Juventus vence a Udinese e encerra série de empates no Italiano

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Vinda de empates com a Inter de Milão e o Parma, a Juventus, enfim, voltou a vencer no Campeonato italiano. A equipe do técnico Thiago Motta derrotou a Udinese por 2 a 0, neste sábado, no estádio Friuli, em Udine, com gols de Okoye, contra, e Savona, ambos no primeiro tempo, em confronto válido pela 11ª rodada.

Com o resultado, o conjunto de Turim alcançou os 21 pontos e divide, provisoriamente, a vice-liderança da competição com a Inter de Milão, que recebe o Venezia, neste domingo, às 16h45 (horário de Brasília). O Napoli, que lidera com 25 pontos, enfrenta a Atalanta às 8h30. Já a Udinese ocupa o sétimo posto, com 16 pontos.

Mesmo jogando fora de casa, a Juventus mostrou desde o início que apenas se contentaria com os três pontos. Apesar do amplo domínio, o time visitante trocava passes curtos no campo de ataque em busca de espaço e não conseguia finalizar contra a meta de Okoye. A Udinese, por sua vez, contentava-se em se defender.

Quando finalmente conseguiu furar o bloqueio dos anfitriões, aos 19 minutos, a Juventus abriu o placar. Khéphren Thuram recebeu o passe de Yildiz pela esquerda, invadiu a área, deu uma caneta em Ehizibue e chutou cruzado. A bola bateu na trave esquerda de Okoye, voltou, pegou nas costas do goleiro e balançou a rede.

Em desvantagem, a Udinese encaixou um contragolpe logo na sequência do gol e por pouco não empatou com Davis, que exigiu boa defesa do goleiro Di Gregório. O duelo ficou mais equilibrado, mas os donos da casa tinham dificuldades em se organizar e pressionar no seu campo ofensivo.

A Juventus só voltou a ameaçar nos minutos finais do primeiro tempo. Aos 37 minutos, Yildiz fez boa jogada individual e mandou a bola na trave esquerda de Okoye. Na sequência, Savona ficou com o rebote e, sem marcação, tocou para o gol para ampliar a vantagem do time visitante no placar.

No segundo tempo, o ritmo da partida caiu. A Juventus manteve o controle da partida, mas sem se arriscar muito no ataque. Aos 8 minutos, quando os visitantes eram melhores em campo, Davis chegou a marcar o gol para a Udinese, mas a arbitragem assinalou falta do atacante em Gatti e invalidou o tento.

Depois de levar seis gols nas últimas duas partidas, a equipe de Turim se preocupava mais em não levar gol e, assim, criou poucas chances. A melhor delas veio em uma finalização de Vlahovic, aos 24 minutos, defendida pelo goleiro. Nos minutos finais, a Udinese passou a frequentar o campo ofensivo e levar perigo a Di Gregorio, principalmente nas bolas paradas. Lucca, da Udinese, ainda acertou o travessão, mas a vitória da Juventus não esteve ameaçada.

Em outro confronto realizado neste sábado, o Bologna derrotou o Lecce por 1 a 0, com gol de Orsolini, de cabeça, aos 40 minutos do segundo tempo. Com o resultado, o time da casa chegou aos 15 pontos, em oitavo lugar na tabela do Italiano, e impediu o adversário de sair da zona de rebaixamento.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.