Como está o castelo de 100 quartos de José Rico? Filho explica a divisão dos bens

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O filho do cantor José Rico, Moyses Rico, afirmou que o "castelo" com mais de 100 quartos deixado como herança pelo pai, morto em 2015, foi à leilão por quase R$ 14 milhões, mas não houve compradores.

 

A informação foi dada ao site Observatório dos Famosos nesta segunda, 29 O sertanejo José Rico, parceiro na dupla José Rico e Milionário, orgulhava-se da construção em Limeira, interior de São Paulo, em uma área com 4,8 hectares.

 

Moyses afirma que acabou responsável pelo imóvel após perder contato com os demais irmãos. "Somos em quatro irmãos de três famílias diferentes. Tenho mais contato com a Cristina, que é mais velha. A gente já trabalhou juntos, e me ajuda em bastante coisa. Mas com o Sami e a Sara não temos muito contato", contou.

 

Segundo o filho, o imóvel foi colocado à venda para quitar dívidas trabalhistas. "É um caso bem complicado, mas ele ainda está bloqueado, esperando. A parte do leilão encerrou, não podemos fazer nada", afirma.

 

O castelo era tão importante que José Rico o homenageou na música Castelo, em que versava sobre um "construí um castelo bonito para dar de presente à pessoa amada."

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A Justiça de São Paulo negou nesta quarta, 15, pedido de liminar da 99 contra a ordem da Prefeitura para suspender o serviço de transporte de passageiros por moto na capital paulista, anunciado pela empresa na terça. A decisão reconhece o direito do poder municipal de barrar o serviço, uma vez que a modalidade já havia sido proibida em decreto de 2023.

A medida é assinada pelo juiz Josué Vilela Pimentel, da 8.ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, e cabe recurso. A 99, por sua vez, diz que o juiz negou a liminar por entender que não há ameaça concreta da Prefeitura contra o serviço 99Moto e diz que vai recorrer da decisão. Já a Prefeitura diz que a decisão reconhece a validade do decreto, o que mantém o veto ao modal na cidade.

Conforme a decisão de Pimentel, o próprio pedido de liminar da 99 alerta para a existência do Decreto Municipal 62.144/2023 que "suspendeu, temporariamente, a utilização de motocicletas para o transporte individual remunerado de passageiros por aplicativo no Município de São Paulo".

O juiz escreve ainda que o Grupo de Trabalho criado pela Prefeitura a partir do decreto "não recomenda a implantação do transporte por motocicletas" em São Paulo. "Finca seus argumentos nas particularidades do trânsito desta capital. Trânsito este que, inegavelmente, não pode ser comparado ao de qualquer outro município do País", diz em outro trecho da decisão.

Em nota, a 99 diz que o magistrado não analisou o mérito sobre a legalidade do serviço, "que é plenamente amparado pela legislação federal". "Por isso, a modalidade continuará operando normalmente na cidade. A empresa recorrerá ao Tribunal de Justiça de São Paulo para garantir os direitos da empresa e de seus motoristas e usuários", afirmou a 99.

'Assassina'

Na terça, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que o veto ao serviço foi para evitar mortes no trânsito, além de chamar a empresa de "irresponsável" e "assassina". "Aqui não é uma terra sem dono, uma terra de ninguém. É uma irresponsabilidade dessa empresa", disse Nunes. Segundo ele, estudos que mostram a razão do veto ao serviço de mototáxi foram apresentados para as empresas do setor.

"A Justiça de São Paulo reconheceu a validade do Decreto 62.144 de 2023, do prefeito Ricardo Nunes, e manteve a proibição do serviço de mototáxi na cidade de São Paulo. A decisão é uma vitória para o Município e uma resposta a uma ação da plataforma 99, que recorreu à Justiça para tentar iniciar o serviço na cidade, apesar da proibição pela legislação municipal", disse ontem a Prefeitura, em nota.

Fiscalização

A administração também informou, nesta quarta, que vai "intensificar a fiscalização" em todas as áreas da cidades para checar existência de alguma irregularidade. As ações serão reforçadas pela Prefeitura, por meio do Departamento de Transportes Públicos (DTP), e pela Polícia Militar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Justiça divulgou nesta quarta-feira, 15, a nova versão da PEC da Segurança Pública, que amplia as atribuições da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e inclui na Constituição o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e os fundos nacionais de financiamento do setor. A proposta de emenda constitucional, que começou a ser elaborada na gestão do ministro Ricardo Lewandowski, passou por uma rodada de conversas com Estados, municípios e associações do setor.

Após gerar um impasse com governadores, o texto voltou ao ministério para incorporar sugestões. Agora, o projeto deve ser enviado ao Congresso Nacional, onde poderá ser modificado pelos parlamentares.

Como o Estadão antecipou, o texto também reforça a autonomia dos Estados no combate ao crime - ponto que havia criado confusão com os governadores, que temem uma eventual invasão de competência das polícias estaduais. Para dirimir questionamentos, a nova minuta agora deixa claro que isso não deve ocorrer.

