Zverev supera Tsitsipas em Paris e vai à 20ª semifinal de Masters 1000 da carreira

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Alexander Zverev está nas semifinais em Paris. Ao superar o grego Stefanos Tsitsipas por 7/5 e 6/4 nesta sexta-feira, o alemão chegou pela 20ª vez na carreira entre os quatro melhores de um torneio Masters 1000. Na história, apenas oito tenistas conseguiram o feito e, em atividade, além dele, somente Novak Djokovic e Rafael Nadal - se aposenta em dezembro - têm as expressivas marcas.

Diante de um oponente indigesto, do qual sempre sofreu, então com 10 derrotas e somente cinco vitórias, Zverev apostou na agressividade, investindo na rápida quadra central em Paris, para somar sua 100ª vitória diante de rivais do Top 20 - são 201 jogos, com 101 derrotas para os melhores do tênis. Nenhum tenista nascido na década de 90 tem tal marca. Daniil Medvedev é quem está perto, com 99 triunfos.

Terceiro cabeça de chave, Zverev fez um primeiro set forte diante do 10º favorito, levando a parcial igual até 5 a 5, quando conseguiu aproveitar o segundo break point. No saque para fechar, o grego ainda teve uma oportunidade para devolver a quebra, mas o alemão salvou e fechou em 7 a 5 no terceiro set point.

O segundo set começou com Zverev melhor e logo abrindo 3 a 1. O alemão apenas administrou a quebra de vantagem para fechar em 6 a 4 e avançar em partida bastante equilibrada e de lances empolgantes em Paris.

"Achei que todo o jogo foi de muito bom nível da parte dele", elogiou Zverev. "Ele começou bem, teve boas chances de me quebrar no início. Talvez não em termos de break point, mas em termos de jogo. Entrei na partida e encontrei meu ritmo e me senti cada vez mais confortável e estou feliz com a vitória."

Na busca por seu sétimo título de Masters 1000 e o segundo da temporada após levar o troféu em Roma, o alemão enfrentará na semifinal o dinamarquês Holger Hune (13º favorito), que ganhou a batalha com o australiano Alex de Minaur (9º) com parciais de 6/4, 4/6 e 7/5.

"Eu senti que poderia bater forte hoje e contra Stefanos, se você apenas recuar, ele vai fazer você pagar", revelou Zverev sobre sua estratégia. "Ele é alguém que atua no forehand, que pode ser muito agressivo e avançar. Então, fiquei feliz em tirar isso." O resultado tirou as chances de Tstsipas disputar o ATP Finals entre 10 e 17 de novembro, em Turim, que reúne os 8 melhores da temporada.

A outra semifinal do Masters 1000 de Paris terá o empolgado francês Ugo Humbert (15º), algoz de Carlos Alcaraz nas oitavas e que nesta sexta bateu o australiano Jordan Thompson por 6/2 e 7/6 (7/4) diante do russo Karen Khachanov, que surpreendeu o búlgaro Grigor Dimitrov (8º), ganhando por 6/2 e 6/3.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.