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'Twister' ganha sequência improvável após quase 30 anos; saiba mais

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Se você ficou surpreso com a notícia de que Twister, o longa sobre caçadores de tempestade que foi sensação nos anos 1990, ganharia um novo filme em pleno 2024, você não está só. O próprio diretor do longa original, Jan de Bont, não sabia que o projeto estava nos planos da Warner Bros.

 

"Soube depois que vi os trailers na TV!", afirmou à Variety.

 

Mas, acredite, o longa é real. Twisters acaba de chegar aos cinemas brasileiros, com os atores Glen Powell (Todos Menos Você) e Daisy Edgar-Jones (Normal People) como a nova dupla de protagonistas, Tyler Owens e Kate Cooper. Juntos, eles embarcam em uma jornada eletrizante e arriscada para testar um sistema de alerta meteorológico.

 

Entre o original e a sequência, há um intervalo muito significativo de quase 30 anos. Se por um lado a alta incidência de tempestades que motiva a pesquisa dos protagonistas pode ser interpretada hoje, de forma mais imediata, como uma consequência do aquecimento global - tema em debate já em 1996, mas em uma esfera mais restrita e menos politizada -, os avanços tecnológicos mudaram drasticamente a experiência do próprio público com o clima.

 

Com um smartphone em mãos, todos têm acesso aos alertas de tempestade e dados detalhados sobre as condições climáticas, um cenário bem diferente não só para os espectadores contemporâneos a Twister, como também para seus heróis. Em outras palavras, a nova produção teve que redobrar os cuidados para evitar repetir algumas das inconsistências do seu antecessor, as quais o próprio consultor técnico do longa original, Kevin Kelleher, admite ao Hollywood Reporter que existiram.

 

Contudo, há de se admitir que o atrativo de Twister não era exatamente o discurso científico no plano de fundo da jornada da Dra. Jo Harding (Helen Hunt), mas sim sua proposta grandiosa enquanto filme de catástrofe. Isso porque o blockbuster não economizou recursos para dar a devida intensidade às tempestades.

 

Na realidade, segundo de Bont, a tecnologia para criá-las era tão complexa na época que para renderizar uma única tomada demorava 24 horas. Foi trabalhoso, portanto, tirar o projeto do papel, mas o resultado foram momentos memoráveis, que foram referenciados durante anos, como a pobre vaca sendo levada pelo tornado - isso sem mencionar a indicação ao Oscar de melhores efeitos visuais, em 1997.

 

Não bastassem os contornos dramáticos do temporal, Twister ainda era centrado em um triângulo amoroso nada simples. O ator Bill Paxton (Aliens, O Resgate) interpretava Bill, um antigo caçador de tempestade prestes a se tornar ex-marido da personagem de Hunt. A premissa do longa estabelecia que enquanto ela, uma meteorologista determinada, reunia uma equipe nada convencional para testar um aparelho de rastreamento de tempestades, ele ia atrás da ex-parceira para fazê-la assinar os papéis do divórcio - e pior: na companhia da atual noiva. É claro que, com a formação de uma nova tempestade, as prioridades de todos são rearranjadas e o ex-casal se une para encarar o mau tempo em um grande épico.

 

Com essa combinação entre visual imponente e dramalhão humano - além do seu elenco que impressiona até hoje, com nomes como Philip Seymour Hoffman (Capote) e Alan Ruck (Succession) -, rapidamente Twister virou um fenômeno noventista. Ou seja, é até natural que o longa tenha entrado novamente em discussão quase 30 anos depois, sobretudo em um momento como o atual, em que Hollywood opta por reciclar histórias a propriamente inventá-las.

 

Dito isso, é importante dizer que Twisters serve mais como uma espécie de atualização do longa original do que de fato estabelece grandes conexões com seu antecessor - oficialmente, o novo filme é considerado uma "standalone sequel", o que significa que ele dá continuidade ao universo do original, mas é uma história independente. Isso significa que se você quiser ver o novo filme, você não precisa se sentir na obrigação de assistir ao antigo. Contudo, mesmo depois de tantos anos, vai por mim: revisitá-lo segue sendo uma ótima pedida.

 

Twister está disponível na Globoplay, Claro Vídeo, Telecine e NOW. Já Twisters entra em cartaz nesta quinta-feira, 11, nos cinemas.

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A Rua dos Protestantes, que abrigava o fluxo da Cracolândia, como é chamada a aglomeração de usuários de drogas em cenas de uso, amanheceu esvaziada no começo desta semana.

