Swiatek sofre, mas supera Krejcikova no retorno às quadras; Gauff domina Pegula

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Ausente das quadras desde o US Open e após um início ruim de partida, Iga Swiatek superou o nervosismo e conseguiu se recuperar a tempo de derrotar Barbora Krejcikova por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 7/5 e 6/2, neste domingo, em Riad, na Arábia Saudita, na estreia das duas tenistas no WTA Finals.

A improvável vitória manteve viva a expectativa da polonesa em recuperar a liderança do ranking da WTA, atualmente nas mãos da belarussa Aryna Sabalenka. Mesmo que Swiatek conquiste o bicampeonato do WTA Finals, Sabalenka pode garantir o primeiro lugar se vencer suas duas partidas restantes na fase de grupos.

"Obviamente, nós duas estamos lutando por esta vaga", disse Swiatek. "Estou no torneio. Obviamente, quero jogar meu melhor jogo aqui e vencer este torneio", comentou a polonesa, que optou por não disputar a temporada asiática a fim de se recuperar de uma fadiga muscular. "Vou me concentrar apenas na minha partida e fazer tudo passo a passo."

O primeiro passo, porém, foi árduo para Swiatek. Aparentemente nervosa, ela sofreu com o ataque de Krejcikova e teve o serviço quebrado logo no início da partida. A checa salvou três match points e fechou a primeira parcial em 6/4. Somente quando já perdia por 3 a 0 na segunda parcial, Swiatek entrou no jogo e protagonizou duas quebras seguidas, empatando por 3 a 3. Quando Krejcikova sacava para forçar o tiebreak, a polonesa fechou em 7/5. No terceiro set, a vice-líder do ranking passeou em quadra e abriu 5 a 0, fechando o jogo em 6/2 após 2h32.

Na outra partida da chave laranja, em duelo de norte-americanas, Coco Gauff, número 3 do mundo, esbanjou confiança e derrotou Jessica Pegula (6ª) por 2 a 0, com parciais de 6/3 e 6/2, sem encontrar muita dificuldade, embora tenha perdido quatro dos cinco duelos anteriores diante da compatriota.

Pelo saldo de sets, Gauff lidera o grupo após a primeira rodada, mas na terça-feira, ela fará o confronto direto com Swiatek, enquanto Pegula medirá forças com a atual campeã de Wimbledon, Barbora Krejcikova.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.