Guarani perde para o Goiás e queda para a Série C é apenas uma questão matemática

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O Guarani continua em situação cada vez mais complicada na luta pela permanência na Série B do Campeonato Brasileiro. Neste sábado, pela 35ª rodada, visitou e acabou derrotado pelo Goiás, pelo placar de 1 a 0, no estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia (GO). Breno Herculano, ainda no primeiro tempo, marcou o gol da vitória do time mandante.

Agora, as chances de permanência do Guarani na Série B diminuíram ainda mais. Isso porque o time campineiro segue estacionado na lanterna da Série B, com 31 pontos. Perdeu 20 dos 35 jogos que disputou. A diferença para a Ponte Preta, primeira fora da zona de rebaixamento e que ainda joga na rodada, é de sete pontos. E só faltam mais três rodadas, ou seja, nove pontos em disputa.

Aliado a isso, o Guarani viu o tabu de não vencer na cidade de Goiânia aumentar. Agora são 22 anos. O último resultado positivo na cidade foi em 2002. Desde então, o time campineiro não conseguiu mais triunfar na capital, acumulando 18 derrotas e nove empates em 27 confrontos contra os clubes goianos, que incluem Goiás, Atlético Goianiense e Vila Nova.

Do outro lado, o Goiás permanece sonhando com o acesso. Depois de conquistar a terceira vitória seguida, aparece na sexta colocação, com 54 pontos. Mirassol e Sport, primeiros times dentro do G-4 e que ainda jogam na rodada, somam 59.

O Goiás começou fazendo pressão na área adversária e não demorou para abrir o placar. Aos seis minutos, Sander foi até a linha de fundo e cruzou na área, encontrando Bruno Herculano, que cabeceou para o fundo da rede, sem chances para Pegorari. O Guarani conseguiu responder apenas aos 30 minutos, mas parou em duas boas defesas de Tadeu.

O Guarani conseguiu equilibrar as ações e levou perigo mais uma vez, aos 34. Depois de mais uma bola alçada na área, Lohan desviou de cabeça e Tadeu fez outra grande defesa.

Na volta do intervalo, o Guarani teve mais posse de bola e criou boas chances, mas não conseguiu marcar, mostrando instabilidade emocional pelo momento vivido dentro da competição. Logo no primeiro lance, João Victor disparou de longe e Tadeu espalmou para fora. Na sequência, depois de um escanteio cobrado na área, Caio Dantas cabeceou com perigo e tirou tinta da trave.

Enquanto isso, o Goiás seguia controlando a vantagem e também levava perigo em contra-ataques rápidos. O melhor deles veio aos 27, quando Paulo Baya encontrou Breno Herculano, invadindo a área, que bateu cruzado, mas parou em grande defesa de Pegorari. Nos instantes finais, a partida seguiu equilibrada, mas terminou mesmo com a vitória por 1 a 0 dos donos da casa.

Os dois times voltam a campo na próxima semana para a disputa da 36ª rodada da Série B. No sábado (9), o Goiás visita o CRB, no estádio Rei Pelé, às 17h. Na terça-feira (12), o Guarani recebe o Amazonas, no estádio Brinco de Ouro, em Campinas, às 21h.

FICHA TÉCNICA

GOIÁS 1 X 0 GUARANI

GOIÁS - Tadeu; Jhon Vásquez (Edson), Lucas Ribeiro, Messias e Sander; Marcão Silva, Juninho (Ian Luccas) e Rafael Gava (Régis); Welliton (Aloísio), Breno Herculano e Rildo (Paulo Baya). Técnico: Vagner Mancini.

GUARANI - Pegorari; Yan Henrique (Pierre), Matheus Mancini, Matheus Salustiano e Jefferson (Emerson Barbosa); Gabriel Bispo (Anderson Leite), Matheus Bueno, Heitor e João Victor (Marlon Maranhão); Bruno Mendes (Lohan) e Caio Dantas. Técnico: Allan Aal.

GOL - Breno Herculano, aos seis minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Edson, Régis e Rildo (Goiás) e Anderson Leite, Gabriel Bispo, Jefferson, Matheus Salustiano e Pierre (Guarani).

ÁRBITRO - Dyorgines Padovani (ES).

RENDA - R$ 33.800,00.

PÚBLICO - 3.051 presentes.

LOCAL - Estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia (GO).

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.