O que a imprensa internacional falou sobre show da Madonna no Rio?

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O show de Madonna na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, neste sábado, 4, foi indiscutivelmente histórico. A cantora cantou para 1,6 milhão de pessoas que se reuniram para assistir ao encerramento da The Celebration Tour, turnê em celebração aos 40 anos de carreira da artista.

O Estadão chamou a apresentação de "megaespetáculo da Broadway que entrou para a história" (leia a crítica aqui), mas o impacto do show também respercutiu na imprensa internacional. Jornais do mundo todo descreveram o espetáculo da artista como "monumental", "histórico" e "épico".

"Uma estrela global, uma cidade de sonho, uma praia lendária". Foi assim que o francês Le Monde resumiu a passagem de Madonna pelo Brasil. A publicação destacou o início da apresentação, em que a cantora apareceu para cantar Nothing Really Matters - "um hino à resiliência", segundo o Le Monde.

O jornal relembrou o grande desafio que a cantora enfrentou logo no início da turnê Celebration. Internada com infecção bacteriana, Madonna teve de adiar o início das apresentações em 2023. "O show carioca serve como encerramento, mas também como uma afronta ao destino", escreveu.

O britânico The Guardian destacou a multidão de 1,6 milhão que acompanhou a artista em Copacabana. "Muitos estavam lá havia horas ou até dias para conseguir um bom lugar, enquanto os fãs mais ricos se ancoravam em dezenas de barcos perto da praia, e as pessoas lotavam os apartamentos à beira-mar", escreveu.

O jornal também citou o calor da cidade e as participações de Anitta, Pabllo Vittar e músicos de escolas de samba durante o show. "Madonna, de 65 anos, esteve no palco por mais de duas horas, apresentando músicas como Like a Prayer, Vogue e Express Yourself", disse a publicação.

Quem aplaudiu a apresentação foi o também britânico Daily Mail, que a descreveu como "histórica" e uma "final épica" para a turnê Celebration. O tabloide deu destaque aos figurinos usados pela artista, dizendo que Madonna "vestiu para impressionar".

"Tecido brilhante com enfeites pendurados nas mangas e conectados na frente para um brilho dramático", escreveu o jornal sobre a roupa usada pela cantora no início da apresentação, quando cantou Nothing Really Matters.

"Seus cabelos estavam repartidos ao meio e desciam sem esforço pelos ombros em ondas leves. Um grande adorno prateado foi colocado no topo de sua cabeça, enfeitado com cristais que brilhavam sob as luzes do palco."

A revista americana Deadline frisou que "Madonna fez história". A publicação relembrou as passagens de outros grandes artistas por Copacabana. "Os Rolling Stones se apresentaram lá para 1,5 milhão de fãs em 2006, e Rod Stewart deu o maior show de rock gratuito da história em 1994, atraindo 4 milhões de pessoas (embora alguns possam ter estado lá para a extravagância anual de fogos de artifício na véspera de Ano Novo). O maior público anterior de Madonna em shows ao vivo foi de 130 mil fãs em Paris em 1987?, descreveu.

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A Polícia Federal prendeu durante os feriados de Páscoa e de Tiradentes - entre os dias 17 e 22 - dez passageiros no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos. Sete foram detidos por tráfico internacional de drogas, dois por contrabando de medicamentos e um já era procurado. No total, foram apreendidos 50,1 quilos de cocaína e oito de THC (Tetrahidrocanabinol, principal composto psicoativo da Cannabis). A Receita Federal confiscou 200 canetas de medicamento para diabetes.

Três passageiros, que embarcariam para a França, foram flagrados com cápsulas de cocaína no estômago. Por causa do risco à saúde, eles foram encaminhados ao Hospital Geral de Guarulhos, onde permanecerão sob custódia da Polícia Penal do Estado de São Paulo até a expulsão total das cápsulas e liberação médica.

Outros quatro suspeitos transportavam cocaína escondida em fundos falsos de malas e engomada em roupas. A droga tinha como destino a França, Etiópia e Portugal.

Uma passageira, que desembarcou de um voo do Catar, foi flagrada com 8 quilos de THC dentro da mala.

As canetas para diabéticos estavam de posse de dois brasileiros que chegaram de Londres.

Todos os detidos foram levados para a Delegacia da PF no aeroporto. Eles serão apresentados à Justiça Federal e deverão responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas e contrabando.

