Maisa reflete sobre ter sobrevivido a incêndio: 'Dia mais triste e o mais feliz da minha vida'

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Eliana entrevistou Maisa Silva em reportagem exibida no programa Fantástico do domingo, 4. Durante a conversa, a atriz relembrou os apuros que viveu quando o apartamento em que estava em Recife, em Pernambuco, sofreu um incêndio.

 

"Passei por uma experiência de quase morte. Escapei de um incêndio com meus amigos em julho de 2023. A gente tinha chegado de uma festa, o apartamento tinha oito pessoas no momento. Esse meu amigo e mais uma amiga ficaram lá algumas horas, esperando o resgate, porque estava complexo o acesso", contou.

 

Em seguida, Maisa continuou: "Foi de longe o dia [que mais tive medo e o] mais triste da minha vida. E também o dia mais feliz, porque eu renasci, com pessoas que eu amo muito. É a primeira vez que falo sobre isso."

 

"Inclusive, me desculpa se eu estiver meio confusa nas palavras, porque é bem sério o que aconteceu com a gente. Apesar de ninguém ter saído com arranhão, nenhuma sequela, machucado. Todos os danos foram materiais, mas todas as vidas estão bem, é isso que importa", concluiu a atriz a Eliana.

 

Maisa ainda destacou: "Depois disso comecei a enxergar a vida de outra maneira. E por um semestre, foi como se, em todos os dias, eu tivesse mais força de vontade para correr atrás dos meus objetivos."

 

A atriz ainda falou sobre seu próximo trabalho em novelas, que será como vilã: "As pessoas realmente assistem as novelas e se engajam tanto que rola isso. Espero que não peguem tão pesado. Se pegarem pesado, também, significa que estou fazendo meu trabalho direito."

 

Por fim, Maisa Silva também fez um relato positivo sobre ter se mudado ao Rio de Janeiro para trabalhar na Globo: "Mudar para o Rio é uma nova experiência para mim. Trazer minha família, minhas coisas, ficar longe das minhas amigas. É um desafio e tanto, mas até agora estou sendo tão bem recebida que estou feliz."

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O soldado da Polícia Militar Luan Felipe Alves Pereira, preso desde 5 dezembro por tentativa de homicídio, quando arremessou o manobrista Marcelo Amaral de uma ponte em Cidade Ademar, na zona sul de São Paulo, obteve habeas corpus da Justiça nesta quinta-feira, 10.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, ele permanece preso no Presídio Militar Romão Gomes. "Assim que o habeas corpus aportar na unidade, a decisão judicial será cumprida e o PM colocado em liberdade", diz a pasta. O agente, porém, seguirá afastado do trabalho operacional.

O processo tramita em segredo de justiça. Desde que ele foi detido, a defesa do soldado vinha falando em "viés de antecipação de culpa" no caso. A prisão ocorreu em meio a uma crise na segurança pública de São Paulo, marcada por episódios de abuso e mortes cometidas por policiais.

Segundo o advogado de defesa, Raul Marcolino, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça paulista acolheu a tese do defensor de que, mesmo se condenado, o policial militar não cumpriria a pena em regime fechado.

"Ele resta denunciado pelo crime de tentativa de homicídio. Logo, mesmo numa eventual condenação, ainda que considerando hipótese agravante, somadas as atenuantes, ele não restaria sentenciado em regime fechado", disse Marcolino, ao Estadão.

Conforme o defensor, Pereira também cumpre outros requisitos para responder o processo em liberdade, como: ser réu primário, ter residência fixa, trabalho e não fazer parte de atividade criminosa.

Pereira foi preso em 5 de dezembro pela Corregedoria da PM, a pedido da Justiça Militar, e levado ao Presídio Romão Gomes. Ainda em dezembro, a Corregedoria indiciou o soldado por tentativa de homicídio. Na última segunda, 7, a Polícia Civil o indiciou pelo mesmo crime.

Ao todo, 13 policiais, incluindo Pereira, se envolveram na ocorrência, todos eles do 24.º Batalhão de Polícia Militar (BPM), de Diadema, região metropolitana. Os doze policiais também seguem afastados das atividades operacionais.

O Inquérito Policial Militar (IPM) já foi concluído e encaminhado à Justiça Militar, enquanto um procedimento disciplinar permanece em tramitação, segundo a secretaria.

Relembre o caso

Em depoimento à Polícia, o manobrista Marcelo Amaral, que trabalha na região dos Jardins e da Avenida Paulista, disse que, na madrugada do dia 2 de dezembro, voltava da casa da namorada de moto quando se deparou com diversos policiais nos arredores da ponte, na Rua Padre Antônio de Gouveia.

Ao se deparar com o grupo de PMs, se assustou quando alguns deles o abordaram e se jogou da sua moto. Amaral afirmou, então, que um dos PMs o pegou pelo colarinho da camisa sem explicação e o levou até a beirada da ponte.

O manobrista disse que não ofendeu ninguém e relatou ter afirmado, durante a abordagem, que não era ladrão. Apesar disso, teria sido agredido com golpes de cassetete. Em seguida, foi jogado brutalmente da ponte e caiu em um riacho, como mostram imagens que circularam nas redes sociais. Ele disse que caiu de joelhos, por isso não se machucou tanto.