Havia apenas duas viaturas da Guarda Civil Metropolitana (GCM), uma em cada extremidade da rua, quando o Estadão esteve no local, por volta das 16h desta terça-feira, 13. "Vamos continuar fazendo patrulha aqui", disse uma guarda, que preferiu não se identificar.

Ao lado dela, outros três agentes encaravam o vazio da rua, ainda com a água secando no chão de uma limpeza recente.

Até a semana passada, moradores estimam que cerca de 200 dependentes químicos se amontoavam por ali.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) mostrou surpresa com o esvaziamento repentino, mas destacou as ações que vinham sendo adotadas nos últimos meses.

"(A queda de usuários) Surpreendeu. Verdadeiramente surpreendeu. Obviamente já vinha reduzindo gradativamente todos os dias a quantidade de pessoas. Mas vamos continuar monitorando", afirmou o prefeito após visita às instalações do aterro sanitário Central de Tratamento de Resíduos Leste (CTL), em São Mateus, nesta terça-feira, 13.

"O episódio em especial, de sábado para cá, na rua dos Protestantes (esvaziamento), nós ainda estamos tentando entender. Não dá para dizer que está resolvido. Podemos associar algumas questões a essa situação", disse Nunes.

Entre os fatores que contribuíram para o esvaziamento da Cracolândia, na visão do prefeito, estão as ações do governo do Estado e da Prefeitura para enfraquecer o tráfico de drogas na favela do Moinho.

Guardas e comerciantes ouvidos sob condição de anonimato também disseram não saber ao certo o motivo do esvaziamento da rua. Alguns lojistas levantaram a hipótese de ser uma ordem do Primeiro Comando da Capital (PCC), que comanda o tráfico por ali, mas por enquanto não há confirmação oficial disso.

Por ora, os sentimentos de quem trabalha e mora na região são divididos. "A princípio, a gente acha que vai melhorar, mas tem que ver se eles realmente não vão voltar", afirma a lojista Edna Pereira, de 54 anos. Segundo ela, o esvaziamento começou no fim de semana.

Entidades e ONGs que atuam na região apontam que a política de dispersão dos usuários se tornou mais violenta nos últimos meses.

"A partir do momento que sufocaram as estratégias de sobrevivência e aumentaram o nível de violência, eles (poder municipal) conseguiram fazer com que as pessoas deixassem a região", afirma Giordano Magri, pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole. "A questão agora é onde esse espalhamento vai reverberar", completa.

Todas as experiências internacionais apontam que o cuidado deve ser uma preocupação central na relação com pessoas com uso problemático de substâncias químicas, diz o especialista.

"O cuidado integral fica comprometido e também a possibilidade de encontrar um agente de saúde, por exemplo", afirma.

Orlando Morando, secretário de Segurança Urbana de São Paulo, nega o uso de violência. "Não removemos ninguém à força. Não fizemos nenhuma abordagem violenta, não há nenhuma imagem ou denúncia contra a GCM", diz o secretário ao Estadão.

O secretário detalha as medidas que foram adotadas nos últimos dias na região. "Não estamos mais permitindo a entrada com cachimbos, intensificamos as buscas por drogas com cães da GCM e conseguimos sufocar o tráfico na favela do Moinho. A chegada da droga na rua dos Protestantes está mais difícil", diz.

Em grupos de WhatsApp, comerciantes da região têm manifestado receio quanto a um espalhamento do fluxo para regiões ainda mais movimentadas, como a Rua Santa Ifigênia, a poucas quadras dali, ou para a Rua José Paulino, no Bom Retiro.

"Os políticos vão bater no peito e dizer que acabaram com a Cracolândia. Mas agora sim nossa vida volta a ser um inferno", diz uma moradora, em mensagem publicada em um grupo que reúne lojistas.

Morando afirma que o problema não está solucionado, mas que as forças de segurança ainda não identificaram novos pontos de aglomeração. "Não teremos novas Cracolândias", promete.

Enquanto a reportagem percorreu a região, na tarde desta terça, alguns pequenos grupos de usuários direcionavam-se à Rua Santa Ifigênia. Vendo a rua completamente vazia, iam embora sem entender. Equipes de atendimento social da Prefeitura de São Paulo também foram vistas na região.

O papa Leão XIV optou por manter uma presença ativa nas redes sociais por meio das contas papais oficiais no X e no Instagram.

