Como fica o grid de largada do GP de São Paulo se chuva impedir classificatório no domingo?

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As condições climáticas na região do Autódromo de Interlagos causam preocupações à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e à organização do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1. A princípio, o treino que define o grid de largada para a corrida principal vai ocorrer às 7h30 deste domingo.

No entanto, há previsão de chuva para Interlagos e região durante o todo o domingo. Estavam previstos na agenda do GP de São Paulo outros eventos para o restante do fim de semana: duas corridas da Copa Porsche, duas corridas da Fórmula 4 e a homenagem a Ayrton Senna, cuja morte completou 30 anos em maio deste ano.

De acordo com o regulamento da FIA, no artigo 39.4, item b, caso não seja possível a realização do treino classificatório, o grid de largada para a prova de domingo será determinado pelo resultado do único treino livre realizado neste fim de semana.

Na sexta-feira, a atividade que abriu o GP terminou com Lando Norris, da McLaren, na ponta e Max Verstappen, da Red Bull, na 15ª posição. Se não ocorrer o treino classificatório, o britânico, que é vice-líder do Mundial, largaria na pole position, enquanto o holandês tricampeão mundial partiria da última posição (20º), porque tem de pagar uma punição de cinco posição por troca de componentes do motor.

Essa condição poderia embaralhar ainda mais a disputa pelo título de pilotos e deixar a McLaren em situação favorável para voltar a conquistar o Mundial de Construtores após 26 anos.

A vitória na corrida principal concede ao vencedor o total de 25 pontos. Quem termina fora dos dez primeiros lugares não recebe nenhuma pontuação. Verstappen tem, neste momento, 367 pontos, enquanto Norris aparece com 323, e Charles Leclerc, 297. Depois do GP paulistano, restarão mais três corridas: em Las Vegas (Estados Unidos), Lusail (Catar) e Abu Dabi (Emirados Árabes Unidos). Contabilizando a prova no Brasil, estão em jogo 112 pontos.

Confira como acabou o único treino livre do GP de São Paulo:

1º - Lando Norris (ING/McLaren), 1min10s610

2º - George Russell (ING/Mercedes), 1min10s791

3º - Oliver Bearman (ING/Haas), 1min10s805

4º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min10s950

5º - Alexander Albon (TAI/Williams), 1min10s955

6º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min11s038

7º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), 1min11s100

8º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), 1min11s124

9º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min11s215

10º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min11s216

11º - Liam Lawson (NZL/RB), 1min11s301

12º - Yuki Tsunoda (JAP/RB), 1min11s483

13º - Franco Colapinto (ARG/Williams), 1min11s619

14º - Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber), 1min11s651

15º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min11s712

16º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min11s754

17º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min11s783

18º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1min11s827

19º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), 1min11s845

20º - Guanyu Zhou (CHN/Kick Sauber), 1min11s883

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.