Amaral contou também que, assim que foi arremessado, recebeu ajuda de algumas pessoas em situação de rua para sair do riacho. Assim que voltou para a via, pediu ajuda para um carro que passava por lá e foi levado de carona para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santa Catarina.

Na versão dos PMs, o manobrista teria tentado fugir de uma abordagem policial, o que resultou em perseguição ao motociclista.

O fenômeno climático La Niña chegou ao fim, segundo confirmou nessa quinta-feira, 10, a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). De acordo com o novo boletim, o Oceano Pacífico voltou a apresentar condições de neutralidade em março deste ano.

"Isso significa que, no momento, não há nem La Niña nem El Niño influenciando o clima global - uma situação chamada de fase neutra", afirma a empresa de meteorologia Climatempo.

Conforme a NOAA, as temperaturas do mar na região central do Pacífico, anteriormente abaixo da média, normalizaram. Alterações nos ventos e nas nuvens indicam o fim da influência da La Niña.

"A previsão é que essa fase neutra continue pelos próximos meses, com mais de 50% de chance de persistir até o trimestre entre agosto e outubro", afirma a Climatempo.

Os efeitos do fenômeno, que foi confirmado em dezembro do ano passado, estavam sendo acompanhados pela NOAA.

Ainda de acordo com a Climatempo, para o segundo semestre do ano os modelos de previsão climática ainda mostram bastante incerteza.

"Existe uma chance de 38% de a La Niña voltar, e menos de 20% de termos um novo El Niño. No entanto, como essa é justamente a época do ano em que os modelos costumam ter o pior desempenho, ainda é cedo para afirmar com segurança o que vai acontecer nos próximos meses", destaca a empresa de meteorologia brasileira.

Desta forma, é necessário aguardar por mais algumas atualizações para entender melhor o comportamento dos oceanos e da atmosfera. O próximo boletim da NOAA deve ser divulgado em 8 de maio.

Impactos no Brasil

Essa mudança no padrão do Pacífico pode alterar a forma como as chuvas se distribuem. Com o término da La Niña, o padrão climático do Brasil muda, tornando-se mais instável e irregular.

Durante a La Niña, é comum que o Sul do País fique mais seco, enquanto o Norte e o Nordeste recebem mais chuva. "Com o fim do fenômeno, esse padrão começa a perder força. O Sul, por exemplo, pode ter períodos de chuva e seca se alternando com mais frequência", disse a Climatempo.

Enquanto isso, a expectativa é que as regiões Norte e Nordeste observem leve diminuição das chuvas nos próximos meses.

O que é o La Niña?

O La Niña consiste no resfriamento em grande escala das temperaturas da superfície do Pacífico equatorial, especialmente na sua região central e oriental. Ele causa mudanças na circulação atmosférica tropical, incluindo os ventos, a pressão e os padrões de chuva.

Geralmente, anos sob influência do La Niña são mais frios, enquanto os de El Niño são mais quentes. No entanto, as mudanças climáticas têm bagunçado a influência dos fenômenos. (COM GIOVANNA CASTRO)

A cidade de São Paulo deve apresentar temperaturas amenas ao longo deste fim de semana, com declínio dos termômetros entre fim da tarde e o início das noites, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

Também há expectativa para chuvas a partir de domingo, 13. Mas os temporais devem ser mais intensos a partir da próxima semana, principalmente na segunda-feira, 14, e na quarta-feira, 16, conforme a empresa de meteorologia Meteoblue.

Nesta sexta-feira, 11, o dia começou com céu encoberto, formação de névoa úmida e nevoeiro em alguns pontos da capital e de municípios da Grande São Paulo.

"No decorrer da manhã, a névoa diminui e o sol aparece entre muitas nuvens, o que vai favorecer a elevação da temperatura", afirma o CGE. Não há expectativa de chuva.

No sábado, 12, a tendência também é de termômetros em elevação, mas entre o fim da tarde e o início da noite, os ventos úmidos que sopram do mar favorecem o aumento da nebulosidade e o declínio da temperatura. Também não deve chover.

"No domingo, entre o fim da tarde e a noite, a propagação de um cavado, área de baixa pressão, nos níveis médios da atmosfera, gera áreas de instabilidade que provocam chuva em forma de pancadas moderadas a fortes", alerta o CGE.

Nessa quinta-feira, 9, precipitações em São Paulo provocaram alagamentos, falta de luz e cancelamentos de voos em Congonhas.

Veja a previsão do tempo para SP, de acordo com a Meteoblue?

Sexta-feira: entre 16ºC e 24ºC;

Sábado: entre 18ºC e 25ºC;

Domingo: entre 18ºC e 26ºC.

Outras regiões

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta amarelo para chuvas intensas nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste. O aviso é válido até este sábado.

No Maranhão, há alerta laranja para o mesmo período, com possibilidade de chuvas de até 100 mm/dia e ventos com intensidade de até 100 km/h.