"A paz esteja com todos vós! Esta é a primeira saudação de Cristo Ressuscitado, o Bom Pastor. Também eu gostaria que esta saudação de paz entrasse no vosso coração, chegasse às vossas famílias, a todas as pessoas, onde quer que se encontrem, a todos os povos, a toda a terra", escreveu ele na postagem.

Saiba mais:

A partir desta terça, 13, o pontífice herda no X a conta @Pontifex, que já tinha sido usada por Francisco e, antes dele, por Bento XVI, em nove idiomas (inglês, espanhol, português italiano, francês, alemão, polonês, árabe e latim), atingindo um total de 52 milhões de seguidores.

O conteúdo publicado pelo papa Francisco será arquivado em breve em uma seção especial do site do Vaticano.

No Instagram, a conta se chama @Pontifex - pope Leo XIV, a única conta oficial do Santo Padre na plataforma, em continuidade à conta @Franciscus do papa Francisco.

Segundo o Vaticano, o conteúdo publicado na conta @Franciscus permanecerá acessível como arquivo "Ad Memoriam".

Papas nas redes sociais

De acordo com o Vaticano, a presença dos papas nas mídias sociais começou em 12 de dezembro de 2012, quando o Papa Bento XVI lançou a conta @Pontifex no Twitter, que foi herdada alguns meses depois pelo Papa Francisco.

A esse canal também se juntou, em 19 de março de 2016, uma conta oficial no Instagram, chamada @Franciscus.

A presença do papa Francisco nas mídias sociais foi significativa: cerca de 50 mil postagens publicadas nas nove contas @Pontifex e em @Franciscus acompanharam quase todos os dias do seu pontificado com mensagens curtas de caráter evangélico ou exortações em favor da paz, da justiça social e do cuidado com a criação, alcançando grande interação, especialmente em 2020, ano da pandemia de covid-19, quando suas mensagens foram vistas 27 bilhões de vezes.

Confira a postagem aqui

A Polícia Civil, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), está em busca das vítimas de roubos de alianças em São Paulo.

Durante a Operação Ouro Reverso, realizada na semana passada, no centro da capital paulista, diversas joias foram apreendidas. Os itens estão disponíveis no departamento para reconhecimento.

Segundo a polícia, o processo é essencial para comprovar a origem ilícita dos objetos e dar andamento às investigações.

"Quando a vítima vem à delegacia e faz o reconhecimento do material, ela descarta a hipótese de que aquelas alianças podem ter sido usadas apenas como moeda de troca. Com a comprovação do roubo, conseguimos provar que nas lojas onde eram feitas a venda do ouro era praticado o crime de receptação qualificada", afirma o delegado Fernando David.

Caso identifique nas imagens a aliança roubada, a vítima pode comparecer à sede do Deic para reconhecimento da joia. Clique aqui para ver todas as imagens divulgadas.

- O endereço é Avenida Zaki Narchi, 152 - Carandiru, zona norte da capital.

Segundo David, na delegacia será solicitado detalhes que comprovem o bem material, como uma foto, documento ou o boletim de ocorrência do roubo. "Após o reconhecimento, o material passará por perícia e será devolvido ao proprietário."

A ação realizada na quarta-feira passada, 7, e coordenada pela 3ª Delegacia de Investigações sobre Fraudes Financeiras e Econômicas, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), resultou na recuperação de 16 alianças em lojas no centro de São Paulo, além da apreensão de aproximadamente R$ 2,7 milhões em ouro e joias e R$ 157 mil em dinheiro.

Envolvimento da 'Mainha do crime'

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, durante a operação, também foi preso o principal negociador de ouro e joias furtadas e roubadas da organização criminosa que era liderada pela Suedna Barbosa Carneiro, de 41 anos, conhecida como a 'Mainha do Crime', detida em fevereiro deste ano.

Ela é apontada como financiadora de crimes de roubo como o que vitimou o ciclista Victor Medrado, que pedalava em frente ao Parque do Povo.

Já o indivíduo, segundo as investigações, atuava como "flecha da organização criminosa, recebendo as joias provenientes do crime e vendendo de maneira rápida para lojas do centro da cidade", afirmou a secretaria.

O suspeito, de 37 anos, foi localizado em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Em sua posse estavam R$ 80 mil. Como o nome não foi divulgado, a defesa dele não foi localizada.

Durante a operação, também foram executados mandados de busca e apreensão em estabelecimentos, resultando na cassação do CNPJ de três lojas clandestinas usadas para derreter materiais preciosos, conforme a SSP. "Além do detido, mais dez pessoas e 11 empresas são investigadas no esquema ilícito."