Norris diz que bandeira vermelha ajudou em vitória de Verstappen: 'Não é talento, só sorte'

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Lando Norris foi o grande derrotado no GP de São Paulo de Fórmula 1, neste domingo, no Autódromo de Interlagos. Após fazer a pole position no treino classificatório e ver seu rival na busca pelo título, Max Verstappen, se classificar em 17º, o piloto da McLaren sofreu na corrida, chegando em sexto, enquanto o holandês venceu a prova e ficou muito próximo de conquistar seu quarto título.

Norris perdeu a primeira posição já na largada, sendo ultrapassado por George Russell. Após um safety car virtual, os dois pararam nos boxes para trocar os pneus intermediários. Depois disso, veio o safety car e colocou os carros em ordem, com ambos voltando atrás de Verstappen, que não havia feito sua parada ainda.

No entanto, durante o safety car Franco Colapinto bateu fortemente no muro sua Williams e acabou causando o acionamento da bandeira vermelha, que interrompeu a prova. Pelas regras, nessas condições os pilotos podem trocar os pneus, exatamente o que fez Verstappen. O holandês, assim, voltou em segundo lugar, atrás de Esteban Ocon, sem precisar fazer a parada nos boxes.

Norris, por sua vez, voltou na sexta colocação na retomada da corrida. Ao fim da prova, em entrevista ao canal Sky Sports, o inglês da McLaren atribuiu à sorte, e não ao desempenho, o resultado da corrida, que teve Verstappen como vencedor. Na sua avaliação, o rival holandês foi beneficiado pela bandeira vermelha.

"Você pode mudar os pneus na bandeira vermelha, os outros fizeram. Azar, não foi nada que fizemos errado. Não devia ter dado a bandeira vermelha. A vida é assim às vezes, você aposta e deu certo pra eles. Não é talento, é só sorte. Faltou um pouco de sorte para nós. Eu cometi alguns erros por culpa minha, não foi uma corrida perfeita pra mim", disse Norris.

O vice-líder do campeonato agora está 62 pontos atrás de Verstappen na briga pelo título, faltando apenas três provas para o fim da temporada - 86 pontos estarão em jogo até lá. O holandês pode ser campeão já na próxima etapa, em Las Vegas, no dia 23, se sair de lá com uma diferença de ao menos 60 pontos na classificação geral.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.