Juliana Paes revela ter sofrido abuso sexual na adolescência: 'Nunca falei sobre isso'

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A atriz Juliana Paes revelou ter sofrido abuso sexual na adolescência ao falar sobre traumas enquanto comentava a respeito dos dilemas de sua personagem Liana, da série Pedaço de Mim, sucesso na Netflix.

"Toda mulher já viveu alguma situação de violência em menor ou maior grau. Eu já passei por episódios assim na minha adolescência e eu lembro da sensação de querer esvanecer logo depois que acontece. Nunca falei sobre isso assim e hoje me sinto mais à vontade. Lembro que depois eu queria apagar, me anular", desabafou Paes, ao jornal O Globo.

Juliana salientou ainda que o abuso sexual é muitas vezes provocado por alguém próximo à família ou um conhecido. "Até você entender que a confiança foi quebrada e tirar a culpa... 'Peraí, que parcela de responsabilidade eu tenho nisso?'. Levei anos", disse

"Nosso processo de memória trabalha querendo proteger a gente. Pintamos a memória com outras cores para nos defender da dor de ter que lidar com aquilo. Você tenta abafar aquilo dentro de você. Para mim, aquilo era meio apagado. Mas foi, sim, foi ruim, foi uma situação de abuso sexual", completou a artista de 45 anos.

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Os onze países do Brics firmaram nesta quinta-feira, 17, no âmbito do Grupo de Trabalho de Agricultura do Brics Brasil 2025 um compromisso para criação de uma parceria para restauração de terras degradadas. O pacto consta na declaração conjunta assinada pelos ministros da Agricultura dos países membros do bloco com economias emergentes, divulgada pelo Ministério da Agricultura.

A parceria foi o principal ponto dos compromissos firmados em consenso pelos membros do Brics. Conforme mostrou o Broadcast Agro mais cedo, a parceria, lançada hoje na reunião ministerial, será apresentada à Cúpula dos Líderes em julho, com iniciativas para recuperar terras degradadas, conservar solos e usar recursos hídricos de forma eficiente. A parceria para restauração prevê várias ações em conjunto para que o grupo acelere nessa temática.

Aos demais ministros, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que o bloco tem a responsabilidade de liderar uma agenda internacional voltada à produção sustentável de alimentos, à justiça social no campo e à inovação tecnológica adaptada às realidades do Sul Global. "O futuro da agricultura está diretamente ligado à capacidade de nossos países de inovar com equidade, produzir com responsabilidade e cooperar com confiança", disse o ministro em discurso no encontro. "O BRICS tem uma responsabilidade crescente na arquitetura da segurança alimentar mundial. Somos líderes na produção de grãos, carnes, fertilizantes e fibras", completou.

Além da parceria para restauração de terras degradadas, a valorização da agricultura familiar e a ampliação do comércio sustentável também são mencionadas na declaração ministerial.

O Brics é formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Indonésia, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Juntos, perfazem 42% da produção mundial de alimentos, respondem por 30% das terras agrícolas do mundo, 30% da pesca extrativa, 70% da produção aquícola e aproximadamente 50% da população mundial.

Confira abaixo os principais pontos da nova Declaração Ministerial de Agricultura do Brics, divulgados pelo Ministério da Agricultura, que coordenou o grupo:

- Fortalecimento da Segurança Alimentar e Nutricional: Os países reafirmaram o compromisso com a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, promovendo a cooperação internacional e políticas públicas voltadas à redução da insegurança alimentar.

- Valorização da Agricultura Familiar: Houve destaque ao papel dos agricultores familiares, povos indígenas e comunidades locais na produção de alimentos, geração de renda no meio rural e manejo sustentável dos recursos naturais. Os países se comprometeram a fortalecer políticas públicas e ampliar a cooperação técnica no âmbito da Década da Agricultura Familiar da ONU (2019-2028).

- Criação da Parceria dos BRICS para a Restauração de Terras: Foi lançada uma iniciativa conjunta para promover a recuperação de áreas degradadas com foco em agricultura sustentável, florestas plantadas e segurança alimentar. A parceria também visa fortalecer a pesquisa sobre degradação do solo e soluções técnicas, além de estimular o financiamento por bancos de desenvolvimento e setor privado.

