Davi opina sobre a perda de seguidores pós-BBB: 'Um pouco de racismo'

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Após ver seu nome envolvido em diversas confusões, Davi está finalmente podendo aproveitar o seu pós-BBB ao lado de sua família. Desde que ganhou o grande prêmio de mais de R$ 3 milhões, o campeão da vigésima quarta edição do reality se tornou alvo de críticas do público, em diferentes assuntos, entre eles, o término com Mani Reggo e a falta de transparência na doação de dinheiro para as vítimas da tragédia do Rio Grande do Sul. O ex-BBB perdeu um número significativo de seguidores nas redes sociais.

 

Em uma recente entrevista ao site Extra, Davi comentou todas essas mudanças em sua vida após o fim do programa: "Sou humano também, preciso de descanso. As pessoas queriam que da noite para o dia eu já cumprisse tudo o que eu disse que sonhava no BBB. Há tempo para tudo. Estou vivendo um momento crítico nas redes sociais, mas estou lidando com paciência, tranquilidade e tendo controle emocional para lidar com tudo", iniciou ele.

 

Perda de seguidores e cobrança nas redes

 

O ex-brother deu sua opinião sobre a perda repentina de seguidores: "Tem um pouco de racismo aí. Muitas pessoas não conseguem ver um pobre, preto, da periferia, crescendo na vida. Por isso, tento lidar com a explosão da internet com cautela. Já fiquei um pouco abalado pela perda de seguidores, penso na minha imagem, mas agora estou lidando com tranquilidade. As pessoas que gostam de mim, ficarão por lá. E quem não gosta, vai parar de seguir mesmo. Quem não quiser continuar, tudo bem. Estou em paz."

 

O baiano ainda contou que diariamente é cobrado sobre o sonho de cursar medicina, algo que ele sempre falava durante o confinamento. "Eu ainda preciso conhecer a faculdade, fazer o vestibular... Mesmo com a bolsa, tem todo um processo que eu preciso passar, como todo mundo. Isso vai ficar para o ano que vem. Quero aproveitar, primeiro, o que o 'Big Brother' está me proporcionando", relatou.

 

Tragédia no Rio Grande do Sul

 

Ainda durante o bate-papo, ele explicou como foi feita a sua ajuda para as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. O brother confessou que havia usado dinheiro da doação de seus seguidores para ir até o estado e chegou a fazer uma prestação de contas em suas redes sociais, mas em seguida apagou o post.

 

"Eu me emocionei muito lá. As pessoas estavam me criticando, mas eu estava dando apoio, vi de perto as pessoas me pedindo ajuda, salvei vidas. É claro que tenho que prestar contas. Não só para as pessoas, mas também para a Receita Federal. Mas peguei as críticas construtivas e as transformo em algo positivo para o meu dia a dia."

 

Vida de solteiro

 

Davi ainda contou como está a vida de solteiro após terminar seu relacionamento com Mani Reggo. Recentemente, o ex-brother deu o que falar na web ao publicar duas taças de drink em um restaurante, mas não marcar, nem mostrar a cara de quem o acompanhava.

 

O post aguçou a curiosidade da web, mas Davi confessou que ainda se surpreende com o interesse dos fãs em sua vida pessoal: "Qualquer coisinha que posto já vai parar em vários lugares. Mas estou conseguindo me divertir do meu jeito [...] Estou vivendo em off".

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Na véspera da data em que Isabella Nardoni completaria 23 anos de idade, Ana Carolina Oliveira compartilhou nas redes sociais as lembranças que guarda da filha em uma caixa, como fotos, brinquedos e sapatos de bebê. Isabella foi morta aos 5 anos pelo pai, Alexandre Nardoni, e pela madrasta, Anna Carolina Jatobá, em 2008.

Hoje vereadora de São Paulo pelo Podemos, Oliveira também publicou um vídeo em homenagem à filha: "Eu guardo tudo de você com tanto carinho, suas fotos, seus desenhos, suas cartinhas. Às vezes fecho os olhos e consigo sentir você aqui comigo", disse.

Ela diz imaginar como a filha estaria hoje, se estaria na faculdade, se teria um amor e como seria a relação com os irmãos mais novos. "Daria tudo pra viver mais um aniversário com você", disse no vídeo.

