Mãe de Diddy fala sobre acusações contra o filho: 'É devastador'

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A mãe de Sean Combs, rapper conhecido como P. Diddy, que foi recentemente indiciado e preso por múltiplos crimes, se pronunciou sobre as alegações feitas contra seu filho. Ela diz que Diddy "não é culpado", em declaração publicada pelo The Hollywood Reporter no domingo, 6.

 

Janice Small Combs falou sobre as acusações de tráfico sexual, estupro, agressão e associação criminosa do artista: "É devastador ver o meu filho sendo julgado não pela verdade, mas por narrativas criadas em cima de mentiras".

 

"Testemunhar o que parece ser um linchamento público do meu filho antes que ele tenha a oportunidade de provar sua inocência é uma dor muito profunda para ser colocada em palavras. Como todos os seres humanos, meu filho merece ter sua vez na corte para que possa compartilhar o seu lado, e provar sua inocência", completou ao jornal americano.

 

Além disso, Janice comentou sobre o processo entre Diddy e a ex-namorada, Cassie Ventura, em que a artista o acusa de estupro e agressão. O rapper negou o ocorrido inicialmente, mas após a divulgação de um vídeo em que agredia Cassie, ele admitiu a culpa e "pediu desculpas".

 

A mãe de Sean Combs concordou que ele teria mentido sobre a agressão, mas ofereceu sua opinião: "Meu filho pode não ter falado a verdade sobre certas coisas [...] Às vezes, a verdade e a mentira estão tão interligadas que parece terrível admitir parte da história, especialmente quando essa verdade está fora da norma ou é muito complicada para ser crível".

 

"É por isso que eu acredito que o time de advogados do meu filho optou por concordar com o processo, ao invés de contestá-lo, o que resultou em um efeito de 'chicote' que o governo federal usou contra meu filho para interpretar que ele seria culpado", finalizou.

 

O canal CBS de Miami também trouxe à tona as falas de Janice durante o programa de segunda-feira, 7.

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Brasileiros e residentes no Brasil que visitarem o Equador precisarão agora apresentar certificado de vacinação contra a febre amarela para poderem ingressar no país. A medida é válida a partir do dia 12 e será igualmente cobrada de viajantes vindos da Bolívia, Colômbia e Peru.

A exigência também se aplica a visitantes de qualquer nacionalidade que tenham permanecido por mais de dez dias nesses países antes de ingressar no Equador. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde equatoriano.

O governo informa que também iniciará uma campanha de vacinação nas províncias amazônicas equatorianas (fronteiriças com a Colômbia e o Peru) e para pessoas que viajem para a região da selva. Neste ano, até o dia 28 de abril, o Equador registrou oficialmente três casos de febre amarela.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça terem informado que impediram um possível ataque a bomba durante o show de Lady Gaga na praia de Copacabana, no sábado, 3, a equipe da cantora se manifestou, afirmando que só tomaram conhecimento do potencial problema de segurança por meio da mídia, já neste domingo, 4.

Em declaração à agência AP, um porta-voz de Lady Gaga informou que tanto a cantora quanto a sua equipe "tomaram conhecimento dessa suposta ameaça através de informações da imprensa nesta manhã."

"Antes e durante o espetáculo, não houve preocupações de segurança conhecidas, nenhuma comunicação por parte da polícia ou das autoridades a Lady Gaga sobre possíveis riscos", continuou.

O porta-voz ainda destacou que a equipe de Lady Gaga "trabalhou com as forças de ordem durante o planejamento e execução do show e todas as partes confiavam nas medidas de segurança implementadas".

Operação Fake Monster

A operação que investigou o possível ataque a bomba foi batizada de Fake Monster, já que os fãs da cantora são apelidados de little monsters, ou monstrinhos. De acordo com a Polícia, os envolvidos no plano de ataque recrutavam participantes, inclusive adolescentes, virtualmente.

O objetivo era promover ataques coordenados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os criminosos tratavam o plano como um "desafio coletivo" e buscavam ganhar notoriedade nas redes sociais, segundo a PCERJ. O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

A Polícia Civil de São Paulo chegou a cumprir quatro mandados de busca e apreensão no âmbito da operação, incluindo a localização de um adolescente de 16 anos na cidade de São Vicente, no litoral paulista, que reconheceu ser autos de algumas das mensagens de ódio publicadas na internet.

O adolescente foi localizado no bairro Vila Jockey Clube. Os policiais apreenderam com ele um computador, um celular, um HD externo, um cartão de memória e um videogame. Ele foi liberado na presença do pai dele.

O show de Lady Gaga em Copacabana

A apresentação da cantora no Rio de Janeiro foi considerada a maior de sua carreira, diante de uma plateia de 2,1 milhões de pessoas (estimativa da prefeitura, polícia e organização), e teve repercussão internacional.

No palco, cantou a maior parte de seus sucessos e trocou de roupa inúmeras vezes, como numa performance teatral dinâmica. Também fez diversos pedidos de desculpas e declarações de amor ao público brasileiro. (Com informações da agência AP)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o julgamento que discute a adoção do modelo de escolas cívico-militares em São Paulo. Ele pediu vista na última sexta-feira, 2. A Corte julgava se mantinha, ou não, uma decisão do ministro Gilmar Mendes que liberou a implementação do programa.

A decisão de Gilmar atendeu a um pedido do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele cassou uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que havia suspendido a lei que instituiu o modelo de escola cívico-militar no Estado. O programa é uma das prioridades de Tarcísio na sua gestão.

Ao avaliar o caso, Gilmar considerou que o TJ-SP invadiu a competência do STF ao suspender o modelo porque a lei que instituiu as escolas cívico-militares também é alvo de ações no Supremo. Por isso, o ministro entendeu que a ação em tramitação na Justiça estadual deveria aguardar julgamento pelo Supremo.

O TJ-SP havia acolhido uma ação da Apeoesp, maior sindicato de professores da rede estadual. A entidade alega que questões relativas a essa modalidade de ensino são de competência federal. A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, defende a prerrogativa de o Estado criar o programa.

De acordo com o governo de São Paulo, 300 escolas mostraram interesse pela adoção do modelo cívico-militar em consulta pública. A adesão das escolas ao programa é voluntária. A previsão inicial de implementação era para 2026, mas em fevereiro a Secretaria Estadual da Educação anunciou 100 escolas que devem adotar o modelo a partir do segundo semestre deste ano.