- Pesca e Aquicultura Sustentáveis: Foi criado um Diálogo sobre Pesca e Aquicultura para promover práticas sustentáveis, fortalecer cadeias de valor, apoiar pescadores artesanais e integrar fontes de energia renovável. A pesca artesanal foi valorizada como patrimônio cultural, com atenção à inclusão social e segurança alimentar.

- Promoção da Participação de Mulheres e Jovens: Os ministros firmaram compromissos com a igualdade de gênero nos setores agrícola e aquícola, garantindo acesso de mulheres a recursos, crédito e inovação. Também foi reforçado o apoio à permanência de jovens no meio rural por meio de políticas de acesso à terra, educação, crédito e tecnologias.

- Sustentabilidade e Inovação: O encontro reforçou o foco em uma agricultura sustentável e resiliente ao clima, com práticas agroecológicas, uso de bioinsumos, manejo eficiente da água e conservação da biodiversidade. Também foi defendido o fortalecimento da Plataforma de Pesquisa Agrícola dos BRICS (BARP) e o intercâmbio de tecnologias e inovações.

- Mecanização e Tecnologia para Pequenos Produtores: Os países destacaram a importância de ampliar a produção e a difusão de máquinas e equipamentos adaptados à realidade da agricultura familiar, com estímulo à organização coletiva por meio de cooperativas e associações.

- Comércio Agrícola Sustentável: Avançaram as discussões sobre a criação de um Mecanismo de Financiamento de Importações de Alimentos, inspirado na FAO, como forma de apoiar países em desenvolvimento. Também foi apoiada a proposta de criação de uma Bolsa de Grãos dos BRICS, para facilitar o comércio intrabloco, com base em práticas sustentáveis, justas e alinhadas às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

- Facilitação do Comércio com Certificação Eletrônica: Foi promovido o uso de certificados eletrônicos fitossanitários e veterinários para tornar o comércio de produtos agrícolas, animais e pescados mais seguro e eficiente. Os países também apoiaram a adoção de normas da ONU/CEFACT e a interconexão entre plataformas nacionais de certificação.

- Compromisso com o Plano de Ação 2025-2028: Foi iniciado o processo de negociação do novo Plano de Ação para Cooperação Agrícola dos BRICS, que irá consolidar e operacionalizar os compromissos assumidos durante a reunião.

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A Polícia Civil do Maranhão prendeu nesta quinta-feira, 17, uma mulher de 36 anos suspeita de envenenar uma família com um ovo de Páscoa, em Imperatriz. Um menino de sete anos morreu, enquanto a irmã e a mãe da vítima precisaram ser hospitalizadas depois de comerem o produto. Elas seguem internadas.

O corpo da criança foi submetido a exame de necropsia no Instituto Médico Legal de Imperatriz e a Polícia Civil aguarda o laudo pericial para confirmar a causa da morte.

O Instituto de Criminalística da cidade (ICrim) também foi requisitado para fazer a coleta de material para análise laboratorial das vítimas hospitalizadas.

A mulher suspeita não teve a identidade revelada. Ela é ex-namorada do atual companheiro de uma das vítimas, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Maranhão. Ela foi detida em um ônibus interurbano, na cidade de Santa Inês, onde mora.

"Um inquérito foi instaurado pela Delegacia de Homicídios de Imperatriz, que segue ouvindo testemunhas para elucidar completamente o caso", disse a secretaria em nota.

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), lamentou a morte do menino e disse que a polícia acompanha o caso para tomar as medidas cabíveis.

"Toda minha solidariedade à família da criança que morreu após comer um ovo de chocolate, em Imperatriz. A suspeita do crime já foi presa e a Polícia Civil instaurou inquérito, ouviu testemunhas e aguarda o laudo pericial para confirmação da causa", disse.

