Sabor e textura são decisivos na hora de escolher o fondue de queijo

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Come-se fondue de queijo no frio por diversos motivos. Por ser gostoso, pela oportunidade de compartilhar romanticamente a comida, pelas múltiplas combinações compatíveis com o sabor da massa de queijos aquecida em réchauds.

 

Houve um tempo em que fondue de queijo era acompanhado apenas de cubinhos de pão. Mas hoje os restaurantes oferecem opções de complementos como carne, linguiça, legumes como brócolis, batata... Cogumelos também vão bem e há quem goste de adicionar frutas à lista de acompanhamentos. Outra boa combinação é montar um pequeno sanduíche aberto: sobre uma fatia de pão, coloca-se a carne ou a linguiça envoltas no fondue de queijo.

 

Integrante do júri de 5 especialistas, Cristina Häfeli, chef do restaurante Florina, gosta de incluir no prato, além de carnes, pães e legumes, picles de pepino e presunto cru.

 

Já a receita favorita da chef e também jurada Marja Akina, do Pé de Manga, leva manteiga, cebola, vinho branco, creme de leite, queijo gruyère, um pouco de parmesão e muçarela, para a massa ficar bem elástica. Um toque de noz-moscada e está pronto o fondue.

 

"O mais importante é que o fondue, tanto a versão preparada em casa como a comprada pronta, seja servido quente, tenha textura aveludada e sabor amanteigado", explica Marja.

 

ADIÇÃO

 

A queijista Mônica Resende, proprietária da loja Mestre Queijeiro e também membro do júri, alerta que as misturas para fondue vendidas no supermercado às vezes têm amido e conservantes que alteram o sabor dos queijos.

 

Precisa colocar vinho no fondue? Não necessariamente. Das 11 marcas avaliadas por Paladar, apenas uma pedia o acréscimo de vinho branco no preparo. Outras já vinham com adição de vinho no mix de queijos. Mas os especialistas acreditam que o vinho, apesar de não ser obrigatório, tem seu valor na hora de agregar acidez e doçura ao fondue de queijo.

 

"O vinho é o substituto da bebida originalmente adicionada à receita clássica do fondue, o kirsch", diz Mônica.

 

Realizado às cegas, o teste de fondue de queijo também contou com a chef Marcele Médice, do Chez Amis, e o queijista Falco Bonfadini entre os jurados que participaram de todas as etapas: do preparo de cada uma das marcas de fondue na cozinha do restaurante Pé de Manga, locação escolhida para o teste Paladar, até a prova, realizada em réchauds e apostando nos pãezinhos como acompanhamento.

 

O modo de preparo da embalagem de cada produto foi seguido à risca. Entre uma prova e outra, os jurados tomaram água e beberam café para limpar o paladar. Os valores dos produtos no ranking abaixo foram atualizados na primeira semana de junho de 2024.

 

1º Casa Santa Luzia

 

O campeão do nosso teste conquistou o paladar de todo o júri, já que se mostrou marcante e nada enjoativo. Um produto bastante "queijudo", com ótima textura e sabor delicado de queijos e vinho. Na hora da prova, o fondue envolveu totalmente o pãozinho; o preparo na panela também foi bem simples.

(R$ 119, 400 g)

 

2º President e Emmi

 

O President apresentou boa textura e foi bem fácil de preparar. A massa mostrou bastante elasticidade, o que comprova que a receita leva queijo de verdade. O sabor fisgou o júri por unanimidade, equilibrado e delicioso (R$ 119, 400 g). O Emmi foi fácil de preparar na panela. No réchaud, revelou cremosidade e sabor marcante de queijo e vinho.

(R$ 96, 400 g)

 

3º Catupiry Apeti

 

Foi avaliado como um produto de boa aparência e derretimento fácil durante o preparo na panela. Das 11 marcas, foi a única que pediu adição de vinho durante o preparo. O sabor de queijo incrementado com noz-moscada agradou, apesar de o resultado final ter sido um fondue que poderia ter um tiquinho a mais de elasticidade.

(R$ 42,90, 400 g)

 

O ranking com mais 7 produtos

 

As demais marcas que foram avaliadas em ordem alfabética

 

Classic Carrefour

 

O gosto não agradou ao júri. A textura grudenta e o sabor salgado também não ajudaram… A massa foi avaliada como pesada. Durante o preparo, o produto demorou mais tempo para derreter em comparação às demais marcas avaliadas.