A PEC rebatiza a PRF como Polícia Viária Federal, que passaria a fazer o policiamento ostensivo em ferrovias e hidrovias federais, além das rodovias. Consta no anteprojeto um trecho garantindo que a corporação não vai se ocupar de funções hoje exercidas pelas Polícias Federal (PF) e Civil.

'Repercussão'

Em relação à PF, o projeto prevê que ela atue em ações de crimes ambientais e contra práticas cometidas por organizações criminosas e milícias privadas, desde que tenham "repercussão interestadual ou internacional".

A proposta visa fortalecer o controle sobre a atividade policial. Está prevista a instituição de ouvidorias autônomas, nos três níveis da Federação, "para receber representações, elogios e sugestões sobre a atividade desses profissionais". A ideia é que, com a constitucionalização desses órgãos, a sociedade civil possa ter instrumentos para pressionar as autoridades públicas a instituí-los.

Em entrevista à imprensa, Lewandowski afirmou que o Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, que formula diretrizes para políticas públicas, terá maior representação de outros entes e sociedade civil, que devem ser ouvidos antes de a União estabelecer novas regras.

Ele destacou a manutenção da prerrogativa dos governadores para lidar com a segurança pública em seus Estados: "Nós acolhemos a parte mais substantiva das preocupações dos chefes dos Executivos estaduais e prefeitos. Estamos escrevendo com todas as letras que essas competências da União não restringirão as competências estaduais. Assim, nós entendemos que estamos afastando qualquer dúvida em relação a isso", afirmou.

Comitês gestores

Ao contrário do que queriam os governadores, a PEC não prevê a participação paritária dos Estados e do Distrito Federal nos comitês gestores do Fundo Nacional de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário Nacional, nem subsídios fiscais aos entes que contribuírem com o Susp.

Integrantes da pasta da Justiça são contra conferir aos governos estaduais poder de gestão sobre os repasses federais, uma vez que o diretor do fundo é quem se responsabiliza perante o Tribunal de Contas da União (TCU), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF). Eles alegam ser "juridicamente inviável" dividir a gestão do fundo, mas veem com bons olhos uma participação paritária em âmbito opinativo.

As sugestões de ordem infraconstitucional, isto é, que podem ser resolvidas por meio de projetos de lei ou decretos, por exemplo, ficaram de fora. A ideia é que regulamentações sejam ajustadas no futuro, de forma pontual.

Defendida por governadores como Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), a reivindicação para que governos estaduais pudessem ter independência para endurecer penas contra criminosos ficou de fora da PEC. No Brasil, a determinação de infrações penais, bem como de suas respectivas sanções, é responsabilidade federal. "Com todo o respeito, é uma proposta que milita contra todos os princípios federativos. Imaginem se tivéssemos 27 códigos penais e 27 códigos do processo penal, se cada Estado tivesse uma pena (diferente para o mesmo delito)."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo deflagrou nesta quinta-feira, 16, uma operação para prender policiais suspeitos de envolvidos com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação também incide com a apuração sobre a participação de agentes na morte de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator de uma investigação sobre lavagem de dinheiro da organização criminosa.

"Entre os investigados está um policial militar identificado como autor dos disparos que mataram Gritzbach", disse a Polícia Militar. "As investigações apontaram que tais ações caracterizavam a integração de policiais à organização criminosa, conforme previsto na Lei Federal nº 12.850/13", conforme a PM.

A investigação resultou na expedição de 15 mandados de prisão preventiva e 7 mandados de busca e apreensão em endereços na capital e Grande São Paulo.

Conforme a PM, a operação teve início após uma denúncia anônima recebida em março de 2024, apontando possíveis vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção.

A investigação inicial, conduzida pela corregedoria, evoluiu para um inquérito da Policial Militar instaurado em outubro de 2024.

"Apurou-se que informações estratégicas vazadas por policiais militares, incluindo da ativa, da reserva e ex-integrantes da Instituição, permitiam que membros da organização criminosa evitassem prisões e prejuízos financeiros", disse a PM.

Ainda de acordo com a corporação, entre os principais beneficiados pelo esquema estavam líderes e integrantes da facção criminosa PCC, alguns já falecidos, outros procurados, como Marcos Roberto de Almeida, conhecido como "Tuta", e Silvio Luiz Ferreira, apelidado de "Cebola".

"Foi descoberto, ainda, que policiais prestavam escolta para criminosos, como é o caso do homem assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Gritzbach tinha envolvimento com lavagem de dinheiro e duplo homicídio", disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo.

Os militares que prestavam serviço ao suspeito sabiam sobre os crimes e também integravam à quadrilha.

A operação, denominada Prodotes, conta com a colaboração da Força-Tarefa instituída pela secretaria, que busca identificar outros envolvidos e eventuais mandantes do crime.

Na manhã desta quinta-feira, em entrevista à Rede Globo, o secretário da SSP, Guilherme Derrite, afirmou que a operação mostra que a corporação não admite desvios de conduta. "Nada vai ficar sem a devida resposta. A operação de hoje mostra que a Polícia Militar não admite desvios de conduta. Estamos atacando o crime organizado em diferentes frentes."