Os feriados de Páscoa e Tiradentes, marcados para esta sexta e a próxima segunda-feira, 18 e 21 de abril, mobilizam milhões de pessoas a pegar as estradas rumo ao litoral, capital e interior de São Paulo. A expectativa é de que cerca de 5 milhões de veículos circulem pelas rodovias paulistas, informou a Artesp, a Agência de Transporte do Estado.

Conforme a Ecovias, responsável pelo sistema Anchieta-Imigrantes, o percurso para o litoral apresenta diferentes pontos de congestionamento e lentidão, somando cerca de 30 quilômetros na Rodovia Imigrantes (SP 160) e 10 quilômetros na Rodovia Anchieta (SP 150), de acordo com as atualizações apresentadas às 19h desta quinta, 17.

Já na Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-055), via que liga a capital ao Guarujá e litoral norte do Estado, há congestionamento de seis quilômetros. Na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, tanto sentido litoral sul como sentido capital, o tráfego é normal. As condições da via podem ser conferidas no site da Ecovias, clicando aqui.

De acordo com a CCR, responsável pela Rodovia Rio-Santos (BR-101), que liga Ubatuba (litoral norte) ao Rio de Janeiro, o tráfego era normal até às 19h15. No entanto, o trecho do Rodoanel Mário Covas, que liga São Paulo até Embu das Artes, sentido litoral, e operado pela mesma concessionária, apresenta tráfego lento do quilômetro 13,3 até o quilômetro 29,3, na via Expressa.

Além disso, conforme a Departamento de Estradas e Rodagem (DER), o tráfego na SP-055, entre Bertioga e Ubatuba, é considerado intenso.

De acordo com o Observatório da Mobilidade Segura, da Prefeitura de São Paulo, a capital registra 625 quilômetros de lentidão em ruas e avenidas da capital. Destaque para a Marginal Tietê, que soma 37 quilômetros de trânsito intenso, somando as vias expressa (22 km) e central (15).

A Rodovia Presidente Castelo Branco, que chegou a registrar 9,3 quilômetros de tráfego lento na zona oeste, por volta das 19h, está com 5,4 quilômetros de fluxo de veículo congestionado, de acordo com a última atualização do observatório.

Pontos de congestionamento na Rod. Imigrantes, sentido litoral:

km 23,0 - km 43,0

km 62,0 - km 70,0

Pontos de lentidão na Anchieta, sentido litoral:

km 13,0 - km 15,0

km 27,0 - km 29,0

km 35,0 - km 40,0

Congestionamento na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, sentido Guarujá/Litoral Norte:

km 260,0 - km 266,0

Lentidão no Rodoanel Mário Covas (SP-021)

km 13,3 - km 29,3, na via Expressa

Caminho da capital para o interior de São Paulo

O percurso para o interior do Estado também apresenta congestionamento e lentidão.

De acordo com a CCR, a Rodovia Anhanguera (SP-330) possui tráfego congestionado em Jundiaí na Pista Expressa entre os quilômetros 58 e 61, e entre quilômetros 95 e 98.

Na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), o tráfego congestionado se concentra em Jundiaí na pista expressa entre os quilômetros 13 e17 e também em São Paulo, no trecho entre os quilômetros 13 e 17.

Na Rodovia Dutra (BR-116), há pontos de lentidão e tráfego intenso causados por obras e também pelo excesso de carros, nos seguintes trechos:

- Entre os quilômetros 203 e 202, na pista Expressa (altura de Arujá);

- Entre os quilômetros 227 e 224, na pista Expressa (altura de Guarulhos);

- Entre os quilômetros 148 e 145, na pista Expressa (altura de São José dos Campos);

- Entre os quilômetros 162 e 157, na pista Expressa (altura de São José dos Campos), por conta de obras na pista;

- Entre os quilômetros 229 e 227 (em São Paulo), tráfego fluindo pela faixa direita, por conta de obras na pista;

- Entre os quilômetros 230 e 227, na pista Expressa (em São Paulo), por conta de obras na pista;

- Entre os quilômetros 222 e 219, na pista margina (em Guarulhos), por conta de obras na pista.