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Por que eliminação no Big Brother da Argentina causou tentativa de invasão aos estúdios

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A eliminação de uma participante do Big Brother da Argentina causou uma confusão que terminou com a tentativa de invasão de fãs do programa aos estúdios do reality show nesta quarta-feira, 19.

O motivo foi a eliminação de Juliana "Furia" Scaglione com 62% dos votos. Em abril, a participante descobriu um câncer e, mesmo assim, continuou no confinamento enquanto acompanhava o diagnóstico de leucemia.

Na ocasião, o apresentador do Gran Hermano, nome argentino do reality, Santiago Del Moro, leu o boletim médico no ar e declarou que Furia não precisava de "tratamento específico, mas necessitaria de acompanhamento médico mensal".

Com a eliminação, a polícia foi chamada para conter o protesto nas portas da emissora Efe, em Buenos Aires, que pedia o retorno da sister.

Outra causa da comoção foi que Furia perdeu a mãe para o câncer, em 2019, e, desde então, a família passou a enfrentar dificuldades financeiras.

A participante saiu do programa sob escolta policial. O valor do prêmio do Gran Hermano equivale a cerca de R$ 115 mil.

Assista ao vídeo de tentativa de invasão aqui.

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O ex-vereador fluminense Gabriel Monteiro, de 30 anos, deixou a prisão ontem, 21, após mais de dois anos e quatro meses preso preventivamente - isto é, sem condenação. Ele foi denunciado em maio do ano passado pelo crime de estupro contra uma mulher, mas o processo ainda não transitou em julgado. Para deixar o presídio de Bangu 8, onde estava detido, Monteiro concordou em usar uma tornozeleira eletrônica.

Segundo a suposta vítima, Gabriel Monteiro, que é também ex-policial militar, a teria conhecido numa boate na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele então a levou para casa de um amigo no bairro do Joá, na Zona Sul. O vereador a teria trancado no quarto e a obrigado a fazer sexo, inclusive ameaçando-a com uma arma e dando tapas no seu rosto.

Além da acusação de estupro, Monteiro já foi denunciado outras vezes pelo Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ). Em maio de 2023, foi acusado de perseguição e desacato a superior; em junho de 2022, por importunação e assédio contra uma ex-assessora; e, em abril daquele mesmo ano, por filmar uma relação sexual com uma jovem de apenas 15 anos de idade.

Em dezembro passado, Monteiro também foi condenado a um ano de detenção e multa, por infração de norma sanitária ao invadir um hospital durante a pandemia de Covid-19. O ex-vereador costumava invadir recintos públicos para fazer vídeos para suas redes sociais. A sentença, proferida pela juíza Maria Tereza Donatti, foi revertida pela magistrada em prestação de serviços comunitários.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), o alvará de soltura expedido pela 34ª Vara Criminal do Rio foi recebido na noite de sexta. Gabriel Monteiro foi recebido pelo pai, o deputado federal Roberto Monteiro (PL-RJ), e a irmã, a deputada estadual Giselle Monteiro (PL), na porta do Complexo de Gericinó, no começo da noite. Agora, o ex-vereador tem cinco dias para se apresentar à Justiça para a colocação da tornozeleira eletrônica.

A decisão que beneficiou Monteiro foi dada pela 6ª Turma do STJ. O colegiado decidiu por unanimidade aceitar o recurso de Monteiro, que pedia a substituição da prisão pela tornozeleira eletrônica. Além do monitoramento, ele não poderá deixar o Rio e deverá se apresentar regularmente à Justiça.

No Dia Mundial da Água, comemorado neste sábado, 22, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alerta que 2,8 milhões de crianças e adolescentes vivem sem acesso adequado à água no Brasil, em especial nas áreas rurais. Os dados são do estudo Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil, publicado em janeiro, e dizem respeito ao período de 2019 a 2023.

O levantamento foi feito com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Apesar de o número de crianças e adolescentes sem acesso à água ter diminuído 31,5% no período, cerca de 1,5 milhão moram em imóveis sem água canalizada e aproximadamente 1,2 milhão conseguem acessar a água proveniente da rede apenas no terreno ou na área externa da residência.

Nas áreas urbanas, cerca de 2,4% das crianças e adolescentes brasileiros sofrem sem acesso adequado à água. Já nas áreas rurais esse número chega a 21,2%.