Relembre o crime e desdobramentos

Isabella teria sido jogada da janela do 6º andar do prédio na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, onde moravam o pai e a madrasta. Ambos foram condenados em 2010 - ele, a 31 anos e 1 mês, ela, a 26 anos e 8 meses de prisão - mas já se encontravam presos desde 2008, quando ocorreu o crime. O caso teve grande repercussão nacional.

Alexandre Nardoni está em regime aberto desde maio do ano passado, cumprindo o restante da pena em liberdade. Ele teve concedida a progressão para o regime aberto depois de ficar preso por 16 anos. Já Anna Carolina Jatobá cumpriu 15 anos de pena e foi solta em 2023, também em progressão para o regime aberto.

Ana Carolina Oliveira foi a segunda vereadora mais votada da cidade nas eleições municipais de 2024. Seus projetos em tramitação na Câmara de São Paulo são voltados à proteção de mulheres, crianças e adolescentes e pessoas com deficiência contra a violência, mas nenhuma proposta ainda foi aprovada.

Uma adolescente de 17 anos foi esfaqueada dentro de sua casa, em Sorocaba, interior paulista, pelo namorado, também de 17 anos. O crime ocorreu na noite de quinta-feira, 17.

O próprio jovem chamou a Polícia Militar após o ato, confessando o crime. Ele foi encaminhado à Fundação Casa e permanece à disposição da Justiça.

A Polícia Civil investiga o caso. A perícia foi solicitada ao local e o caso foi registrado como feminicídio na Delegacia de Plantão de Sorocaba.

Em 2024, o Brasil registrou 1.450 feminicídios, uma redução de 5% em relação a 2023, segundo dados do Ministério da Justiça. No Estado de São Paulo, porém, houve recorde de casos de homicídios de mulheres por razões de gênero no último ano - foram mais de 250.

O advogado Juliano Bento Rodrigues Girau foi morto a tiros durante um assalto na madrugada deste sábado, 19, na orla da Praia Grande, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Um amigo da vítima também foi baleado.

Ao menos um dos quatro suspeitos de participação no crime foi detido pela manhã. A Polícia Civil faz buscas pelos demais envolvidos.

Morador de São Gonçalo do Sapucaí (MG), o advogado estava no litoral paulista a passeio, junto com dois amigos. O crime teria ocorrido quando o grupo saiu de uma festa realizada na beira da praia, momento em que foi abordado por quatro homens encapuzados.

O caso foi registrado como latrocínio na Delegacia de Ubatuba. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), um terceiro amigo da vítima não se feriu e prestou depoimento à polícia.

"Os criminosos levaram celulares, carteiras e joias das vítimas", apontou em nota. "As investigações seguem em andamento para identificar e localizar os responsáveis pelo crime", finalizou.

Câmeras de segurança captaram o momento do crime, ocorrido pouco antes das 4 horas da madrugada. Nas imagens, o advogado e seus amigos são abordados por quatro homens encapuzados enquanto ainda estavam na faixa de areia.

Nas redes sociais, um dos amigos do advogado havia postado imagens das cerca de 12 horas de viagem de carro até Ubatuba. Guirau era formado em Direito pela Faculdade de Direito de Varginha (Fadiva), mas residia em São Gonçalo do Sapucaí, município do sul mineiro localizado a menos de 300 quilômetros de Ubatuba.

Prefeitura e OAB lamentam crime: 'Profissional íntegro'

A subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Gonçalo do Sapucaí se manifestou nas redes sociais: "Sua dedicação e compromisso com a Justiça sempre será lembrada com respeito e gratidão". "Manifestamos nosso repúdio pelo crime brutal que levou a morte do advogado da nossa subseção e que as medidas sejam tomadas para uma célere investigação", acrescentou.

A Prefeitura de São Gonçalo do Sapucaí também lamentou o caso em nota veiculada nas redes sociais. "Profissional íntegro, Dr. Juliano dedicou sua vida ao exercício da Justiça com ética, competência e respeito ao próximo. Sua partida representa uma grande perda não apenas para a advocacia, mas para toda a nossa comunidade", declarou.