Web resgata entrevista 'sincerona' de Luana Piovani nos anos 90

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Internautas resgataram um vídeo da entrevista que Luana Piovani concedeu à Xuxa em 1998 na última semana. Na ocasião, a atriz falava sobre um episódio onde um fã lhe pediu um autógrafo.

 

No vídeo, ela relata a experiência de ir ao PlayCenter, um parque de diversões em São Paulo, já desativado: "O 'semancol' tem que ter sido tomado e o 'desconfiômetro' tem que ser desligado. Cheguei no PlayCenter às 20h e ele fechava às 22h. Queria mais era brincar! Quando estava na fila, eu dava autógrafo, tirava foto... Se estava andando, eu não ia parar, porque eu tinha que sair de uma fila para ir para a outra", diz.

 

A atriz ainda explicou que dava um beijo nos fãs que paravam para conversar com ela e 'saía correndo' para o próximo brinquedo. No mesmo dia, Luana foi parada por uma senhora na praça de alimentação do shopping.

 

Internautas apontarem que a atriz não mudou seus posicionamentos e sua maneira de se comportar.

 

"Uma senhora do meu lado falou o seguinte: 'Olha, eu sei que estou te incomodando, mas você foi muito mal-educada com a minha filha'. Eu olhei e falei: 'Minha senhora, o que é ser mal-educada?'. Ela olhou para a minha cara e falou: 'O que, você vai engrossar, é?'. E eu falei: 'Fazer o quê? Engrossar? Não sou mingau'. E aí ela me deu um empurrão".

 

O trecho viralizou após ela se envolver em uma briga com Neymar motivada pela proposta de emenda à Constituição (PEC) em discussão no Congresso que transfere a responsabilidade de construções à beira-mar para a iniciativa privada, algo que seria defendido pelo jogador.

 

Entenda a briga entre Luana Piovani e Neymar

 

Nesta semana, Luana Piovani e Neymar vêm trocando ofensas nas redes sociais com xingamentos como "péssimo pai" e "louca". O motivo é uma proposta de emenda à Constituição (PEC) em discussão no Congresso que transfere a responsabilidade de construções à beira-mar para a iniciativa privada.

 

A proposta, rotulada com "privatização das praias", foi aprovada na câmara e aguarda votação no Senado.

 

Na quinta-feira (30), a atriz publicou vídeos nas redes pedindo que as pessoas fossem contrárias a PEC. A iniciativa foi acompanhada por instituições ambientais.

 

"Lembrá-los que todos têm que votar contra a privatização das praias. É, senhoras e senhores, 2024 e a gente já chegou nesse lugar. Lembra que eu falei que é difícil ser cidadã no Brasil. É a mesma coisa, é o que eu estou querendo dizer. Como é que a gente tem que batalhar por não privatizar praia?", afirmou no Instagram.

 

 

Mas como Neymar se envolveu em polêmica?

 

Na semana passada, Neymar anunciou uma parceria com uma incorporadora para a criação de um projeto anunciado como "Caribe brasileiro", com imóveis de alto padrão em uma área de 100 quilômetros entre os litorais de Pernambuco e Alagoas.

 

Após a aprovação da PEC, o vídeo foi resgatado nas redes sociais para demonstrar quem será beneficiado, caso haja mudança na regra atual.

 

Piovani chamou Neymar de 'péssimo cidadão'

 

Piovani criticou o empreendimento do jogador. "Ele é um péssimo cidadão, péssimo exemplo como pai e péssimo exemplo como homem, como marido, como companheiro, péssimo!", disse Piovani nas redes.

 

Neymar rebate

 

Na quinta, 30, Neymar também gravou um vídeo em resposta a atriz no qual a chama de "louca".

 

"Acho que soltaram a porta do hospício e soltou uma louca que não solta o meu nome da boca", disse. "Quer ser famosa, filha? Seu tempo já foi."

 

Depois, Neymar publicou no X (antigo Twitter) uma nota em que alega não ter relação entre a construção no litoral nordestino com a PEC.

 

Nesta sexta, 31, Piovani contra-atacou. "Sei que estão todos esperando a gostosa aqui responder o sem vocabulário e limítrofe. Contra fatos não há argumentos. Então, vou seguir chique daqui, criando meus filhos, fazendo meu esporte e criando meu stand up (olha que assunto bom pra virar piada)", afirmou no stories.

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O advogado Juliano Bento Rodrigues Girau foi morto a tiros durante um assalto na madrugada deste sábado, 19, na orla da Praia Grande, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Um amigo da vítima também foi baleado.

Ao menos um dos quatro suspeitos de participação no crime foi detido pela manhã. A Polícia Civil faz buscas pelos demais envolvidos.

Morador de São Gonçalo do Sapucaí (MG), o advogado estava no litoral paulista a passeio, junto com dois amigos. O crime teria ocorrido quando o grupo saiu de uma festa realizada na beira da praia, momento em que foi abordado por quatro homens encapuzados.

O caso foi registrado como latrocínio na Delegacia de Ubatuba. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), um terceiro amigo da vítima não se feriu e prestou depoimento à polícia.

"Os criminosos levaram celulares, carteiras e joias das vítimas", apontou em nota. "As investigações seguem em andamento para identificar e localizar os responsáveis pelo crime", finalizou.

Câmeras de segurança captaram o momento do crime, ocorrido pouco antes das 4 horas da madrugada. Nas imagens, o advogado e seus amigos são abordados por quatro homens encapuzados enquanto ainda estavam na faixa de areia.

