Zverev derrota Rune e enfrentará o anfitrião Ugo Humbert na final do Masters de Paris

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O alemão Alexander Zverev e o francês Ugo Humbert venceram suas partidas, disputadas neste sábado, e disputarão o título do Masters 1000 de Paris. A decisão será neste domingo.

Além da vaga na decisão, Zverev assume a vice-liderança do ranking da ATP. Ele ultrapassa o espanhol Carlos Alcaraz e fica somente atrás do italiano Jannik Sinner. O alemão tentará conquistar seu primeiro título na competição francesa, após ter sido derrotado na final de 2020 pelo russo Daniil Medvedev.

Cabeça de chave 3, Zverev chegou à decisão pela segunda vez depois de derrotar o dinamarquês Holger Rune (13º) por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (7/4), em 1h46. Ele controlou a partida diante do campeão de 2022 e venceu seu terceiro confronto contra Rune em quatro disputados, minando as chances do adversário de avançar ao ATP Finals.

Zverev começou pressionando e Rune precisou salvar um break point logo no seu primeiro serviço, mas o terceiro cabeça de chave manteve a calma e quebrou o saque do dinamarquês no quarto game. Após abrir vantagem de 4 a 1 com um saque forte e poucos erros não forçados, o alemão administrou a vantagem para fechar em 6/3.

O segundo set começou equilibrado, sem chances de quebra para nenhum dos tenistas. Zverev só quebrou o saque de Rune no sétimo game e sacou para fechar o jogo quando vencia por 5/4, mas Rune devolveu a quebra. O alemão conseguiu assegurar sua 65ª vitória na temporada no tie-break, fechando em 7 a 4.

Na outra semifinal, o francês Ugo Humbert, 18º do mundo e cabeça de chave 15, precisou de 2h45 para bater o russo Karen Khachanov (21º) por 2 sets a 1, parciais de 7/6 (8/6), 6/4 e 6/3. Algoz de Carlos Alcaraz nas oitavas de final, Humbert é o primeiro francês a chegar à final do Masters de Paris desde Jo-Wilfried Tsonga, em 2011.

A partida foi marcada pelo equilíbrio. O primeiro set foi disputado game a game e Khachanov só conseguiu fechar a parcial no tie-break em 8 a 6. Apesar do jogo parelho, o tenista da casa conseguiu uma quebra no segundo set e fechou em 6 a 4, empatando por 1 a 1. No terceiro set, Khachanov, campeão em 2018, sentiu dores na coxa quando a partida marcava três games para cada lado e Humbert não encontrou mais dificuldades para fechar os games seguintes.

No torneio de duplas do Masters de Paris, Wesley Koolhof e Nikola Mektic não encontraram muita resistência para derrotar Neal Skupski e Michael Venus por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4. Na decisão deste domingo, eles enfrentarão os vencedores da partida entre Max Purcell/Jordan Thompson e Lloyd Glasspool/Adam Pavlasek.

Em Riad, na Arábia Saudita, a belarussa Aryna Sabalenka estreou com vitória no WTA Finals. A número 1 do mundo derrotou a chinesa Qinwen Zheng (7ª) por 6/3 e 6/4, em 1h26, neste sábado, pela fase de grupos. Na outra partida da chave roxa, a italiana Jasmine Paolini, quarta colocada do ranking da WTA, venceu Elena Rybakina (5ª), do Casaquistão, por 2 a 0, parciais de 7/6 (7/5) e 6/4.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.