A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), ficou em 0,33% no mês de julho, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma leve aceleração em relação a junho (0,26%) e também supera o índice de julho de 2024 (0,30%). No acumulado de 12 meses, a alta de preços soma 5,30%.
Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco registraram alta em julho, com destaque para habitação, que subiu 0,98%, e transportes, com variação positiva de 0,67%. Esses dois grupos foram os principais responsáveis por impulsionar o índice no mês.
Também apresentaram avanço os grupos despesas pessoais (0,25%), saúde e cuidados pessoais (0,21%) e comunicação (0,11%). Já os preços de educação se mantiveram estáveis, com variação zero.
Por outro lado, quatro grupos registraram deflação: vestuário (-0,10%), alimentação e bebidas (-0,06%) e artigos de residência (-0,02%). A queda no grupo alimentação, embora modesta, contribui para aliviar parte da pressão inflacionária sobre o consumo das famílias.
Apesar da alta na prévia de julho, o índice segue dentro da faixa de tolerância da meta de inflação estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% com intervalo de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
O resultado de julho reforça a leitura de que a inflação continua sob controle, embora com pressões setoriais específicas. O Banco Central deve observar os dados com atenção em suas próximas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.
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Prévia da inflação oficial sobe para 0,33% em julho, puxada por habitação e transportes
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