De acordo com o estudo, os Estados com maiores taxas de crianças e adolescentes vivendo em locais sem acesso à água encanada são Acre (12,7%), Paraíba (12,2%), Amazonas (11,3%), Pará (9,8%) e Alagoas (9,1%).

O Unicef aponta ainda que 19,6 milhões de crianças e adolescentes (o equivalente a 38% desse grupo no País) vivem privados do acesso adequado ao saneamento básico. Nas áreas urbanas, 28% deles não têm acesso, enquanto nas áreas rurais o número chega a 92%.

O Acre novamente aparece como o Estado com situação mais preocupante: 31,5% vivem em moradias sem saneamento básico. Depois vêm Amazonas (23,5%), Maranhão (19,8%), Pará (16,9%) e Piauí (13,7%).

"As análises regionais revelam desigualdades persistentes, com Estados das regiões Norte e Nordeste apresentando as maiores taxas de privação. Em alguns desses Estados, mais de 80% das crianças ainda vivem em condições de privação de direitos básicos, o que destaca a necessidade de políticas específicas que abordem as peculiaridades e os desafios dessas áreas", diz o estudo.

Rodrigo Resende, oficial de Água, Saneamento e Higiene do Unicef no Brasil, ressalta que sem água potável e saneamento, a saúde, a alimentação, a educação e outros direitos das crianças ficam comprometidos. "Nosso trabalho é voltado para fortalecer as políticas públicas de acesso à água e ao saneamento, para que cada criança e adolescente no Brasil tenha esse direito garantido", disse à Agência Brasil.

* Com informações da Agência Brasil

A cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul, se prepara para inaugurar no dia 6 de abril a que será a maior estátua de Cristo do Brasil. Um fragmento da mão direita da obra foi abençoado pelo papa Francisco.

A estátua tem 43 metros de altura, 5 metros a mais que o Cristo Redentor do Rio de Janeiro, cartão-postal conhecido mundialmente. A estrutura gaúcha é feita em aço e concreto armado, e pesa 1.712 toneladas.

O ingresso para visitar o parque custa R$ 30 para adultos. Crianças até 12 anos não pagam. Idosos e moradores da cidade pagam R$ 15.

Esculpida pelo artista Markus Moisés Rocha Moura, o Cristo Protetor de Encantado, como tem sido chamado, levou dois anos para ser construído.

O monumento foi construído a partir de doações e arrecadações promovidas pela comunidade organizada a partir da Associação Amigos de Cristo de Encantado (AACE). Segundo a página do empreendimento, não houve recursos públicos empregados em sua construção.

A cidade de Encantado está no Vale do Taquari e foi um dos municípios atingidos pelas chuvas no Rio Grande do Sul, entre abril e maio do ano passado.

Em 2021, os prefeitos do Rio, Eduardo Paes (PSD), e de Encantado, Jonas Calvi (PSDB), chegaram a trocar provocações em tom bem-humorado nas redes sociais sobre os tamanhos das duas estátuas. "Construir estátua maior é moleza! Quero ver é ter essa vista ...", disse Paes, em mensagem acompanhada uma foto do Cristo Redentor de costas, com a Baía de Guanabara e o Pão de Açúcar ao fundo.

Calvi respondeu aproveitando para chamar os turistas a conhecer a cidade gaúcha. "Sem discussão. O Rio de Janeiro continua lindo e o mundo inteiro já conhece. Agora venham todos conhecer o Cristo Protetor de Encantado e as belezas do Vale do Taquari, conhecer nossa cultura e saborear nossa culinária maravilhosa!", escreveu.

Estátua de santo de 57 metros é erguida no interior de SP

Uma estátua maior que a do Cristo Redentor também está sendo construída na cidade de São Miguel Arcanjo, no interior de São Paulo. Incluindo a base da escultura, o monumento terá 57 metros de altura e será um dos maiores do País, segundo o projeto.

A estátua, esculpida em concreto, vai representar São Miguel Arcanjo, considerado o chefe supremo dos anjos fiéis a Deus, segundo a crença católica. O projeto é da basílica que leva seu nome e, segundo o reitor, padre Márcio Almeida, será custeado pela comunidade de fiéis e pela iniciativa privada.