Carille admite ano pesado no Santos e abalo com críticas, mas celebra: 'Missão cumprida'

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Alívio. Este era o sentimento de Fábio Carille após a vitória que praticamente sacramentou o retorno do Santos à elite do Campeonato Brasileiro. Com o triunfo alvinegro por 3 a 0 sobre o Vila Nova, neste sábado, na Vila Belmiro, o clube torce para que o Ceará não vença o Avaí, neste domingo, para confirmar a volta à Série A.

"Desde o começo do ano, o maior objetivo era esse. Missão dada é missão cumprida. Em 2021, fomos escolhidos para tirar o Santos da zona de rebaixamento, disseram que éramos malucos e terminamos em décimo. Agora fui escolhido novamente para fazer parte dessa reformulação. Estou muito feliz com mais um trabalho entregue e orgulhoso do pessoal que trabalha comigo", comentou Carille.

Apesar de o time da Baixada ter alcançado 65 pontos na tabela e liderar isoladamente a Série B, o caminho foi conturbado. Carille admitiu o desgaste durante a campanha e o abatimento com as constantes críticas que tem recebido no comando do Santos.

"Dali para cá mudou a relação, a implicância. Penso que houve erros, o que é normal, mas houve exagero (nas cobranças) de eu ir para o quarto na concentração e pensar que eu não era aquilo que estavam falando", afirmou o treinador, lembrando que o clima passou a pesar quando teve seu nome incluído como uma das opções para assumir o comando do Corinthians. "Não tiro a razão deles, poderia ter sido melhor. Mas vimos grandes clubes caindo... O Cruzeiro ficou três anos (na Série B), o Vasco precisando ganhar do Ituano na última rodada para subir."

O treinador disse que, embora seu contrato seja automaticamente renovado para 2025, vai conversar com seu empresário e dirigentes do clube para definir o futuro. "Agora é o momento de ver o que é melhor para o Santos. Meu contrato renova automaticamente, mas o importante são os envolvidos saberem o que é melhor para o clube e para mim", comentou.

"Foi um ano pesado, o que me deu força foi o ambiente interno. A pressão que veio de fora foi grande. Eu me sinto bem, mas não quer dizer que é o melhor para mim ou para o clube", comentou. "Torcida, imprensa e arbitragem, a gente não controla. O importante é o ambiente interno, o trabalho no dia a dia, que sempre esteve controlado."

Segundo Carille, o Santos ainda vai brigar pelo título e, por isso, não vai utilizar os três jogos restantes para rodar o elenco. "O título para as quatro equipes é o acesso. Mas a minha ideia é colocar o melhor em campo, faltam três jogos para fechar a temporada. Todos aqui querem ser campeões", disse.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.