Drugovich tem atuação discreta em treino livre do GP do México após paralisações e Russel é 1º

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Marcado por paralisações que atrapalharam o desempenho dos pilotos, o primeiro treino livre do GP do México desta sexta-feira teve o inglês George Russell, da Mercedes, como o mais rápido, ao anotar o tempo de 1min17s998. Carlos Sainz, da Ferrari, terminou em segundo e Yuki Tsunoda, da RB, em terceiro. Uma das atrações da atividade, o piloto brasileiro Felipe Drugovich, substituiu o espanhol Fernando Alonso na Aston Martin. Prejudicado pelas interrupções, ele fez apenas o 18º tempo.

Os trabalhos de pista contaram com a presença de cinco calouros e registrou duas bandeiras vermelhas, que tornaram o treino livre bastante movimentado. Além de Drugovich, os novatos que estiveram em ação na pista foram Andrea Kimi Antonelli (na vaga de Lewis Hamilton), Pato O'Ward (no lugar de Lando Norris), Robert Shwartzmann (no posto de Guanyu Zhou) e Ollie Bearman (substituindo Charles Leclerc).

O treino mal começou e foi logo interrompido com apenas cinco minutos de sessão por causa de detritos na pista. Nestas primeiras voltas, os pilotos optaram pelos pneus duros. Nos primeiros 20 minutos de disputa, Alexander Albon (Williams) liderou o treino seguido por George Russell (Mercedes), Carlos Sainz (Ferrari), Kevin Magnussen (Haas) e Yuki Tsunoda (RB).

Uma batida provocou uma nova paralisação. Albon e Robert Shwartzman se envolveram em um acidente e os fiscais entraram em ação para a limpeza da pista e a retirada dos carros. O piloto da Williams perdeu o controle e acertou Shwartzman que vinha lento em seu traçado.

Na retomada das atividades, a liderança ficou com Russell, que andou na casa de 1min17s. Na sua cola vieram Sainz, Max Verstappen, Nico Hülkenberg e Oscar Piastri nas cinco primeiras posições.

Prejudicado pelas seguidas interrupções, o brasileiro Felipe Drugovich demorou a ir para a pista. Já na parte final do treino livre, ele esteve nas últimas colocações. Pato O'Ward, outro novato que teve a chance de disputar a atividade, também teve dificuldades. Na vaga de Lando Norris, ele ocupou a última colocação durante boa parte do treino. Só no final, após fazer uma boa tomada, ele conseguiu figurar para a parte intermediária do grid.

Líder do Mundial, Max Verstappen esteve longe de controlar o treino e terminou os trabalhos na quarta colocação, seguido de Nico Hulkenberg, Oscar Piastri, Esteban Ocon, Valtteri Bottas, Liam Lawson e Sergio Perez

Os pilotos voltam à pista às 19 horas (horário de Brasília) desta sexta para o segundo treino livre. O terceiro está marcado para às 14h30 deste sábado. No mesmo dia, eles vão disputar a sessão classificatória às 19h. No domingo, a largada da corrida está agendada para às 17 horas.

Confira o resultado do primeiro treino livre do GP do México:

1º - George Russell (ING/Mercedes), 1min17s998

2º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), 1min18s315

3º - Yuki Tsunoda (JAP/RB), 1mn18s699

4º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min18s839

5º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), 1min18s904

6º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min18s958

7º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1min18s996

8º - Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber), 1min19s048

9º - Liam Lawson (ISR/RB), 1min19s093

10º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), 1min19s094

11º - Franco Colapinto (ARG/Williams), 1min19s109

12º - Kimi Antonelli (ING/Mercedes), 1min19s200

13º - Pato O'Ward (ING/McLaren), 1min19s295

14º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min19s335

15º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min19s340

16º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min19s600

17º - Alexander Albon (TAI/Williams), 1min19s812

18º - Felipe Drugovich (ESP/Aston Martin), 1min19s819

19º - Roebert Shwartzmann (ISR/Kick Sauber), 1min19s988

20º - Oliver Berman (MON/Ferrari), 1min21s256

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.