Aeroporto: Área Restrita – 5ª Temporada

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No primeiro episódio da nova temporada, a Receita Federal do Aeroporto Internacional de Guarulhos se concentra nos voos de chegada nacionais. “Temos tido bastante ocorrência de entorpecentes em voos que vêm de Manaus, Belém e Campo Grande”, aponta um analista tributário. As aeronaves que saem de lugares próximos das fronteiras do Brasil têm mais chance de estar sujeitas ao tráfico e, por isso, precisam de um cuidado especial da perícia.
 
Uma mala em especial chama a atenção de outra agente por conta do número de pacotes em formato de tijolos com conteúdo orgânico. A bagagem em questão é de um homem que tem como destino final a cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba. Em situações como essa é necessária agilidade por parte da Receita Federal.
 
Além disso, no primeiro episódio, o público entra em contato com o caso de um homem indiano que tenta entrar no Brasil com amostras de produtos médicos a serem expostos em uma feira hospitalar. Nesses casos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também é acionada. A Receita Federal precisa ficar atenta a possíveis eventos como esse, em que a atenção tem que ser dobrada para que tudo entre no país de acordo com os parâmetros da lei. “Existe o modo correto de trazer esses bens, mas a gente sabe que muita gente acaba fazendo de forma errada, trazendo na bagagem”, esclarece uma analista tributária da Receita Federal.
 
Já no segundo episódio, a Receita Federal foca nas bagagens de mão e na revista pessoal dos passageiros embarcando para Portugal. A agente explica que esse tipo de operação acontece no finger, logo antes da entrada da aeronave, e envolve também o trabalho de cães de faro. “À medida em que vamos trabalhando com o cão, tanto ele te conhece, quanto você acaba conhecendo um pouco mais dele. Então, algumas características de comportamento que ele começa a demonstrar na hora da busca já são um indicativo de que pode ter algo de ilícito”, explica outro agente.
 
Além disso, no segundo episódio, a equipe da Receita Federal do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, acompanha a chegada de uma bagagem frágil que contém diversas cápsulas com conteúdo orgânico. A mala chama a atenção de um auditor fiscal que convida o passageiro para uma inspeção privada.
 
O dono da bagagem alega estar cumprindo o pedido de uma amiga, que é professora, e os tubos contêm sedimentos marinhos que precisam passar por testes, mas o agente adverte: “Ainda é comum as pessoas quererem fazer um favor, mas essa gentileza pode custar muito caro porque, na verdade, a pessoa não sabe o que está trazendo”.
 
Ainda no segundo episódio, a equipe da Receita Federal do Aeroporto Internacional de Guarulhos acompanha dois voos que chegam de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Tanto passageiros quanto comissários de bordo precisam passar pela segurança e, em um procedimento padrão, a bagagem de um dos tripulantes se destaca. O funcionário sujeito à vistoria traz na sua mala de mão um vestido de alto valor. “O tripulante em serviço não tem direito à cota de isenção fiscal, que hoje é de mil dólares. Portanto, ele terá que ser tributado”, explica o analista Nelson. “Somado o 50% do imposto mais a multa, a tributação será de 75%”.