(R$ 36,90, 400 g)

 

Faixa Azul

 

Um creme de leite saborizado com queijo, na avaliação do júri. O produto foi avaliado ainda como muito salgado e com sabor enjoativo, distante do esperado para um fondue. A elasticidade nula da massa também não ajudou.

(R$ 46,90, 400 g)

 

Ipanema

 

Um fondue de preparo difícil e bastante gorduroso. O sabor fondue não agradou. Faltou acidez e a textura do produto pronto lembrou ao júri

a de um mingau.

(R$ 29,90, 400 g)

 

Polenghi

 

O fondue apresentou textura de requeijão industrializado e pouco sabor de queijo. Os jurados acharam que parecia que a massa não iria derreter adequadamente. Mas o resultado final, no réchaud, rendeu um fondue com consistência razoável.

(R$ 46,90, 400 g)

 

Prima Donna

 

Um produto de preparo fácil, bom derretimento, porém com aparência, sabor e textura de requeijão industrializado; enjoativo, gorduroso e salgado.

(R$ 87, 400 g)

 

Tirolez

 

Um fondue de preparo rápido. O sabor, apesar da presença do queijo, foi avaliado como salgado e gorduroso. A textura também não alcançou o ponto ideal, resultando em um fondue sem cremosidade. (R$ 47,90, 400 g)

 

Vigor

 

Um produto com gosto de requeijão e com praticamente nenhum sabor de queijo. A textura líquida do fondue no réchaud deixou a desejar, assim como a presença evidente de amido.

(R$ 39,90, 400 g)

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Em Portugal, está prevista uma reunião com a empresa Mota-Engil, que possui parceria com a chinesa China Communications Construction Company (CCCC), uma das maiores construtoras do mundo. Conforme mostrou o Broadcast(sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Mota-Engil e CCCC estão entre as oito interessadas no projeto. A CCCC foi responsável pela construção dos túneis submarinos da Baía de Dalian, de Shenzhen-Zhongshan e de Hong Kong-Zhuhai-Macau, considerado um dos projetos subaquáticos mais complexos do mundo.

Em Amsterdam, Costa Filho terá reuniões com as holandesas Ballast Nedam e TEC Tunnel. A Ballast Nedam possui experiências na construção de túneis imersos, como o que cruza o movimentado canal Nieuwe Waterweg em Roterdã, e o do Iraque, em fase de conclusão. A TEC Tunnel é líder global em projetos e engenharia de túneis e tem fornecido soluções de projeto e construção para projetos de túneis inovadores, como a ligação Øresund entre a Dinamarca e a Suécia, a ligação Busan Geoje na Coreia do Sul, a conexão de 32 km entre Hong Kong, Zhuhai e Macau na China e a ligação Fehmarnbelt de 20 km entre a Dinamarca e a Alemanha.

O empreendimento faz parte de uma parceria entre os governos Federal e Estadual, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos. As obras e gestão do túnel serão feitas por concessionária a ser escolhida em leilão marcado para 1º de agosto. "O túnel resolve uma demanda antiga da região e traz dignidade à população, ajudando na mobilidade urbana, gerando empregos e renda, além de fortalecer o Porto de Santos", avalia Costa Filho.

Incluído no Novo PAC, o túnel será a maior obra do programa federal. Atualmente, mais de 21 mil veículos cruzam diariamente as duas margens utilizando balsas e catraias, além de 7,7 mil ciclistas e 7,6 mil pedestres. Toda a estrutura terá 1,5 km de extensão, sendo 870 metros submersa. Haverá três faixas de rolamento por sentido, com uma delas para a passagem do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), além de pista para pedestres e ciclistas. A previsão é de que as obras sejam iniciadas ainda neste ano e concluídas em 2030.

O número de mortes por dengue na capital paulista subiu para cinco e os casos confirmados da doença chegaram a 31.669, segundo dados do Painel de Arboviroses do Governo do Estado de São Paulo atualizados na quarta-feira, 16.

A incidência média na cidade é de 227,7 casos a cada 100 mil habitantes, mas há regiões em que o índice ultrapassa o nível de epidemia, de 300 casos por 100 mil habitantes. É o caso do Capão Redondo, na Zona Sul, que tem a maior incidência do município: 445,4.

Em Perus, na Zona Norte, são 441,5 casos por 100 mil habitantes e no Rio Pequeno, na Zona Oeste, 415,5, de acordo com o último boletim epidemiológico de arboviroses da Secretaria Municipal da Saúde, com dados até o dia 9 de abril.

