Artilheiro da Ponte Preta, Jeh volta a sentir lesão muscular e está fora da temporada

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Na luta pela permanência na Série B do Campeonato Brasileiro, a Ponte Preta tem um grande problema para a reta final. Artilheiro da temporada com 11 gols, o atacante Jeh voltou a sentir lesão muscular e foi vetado pelo departamento médico para os últimos quatro jogos.

No fim de agosto, Jeh teve uma lesão muscular na coxa que o tirou dos gramados por quase dois meses. Ele retornou no dérbi com o Guarani, em 20 de outubro. Nesta partida, ele atuou os 90 minutos, mesmo que o ideal fosse apenas 15 minutos, e voltou a sentir a lesão.

Além disso, levou o terceiro cartão amarelo e foi expulso direto após o apito final, resultando em suspensão dupla. Após ficar fora dos duelos com Brusque e Mirassol, a expectativa era de retorno diante do Paysandu, confronto direto pela permanência. Entretanto, após nova avaliação, ele foi cortado do jogo e do restante da temporada.

O técnico interino Nenê Santana, portanto, deve manter Dodô no setor ofensivo, que ainda terá Gabriel Novaes, que volta após suspensão, e Iago Dias, embora Everton Brito também seja opção. O goleiro Pedro Rocha também retorna após suspensão de 4 jogos pelo STJD, assim como o lateral-direito Luiz Felipe, que ficou fora do último jogo pelo terceiro cartão amarelo.

O zagueiro Joilson fica à disposição após lesão muscular, enquanto o volante Emerson, fora pelo mesmo motivo, está em fase final de recuperação e segue como dúvida. Ainda no setor, Sergio Raphael foi apenas advertido pelo STJD por conta de uma expulsão em setembro, e está livre para atuar.

Uma possível escalação da Ponte Preta conta com Pedro Rocha; Luiz Felipe, Mateus Silva (Joilson), Nilson Júnior e Gabriel Risso; Castro, Emerson Santos e Elvis; Dodô, Gabriel Novaes e Iago Dias (Everton Brito).

Após perder para o Mirassol, por 3 a 0, a Ponte Preta tem 38 pontos, em 16º lugar, um fora da zona de rebaixamento, aberta pelo CRB, com 36. O time paulista volta a campo na segunda-feira, às 21h, quando encara o Paysandu no Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), pela 35ª rodada. Trata-se de um confronto direto, já que o adversário está em 14º com 40 pontos. Depois, ainda enfrenta Vila Nova (fora), Sport (casa) e Avaí (fora).

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.