Verstappen abandona 2° treino livre do GP do México, Russell bate e Sainz é o mais rápido

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Dona de dobradinha nos Estados Unidos há uma semana, a Ferrari mostrou no segundo treino livre para o GP do México que chega forte para novamente brigar pelo pódio. Depois de ficar em segundo no TL1, o espanhol Carlos Sainz anotou a melhor marca da atividade da tarde, com 1min17s699, seguido por Oscar Piastri, da McLaren, e Yuki Tsunoda, da RB. Seu companheiro, Charles Leclerc, foi o quarto. Líder da temporada de Fórmula 1, o holandês Max Verstappen teve problemas no carro da Red Bull e não conseguiu nem marcar tempo.

Verstappen teve duas tentativas de voltas rápidas abortadas. Ele desistiu do treino de 90 minutos exatamente na metade, vendo os mecânicos mexendo bastante no carro para tenta achar o problema e evitar a troca de motor que custaria 10 posições no grid para domingo.

Com a presença dos principais pilotos, entre eles Charles Leclerc, da Ferrari, Lando Norris, da McLaren, e Lewis Hamilton, da Mercedes, ausentes do TL1, o segundo treino livre chegou com regras da Pirelli para a utilização de três jogos de pneus ao longo dos 90 minutos previstos para testes.

Nas arquibancadas completamente lotadas no autódromo Hermanos Rodríguez, com muitos mexicanos com vestimentas típicas, a expectativa era por um bom desempenho do local Sérgio Perez, da Red Bull. O companheiro de Verstappen até apareceu na frente no começo, para ovação.

Depois de um TL1 interrompido duas vezes por acidentes na pista e bandeiras vermelhas, Pierre Gasly foi o primeiro a errar e dar uma volta fora da pista. Mas não atrapalhou a atividade. Liam Lawson também cometeu erro, mas evitou a batida.

Com poucos minutos de treino, o líder da temporada começou a reclamar no rádio de barulho "incomum" no carro e foi retirado ao boxe da Red Bull. Verstappen sequer conseguiu marcar tempo por causa do problema.

A primeira bandeira vermelha do treino e terceira do dia veio com George Russell, líder do TL1, rodando após subir na zebra e bater forte na barreira de proteção, após somente 14 minutos. Por precaução, acabou levado ao Centro Médico. Naquele momento, Carlos Sainz já tinha o melhor tempo do fim de semana com sua Ferrari: 1min17s809.

Após 22 minutos de paralisação, os pilotos voltaram à pista com fila indiana e muita gente buscando marcar a primeira volta rápida. Verstappen permaneceu nos boxes aguardando ajuste em seu carro. Sainz melhorou sua marca com 1min17s699.

Verstappen voltou para uma segunda tentativa, mas abortou a volta rápida no meio, novamente acusando irregularidades no carro. Sem opções, acabou chamado pela segunda vez aos boxes para novas análises no crônico e incômodo problema. Ainda com 45 minutos pela frente, abandonou a atividade, correndo o risco de troca do motor e perda de 10 posições no grid - o trabalho era intenso dos mecânicos para que ele participe normalmente neste sábado no TL3 e no classificatório.

A boa notícia foi com relação a George Russell. A visita ao médico não acusou nenhum problema e o piloto da Mercedes retornou aos boxes para acompanhar o companheiro Lewis Hamilton. Assim como Verstappen, Sebastian Ocon e Ghuanyu Zhou também informavam problemas em seus monopostos. As equipes usaram as últimas voltas apenas para simular corrida.

Confira o resultado do segundo treino livre do GP do México de F-1:

1.º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), 1min17s699

2.º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min17s877

3.º - Yuki Tsunoda (JAP/RB), e 1min17s878

4.º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min17s887

5.º - Lando Norris (ING/McLaren), 1min17s948

6.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min18s239

7.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min18s279

8.º - Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber), 1min18s351

9.º - Sérgio Perez (MEX/Red Bull), 1min18s392

10.º - Liam Lawson (NEO/RB), 1min18s560

11.º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min18s579

12.º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas), 1min18s621

13.º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1min18s656

14.º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min18s890

15.º - Franco Colapinto (ARG/Williams), 1min18s908

16.º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min18s942

17.º - Zhou Ghuanyu (CHN/Kick Sauber), 1min18s980

18.º - George Russell (ING/Mercedes), 1min19s041

19.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), sem tempo

20.º - Alexander Albon (TAI/Williams), sem tempo

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.