Em todo o Estado de São Paulo, foram registrados 485.130 casos confirmados de dengue e 495 mortes devido à doença. Outros 455 óbitos seguem em investigação.

Os hospitais notaram o aumento. Levantamento feito pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) com 97 instituições, entre os dias 25 de março e 7 de abril, revelou que 89% observaram alta no número de casos.

Em 76% dos hospitais, as internações em UTIs cresceram até 5%, com tempo médio de internação entre cinco e dez dias. Em leitos clínicos, 44% dos hospitais relataram aumento de até 5% nas internações e 35%, entre 6% e 10%. A demanda por atendimento também cresceu nos prontos-socorros, com 88% das instituições relatando aumento na procura.

No País, o painel de monitoramento do Ministério da Saúde, com dados até 12 de abril, aponta 1.010.833 casos prováveis da doença e 668 mortes confirmadas. Outros 724 óbitos permanecem em investigação.

Vacinação

Na cidade de São Paulo, a vacina contra dengue está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

Em farmácias e clínicas particulares, o imunizante pode ser aplicado em pessoas de 4 a 59 anos. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. O preço por dose varia entre R$ 350 e R$ 400.

A Polícia Civil indiciou por estupro de vulnerável, nesta quarta-feira, 16, dois policiais militares suspeitos de terem estuprado uma jovem de 20 anos no interior da viatura da Polícia Militar. O fato ocorreu no dia 3 de março, após um desfile de carnaval, em Diadema, no ABC paulista. Os policiais estão presos. Eles negam o crime. A reportagem tenta contato com a defesa de ambos.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que as apurações seguem em andamento também pela Polícia Militar. "A instituição reitera seu compromisso com a legalidade e a transparência, assegurando que qualquer desvio de conduta será apurado e punido com o devido rigor", diz em nota.

Os envolvidos foram indiciados após prestarem depoimentos ao delegado responsável pela investigação, no 26.o Distrito Policial, no Sacomã, na zona sul de São Paulo. Com o indiciamento, os policiais passam a responder formalmente pela acusação. Após a conclusão do inquérito, o caso será avaliado pelo Ministério Público, que decidirá se oferece denúncia contra eles à Justiça.

Os PMs, que atuavam no 24º Batalhão Policial Militar Metropolitano, em Diadema, estavam em patrulhamento na região quando a jovem pediu uma carona. Ela havia acompanhado o desfile de um bloco de carnaval e queria ir para casa. Os policiais teriam colocado a jovem na viatura e desviado do trajeto. Segundo a jovem, os dois teriam cometido os abusos no interior da viatura.

Por volta das 22h30, a mulher enviou mensagem de áudio para um tio dizendo que tinha sido estuprada pelos policiais. Ela chegou a gravar um vídeo no interior da viatura, quando questionava os policiais sobre o desvio do percurso até sua casa. Depois do suposto crime, a jovem foi colocada para fora do veículo e pediu ajuda para chegar a uma unidade de saúde. Ela foi atendida em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e encaminhada para um hospital.

Na época, a SSP divulgou nota informando que os dois policiais tinham sido presos em flagrante pelos crimes de abandono de posto e descumprimento de missão, após dar carona a uma jovem de 20 anos, "deixando a área de patrulhamento sem autorização e sem motivo justificado". A nota diz ainda que, após sair da viatura, a jovem acusou os policiais de estupro e a denúncia passou a ser apurada.

A mulher foi submetida a exame de corpo de delito, assim como os policiais, que tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça e foram levados para o Presídio Militar Romão Gomes, na capital. No depoimento, a jovem acusa os policiais de terem tomado seu celular e ficado com sua bolsa.

A Polícia Civil requisitou as imagens das câmeras corporais usadas pelos policiais e de câmeras de monitoramento dos locais que teriam sido percorridos pela viatura. Além do depoimento da jovem e dos dois policiais, foram ouvidas testemunhas e avaliados os laudos dos exames da perícia. O delegado que conduz o inquérito concluiu haver indícios de que o crime foi cometido.

A autoridade policial decretou sigilo no inquérito para a proteção da vítima e, também, para que a divulgação dos detalhes do caso não atrapalhem a investigação. A Ouvidoria da Polícia informou nesta quinta-feira, 17, que também abriu um procedimento para acompanhar o caso.