Nas redes sociais, um dos amigos do advogado havia postado imagens das cerca de 12 horas de viagem de carro até Ubatuba. Guirau era formado em Direito pela Faculdade de Direito de Varginha (Fadiva), mas residia em São Gonçalo do Sapucaí, município do sul mineiro localizado a menos de 300 quilômetros de Ubatuba.

Prefeitura e OAB lamentam crime: 'Profissional íntegro'

A subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Gonçalo do Sapucaí se manifestou nas redes sociais: "Sua dedicação e compromisso com a Justiça sempre será lembrada com respeito e gratidão". "Manifestamos nosso repúdio pelo crime brutal que levou a morte do advogado da nossa subseção e que as medidas sejam tomadas para uma célere investigação", acrescentou.

A Prefeitura de São Gonçalo do Sapucaí também lamentou o caso em nota veiculada nas redes sociais. "Profissional íntegro, Dr. Juliano dedicou sua vida ao exercício da Justiça com ética, competência e respeito ao próximo. Sua partida representa uma grande perda não apenas para a advocacia, mas para toda a nossa comunidade", declarou.

O agricultor e líder do assentamento Virola-Jatobá Ronilson de Jesus Santos foi morto a tiros na sexta-feira, 18, no quintal de sua casa no interior do Pará, no município de Anapu. A informação foi divulgada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (Contraf).

A região, marcada por conflitos agrários, é a mesma em que a missionária Dorothy Stang foi assassinada em 2005. Santos era presidente da associação do manejo no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Virola-Jatobá, idealizado por Stang, na Comunidade Vale do Pacuru.

Em nota, a Polícia Civil do Pará informou que a Delegacia de Conflitos Agrários (DECA) de Altamira apura as circunstâncias e a motivação do crime e que equipes estão trabalhando para identificar e localizar os suspeitos. Perícias foram solicitadas para auxiliar nas investigações.

O ministro do desenvolvimento agrário e agricultura familiar, Paulo Teixeira, prestou solidariedade à família - Ronilson deixou a esposa e três filhos pequenos - e afirmou ter solicitado à ministra dos direitos humanos, Macaé Evaristo, para incluir o assentamento e o acampamento do Vale do Pacuru no Programa de Proteção de Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos.

O secretário de Segurança do Pará, Ualame Machado, também teria se comprometido a enviar agentes ao local para investigar e proteger os agricultores da região.

A elefante Pupy, de 36 anos e de origem africana, que esteve mantida no Ecoparque de Buenos Aires, na Argentina, desde 1993, chegou ao Brasil nesta sexta-feira, 18, após cinco dias de viagem via caminhão. Seu novo lar é o Santuário de Elefantes Brasil (SEB), localizado na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. Lá, o animal voltará a viver em ambiente natural e de forma livre, depois de anos morando no zoológico argentino, que foi recentemente desativado.

Pupy levou nove horas para sair da caixa em que foi transportada, e agora já se encontra no espaço destinado a ela. Cabe destacar que se trata da primeira elefante africana recebida no SEB.

O deslocamento do animal rumo ao Brasil começou na última segunda-feira, 14. Com a ajuda de um guindaste, ela foi colocada dentro de uma caixa posicionada sobre um caminhão e se deslocou por 2.690 km, da capital argentina até Chapada dos Guimarães.

Conforme o santuário, o animal não foi transportado de avião porque demandaria uma aeronave muito grande, e o aeroporto mais perto da nova casa de Pupy não consegue acomodar uma aeronave do porte adequado para a missão. "Além disso, a decolagem e o pouso podem ser estressantes para o elefante. A viagem por terra, com escolta policial, é mais segura e tranquila", informou o SEB.

A situação da elefante vem sendo atualizada nas redes sociais do Santuário de Elefantes Brasil. Em um vídeo postado no perfil do SEB, foi informado que Pupy está sendo acompanhada por uma bióloga, que realiza estudo de comportamento do animal, e veterinárias, responsáveis por seus cuidados.

Ela ficará em uma área ao ar livre, por enquanto sem a companhia dos outros elefantes do SEB, já que elefantes africanos e asiáticos não convivem na natureza. Em breve, o espaço espera receber também Kenya, outra elefante africana que está na Argentina e ficará junto de Pupy.

Até a chegada de Kenya, Pupy ficará sozinha e não deverá compartilhar os mesmos espaços com outros animais. Mas, no futuro, ela poderá ver e se comunicar com as demais companheiras, se assim desejar, afirmou o santuário.

Hoje, o espaço abriga outras cinco elefantes, todas originárias da Ásia - Maia, Rana, Guillermina, Bambi e Mara. Esta última viveu uma jornada semelhante a de Pupy, saindo do mesmo ecoparque da Argentina, onde estava desde 1995, e chegando ao Brasil em maio de 2020.

Pupy nasceu na África, mas viveu por mais de 30 anos na Argentina

Pupy nasceu na década de 1980 no Parque Nacional Kruger, na África do Sul. Em 1993, quando estava com cerca de cinco anos, ela foi transportada para a Argentina, onde passou a viver no zoológico Templo Hindu dos Elefantes, no centro de Buenos Aires.

O local passou a ser chamado de Ecoparque de Buenos Aires e, depois de 120 anos servindo de espaço para abrigar elefantes e outros animais em cativeiro, foi desativado para se transformar em um centro de conservação de vida selvagem nativa.

Desde 2016, o ecoparque tem realocado seus animais, como chimpanzés, orangotangos e ursos, em reservas e santuários. O objetivo é priorizar o bem-estar dos bichos, uma vez que poderão viver em locais adequados às suas necessidades, e focar na conservação das espécies nativas. Mais de 1.000 animais já foram realocados e Pupy é a 1.009ª da lista.