Técnico do Guarani pede resiliência após derrota em casa: 'Caminhada não acabou'

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A situação do Guarani na Série B do Campeonato Brasileiro ficou ainda mais delicada após a derrota em casa, por 2 a 0, para o Novorizontino, nesta terça-feira. Mesmo admitindo a dificuldade, o técnico Allan Aal pediu resiliência ao elenco para que acreditem na reação e lutem até o final.

"Ainda só depende de nós. É difícil, claro, mas temos que ter essa frieza, continuar trabalhando, levantar a cabeça. É lamentar, mas ao mesmo tempo seguir em frente. Nossa caminhada não acabou por aqui. Ainda depende só da gente. Tem que ter resiliência e principalmente falar menos e trabalhar muito mais", pediu.

Com a derrota de terça-feira, o Guarani segue com 31 pontos na 20ª posição. O Brusque é o 19º colocado com 33, enquanto o primeiro time fora da zona de rebaixamento é a rival Ponte Preta, 16º com 38.

O comandante admitiu o impacto do resultado negativo e lamentou a falta de efetividade, apesar de destacar o nível do Novorizontino, que briga pelo acesso e título.

"Infelizmente não conseguimos neutralizar a bola aérea e quando tivemos a possibilidade de sair na frente, não tivemos efetividade. É um golpe duro para nós. Não esquecendo que é difícil jogar contra um time que provavelmente vai disputar a Série A. Não foi um adversário qualquer, mas ao mesmo tempo poderíamos ter saído com a vitória", avaliou

Agora, o Guarani se prepara para enfrentar o Goiás pela 35ª rodada. O duelo será realizado no sábado, às 17h, no Hailé Pinheiro, a Serrinha, em Goiânia (GO).

Pensando nesse jogo, Allan Aal pediu luta até o fim. "É ter pensamento positivo. Enquanto depender só da gente, vamos pensar positivo. Não tem outra alternativa para a gente. Que a gente lute e honre até o último minuto pela possibilidade de permanecer na Série B", projetou.

Depois do Goiás, o Guarani ainda encara o Amazonas, em casa, Brusque, fora, e Ceará, novamente em seu estádio.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.