Claudia Raia fala sobre Jô Soares: 'Foram quase três anos de relacionamento intenso'

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O documentário Um Beijo do Gordo, dedicado a Jô Soares, estreou na GloboPlay neste domingo, 28. Entre as personalidades entrevistadas para a produção está Claudia Raia, que namorou o apresentador por 2 anos, entre 1984 e 1986. A atriz lembra os preconceitos sofridos pelo casal na época, já que ela era 30 anos mais jovem e ele, já celebrado na TV. "Não sei dizer como é que comecei a namorar com ele, porque, para mim, era difícil namorar uma pessoa que tinha aquele shape, ou um homem muito mais velho que eu", disse.

 

A atriz pontua que aprendeu muito com Jô Soares e que o apresentador foi um dos grandes amores de sua vida. "Foram quase três anos de relacionamento intenso. Tudo que eu sou, como artista, como profissional, dentro e fora de cena, eu devo a ele. É um dos grandes amores da minha vida, uma coisa que não dá para explicar, o tamanho e a qualidade do amor que a gente tinha um pelo outro", revela.

 

Jô conheceu Claudia Raia quando assistiu ao espetáculo que ela participava, A Chorus Line. Dias depois, ela foi abordada por uma pessoa da produção do programa Viva o Gordo - foi a estreia dela na TV. Em cena, ela contracenava com o apresentador, os dois usando colant de ginástica. "Ele veio muito fofo, vestido de Cissa, que era hilário, né? De malha, fitness, de rabo de cavalo, maravilhoso", disse a atriz.

 

A convivência nos bastidores fez com que eles começassem um romance, que terminou por decisão do apresentador. Ela conta que Jô Soares pensava que ela iria se apaixonar por um homem mais jovem e teria uma carreira brilhante e que, por amá-la muito, pensava ser melhor terminar. "Foi muito sofrido mesmo", diz ela.

 

Jô Soares morreu em 5 de agosto de 2022. Ele ficou marcado por seu trabalho na TV como humorista e também como apresentador de talk-show. Também escreveu uma série de livros e peças de teatro ao longo da vida.

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A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou o atendimento de 16 pessoas que relataram ter sido vítimas de 'agulhadas' durante o Carnaval. Os incidentes ocorreram no Recife e na região metropolitana.

Segundo a SES, as vítimas foram encaminhadas ao Hospital Correia Picanço, referência estadual para o tratamento e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

"Os pacientes foram avaliados clinicamente e receberam a devida assistência, além das medidas de profilaxia conforme o risco de exposição de cada um", disse o órgão em nota.

O modo como os ferimentos aconteceram não foi esclarecido. Os festejos de carnaval na capital pernambucana e na vizinha Olinda, já tiveram relatos de ataques por agulhas em anos anteriores, o que resultou em registros de boletim de ocorrência naquelas oportunidades. Em 2024, Pernambuco registrou 29 casos, sendo 16 mulheres e 13 homens.

O fóssil de parte da face de um ancestral humano é o mais antigo já encontrado na Europa Ocidental, de acordo com um novo estudo publicado na revista científica Nature. Os ossos fossilizados de parte da bochecha esquerda e do trecho superior da mandíbula foram encontrados no norte da Espanha em 2022 e, calcula-se, teriam de 1,1 a 1,4 milhões de anos.

"A descoberta é emocionante", afirmou Eric Delson, paleontólogo do Museu de História Natural dos EUA, que não participou do estudo. "É a primeira vez que encontramos remanescentes tão significativos com mais de um milhão de anos na Europa Ocidental."

A coleção de fósseis mais antiga já encontrada na Europa até agora tem 1,8 milhão de anos e foi achada na Geórgia, perto da fronteira entre a Europa Oriental e a Ásia. A nova descoberta abre caminho para mais estudos sobre as rotas migratórias dos ancestrais humanos.

O fóssil espanhol é a primeira evidência que demonstra claramente que "ancestrais humanos já andavam pela Europa" naquela época, segundo Rick Potts, diretor do Programa das Origens Humanas do Museu Smithsonian, que tampouco participou do novo estudo.

Ainda não há comprovação, no entanto, de que esses primeiros ancestrais teriam ficado na Europa desde então:

"Um grupo pode ter ido a um local específico e depois desaparecido."

Os ossos fossilizados encontrados na Espanha guardam muitas semelhanças com os do Homo erectus, mas há também algumas diferenças anatômicas, de acordo com a co-autora do novo trabalho, Rosa Huguet, arqueóloga do Instituto Catalão de Paleoecologia Humana e Evolução Social, em Tarragona, na Espanha.

O Homo erectus surgiu há cerca de dois milhões de anos na África e, posteriormente, alcançou partes da Ásia e da Europa. Segundo Potts, os últimos remanescentes dessa espécie morreram há aproximadamente 100 mil anos.

Não é simples identificar a que grupo de ancestrais humanos um fóssil pertence a partir de poucos fragmentos. É diferente quando são encontrados muitos ossos com diferentes características, afirmou o paleoantropólogo Chsristoph Zollikofer, da Universidade de Zurique, que também não participou do novo trabalho.

No mesmo complexo de grutas nas Montanhas Atapuerca, na Espanha, onde os novos fósseis foram desenterrados, especialistas já fizeram outras importantes descobertas sobre o passado dos ancestrais humanos. Na mesma região, foram achados fósseis mais recentes de neandertais e dos primeiros Homo sapiens.

Dois homens, de 23 e de 37 anos, foram mortos após serem baleados dentro de um veículo no bairro Royal Park, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, na noite de sexta-feira, 14. A investigação segue em andamento pela Polícia Civil do Estado.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, uma das vítimas era um policial militar, contudo, estava afastado da corporação desde agosto de 2024 por motivos pessoais.

"A PM foi acionada e no local encontrou o homem mais novo baleado no banco do motorista do carro. O homem mais velho também foi atingido e encontrado no chão a cerca de dois metros do veículo. Este era o que portava documentação que o identificava como PM", disse a SSP.

Segundo a ocorrência, as vítimas estavam no veículo quando criminosos armados chegaram atirando contra eles. Elas foram socorridas com vida ao Hospital das Clínicas e ao Hospital Santa Casa de Santo André, mas não resistiram aos ferimentos.

O veículo, um celular, a arma e um carregador de munição do policial foram apreendidos, sendo requisitada perícia no local.

O caso foi registrado como homicídio e localização e apreensão de objeto no 3° DP de São Bernardo do Campo.