quantia para o Nordeste.

Além destes valores, o banco de fomento lançou um edital para a terceira chamada, no valor de R$ 100 milhões, para instituições cujos projetos apresentados foram selecionados e aprovados pelo BNDES. O banco já vem atuando para apoiar projetos sociais nas periferias, favelas e comunidades desde março de 2024.

"É voltar para as bases. Identificamos que o BNDES tinha uma atuação muito forte com recursos não reembolsáveis para a área ambiental. Então nós temos já uma tradição, se olhar o espectro de trabalho do banco, ele se volta muito para o rural e para o ambiental. Então, se olha a história do banco, todo recurso não reembolsável nosso ou é para essa área ou para uma área bem interessante como a Lei Rouanet, que é para patrimônio histórico, que também é marca do banco. Mas a maior parte da população é urbana", observou Tereza Campello.

O banco, disse a diretora do BNDES, trabalha com alguns fundos grandes, como é o Fundo Amazônia, que está na área rural e viu a necessidade de também fortalecer seu trabalho onde está a maior parte da população brasileira, que é no meio urbano e nas periferias onde o banco tem uma atuação praticamente inexistente.

"Então o banco ousou tomar essa iniciativa. Todo mundo quando olha para o BNDES, olha para um banco voltado para a indústria, voltado para a inovação e a gente está inovando agora, mostrando que a gente pode chegar às periferias. Está ampliando o raio de ação, de atuação que é muito importante para o banco, porque passa a ser também conhecido e reconhecido nesse território", disse a diretora, acrescentando que o BNDES quer mostrar que tem um papel a cumprir nessa camada mais desfavorecida da sociedade, servindo de exemplo para o setor privado, que tem muita coisa a fazer e dar sua contribuição.

Nestes editais, porém, os recursos - vale lembrar que estes programas são voltados para instituições inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) - serão disponibilizados e acessados diretamente junto ao BNDES. Ou, seja, não terão repasses feitos pela rede bancária do setor privado.

"Estamos tratando de recursos não reembolsáveis do banco para essa agenda social. Criamos o BNDES Periferias e nessas chamadas públicas as instituições entram, apresentam projetos, a gente mesmo analisa o projeto, o projeto é aprovado, faz um contrato com o banco. Então não é através de outras instituições. Então, o BNDES Periferias, a gente já está com o processo de seleção da primeira chamada e da segunda, estamos abrindo agora essa terceira chamada que nós anunciamos hoje", disse Tereza Campello, emendando que as grandes novidades são o Periferias Verdes, o BNDES Periferias e que as duas primeiras chamadas foram para organizar a parte mais institucional.

"Então tem o Polos BNDES Periferias, que pode ser usado para construção, pode ser usado para reformas, para ampliação desses espaços que as entidades têm, o Empreendedores, que pode ser usado para capacitação, para qualificação de empreendedores nas periferias e agora o Periferias Verdes, que entra com toda uma agenda climática, uma agenda que pode fazer horta, pode fazer ações de prevenção do ponto de vista de mudanças climáticas, telhado verde, então acho que vai ser uma novidade super importante", disse. As instituições que queiram se inscrever podem apresentar projetos no BNDES até 30 de maio, e depois concorrer diretamente a esses recursos.

A Fundação Pró-Sangue de São Paulo enfrenta uma situação emergencial: o estoque de sangue O negativo está zerado. Outros tipos, como o sangue O positivo e o B negativo, também estão em níveis críticos.

Sem reposição imediata, a entidade afirma que pode haver o cancelamento de cirurgias nas próximas semanas. "Se você tem sangue do tipo O negativo, sua doação é extremamente necessária", reforça em nota.

A fundação possui cinco postos de coleta localizados em São Paulo, Osasco e Barueri. O sangue coletado é direcionado para o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), onde é fracionado e fica aguardando liberação para ser distribuído aos hospitais da rede pública estadual e demais instituições abastecidas pela Pró-Sangue.

Onde doar?

- Posto Clínicas;

- Posto Mandaqui;

- Posto Dante Pazzanese

- Posto Regional de Osasco.

- Posto Barueri

Requisitos para doar

- Estar em boas condições de saúde;

- Pesar no mínimo 50 kg;

- Ter dormido pelo menos 5 horas nas últimas 24 horas;

- Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação);

- Apresentar documento original com foto recente;

- Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita antes dos 60 anos (menores de 18 anos devem apresentar uma autorização; clique para ver os documentos necessários e o formulário).

Mais informações

As doações podem ser agendadas pelo site da fundação. Mais detalhes podem ser consultados na página da instituição ou pelos canais de atendimento: telefone (11) 4573-7800, WhatsApp (11) 9-9152-7653 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..