As últimas horas do papa Francisco, que morreu nessa segunda-feira, 21, foram acompanhadas por Massimiliano Strappetti, enfermeiro e fiel assistente pessoal de saúde do líder da Igreja Católica. Foi ele que, nos momentos mais difíceis do pontífice durante a última internação no Hospital Gemelli, entre fevereiro e março, pediu aos médicos que não desistissem do pontífice.

"Obrigado por me trazer de volta à praça (de São Pedro)", disse ele ao seu enfermeiro por incentivá-lo a ter um último encontro com a multidão a bordo do papamóvel no domingo de Páscoa, 20, horas antes de sua morte.

Entre as últimas palavras do papa, segundo a Santa Sé, está a de agradecimento a quem, durante esse período de doença e muito antes, cuidou dele. Strappetti, o enfermeiro que - como Francisco disse uma vez - salvou sua vida ao sugerir que ele se submetesse a uma cirurgia de cólon. O pontífice, então, nomeou seu assistente pessoal de saúde em 2022, de acordo com o Vaticano.

O portal oficial da Santa Sé publicou nesta terça-feira, 22, as palavras que o pontífice dirigiu ao seu fiel enfermeiro pessoal, naquele momento.

Após a tradicional bênção "urbi et orbi" da sacada da basílica de São Pedro, Francisco fez um passeio inesperado a bordo do papamóvel entre os milhares de fiéis reunidos para celebrar a Páscoa.

Mas antes do trajeto, perguntou ao seu enfermeiro: "Acredita que eu posso fazer?" Strappetti o tranquilizou e o papa percorreu durante quase 15 minutos a praça, abençoando vários bebês no caminho.

Ele esteve ao lado do papa durante todos os 38 dias de internação no Hospital Gemelli e vinte e quatro horas por dia durante sua convalescença na Casa Santa Marta.

"No dia anterior, eles foram à Basílica de São Pedro para rever o "percurso" a ser feito no dia seguinte, quando Francisco apareceria do balcão central da basílica", acrescentou a Santa Sé.

'Tente de tudo, não desista'

Em 25 de março, o médico Sergio Alfieri, chefe da equipe responsável por Francisco no Hospital Gemelli, em Roma, revelou detalhes sobre o momento mais crítico da internação, em entrevista ao jornal italiano Corriere Della Sera. Segundo ele, foi cogitado suspender o tratamento e deixar Francisco morrer, uma vez que ele vinha sofrendo bastante.

Alfieri também explicou, na ocasião, que o papa delegou as decisões a seu assistente pessoal, em quem sempre teve total confiança. "Strappetti nos disse: tente de tudo, não desista e ninguém desistiu", revelou Alfieri.

O Projeto de Lei 4608/24 permite que as instituições de ensino, públicas e privadas, reprovem alunos caso apresentem comportamento considerado inadequado, independentemente do desempenho acadêmico. 

Pelo texto em análise na Câmara dos Deputados, o mau comportamento será definido como ações que violem as normas internas da escola, incluindo, mas não se limitando a: desrespeito a professores e funcionários, violência física ou verbal e práticas que prejudiquem o ambiente escolar. 

Ainda segundo a proposta, a  reprovação por mau comportamento deverá ser acompanhada de um processo educativo, incluindo a participação dos responsáveis legais e a elaboração de um plano de intervenção para a melhoria do comportamento do aluno. 

Conselho escolar
Além disso, o projeto prevê que a decisão de reprovação seja aprovada pelo conselho escolar, que será composto por professores, representantes dos pais e alunos, e deverá considerar a gravidade das ações e o histórico de comportamento do aluno. 

As instituições de ensino deverão manter registros de todas as ocorrências de mau comportamento e das intervenções realizadas, assegurando transparência e responsabilização.

Convivência em sociedade
Autor da proposta, o deputado Dr. Fernando Máximo (União-RO) afirma que “o comportamento adequado em sala de aula e nas dependências escolares é parte essencial do processo educativo, pois contribui para a construção de cidadãos comprometidos com a convivência em sociedade”. 

“Para reforçar esta visão, inspiramo-nos na legislação italiana, que permite a reprovação de alunos em função de comportamentos inadequados, mesmo quando apresentam bom desempenho acadêmico”, disse.

Próximos passos
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, tem que ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias