Bia Souza volta a lutar após Olimpíada e ajuda Pinheiros a levar o bronze no Grand Prix de judô

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Um dos destaques da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris, a judoca Beatriz Souza retornou aos tatames neste domingo. Inscrita apenas no Grand Prix Nacional de Judô, ela venceu suas três lutas, na Arena UniBH, em Belo Horizonte, e ajudou o Pinheiros a subir no pódio com a medalha de bronze no novo formato de equipes mistas.

Ausente das competições desde 3 de agosto, quando faturou a medalha de bronze por equipes com o Brasil em Paris-2024, um dia após ter conquistado o ouro na categoria +78kg, Bia Souza retornou determinada a não decepcionar a torcida.

Nas quartas de final, a judoca precisou de apenas 1min40 para aplicar um ippon em Thauana Silva, do Paulistano. Nas semifinais, Bia venceu Alexia Lima, do Sogipa, por finalização, mas os gaúchos fizeram 4 a 3 e foram à decisão. Na disputa do terceiro lugar, a campeã olímpica aplicou um ippon em Victoria Archina, do Minas, em 1min32, e contribuiu para que o Pinheiros vencesse a disputa por 4 a 3.

"Meu objetivo neste ano já havia conquistado", afirmou Bia Souza, referindo-se à medalha olímpica. "O mais importante foi lutar por eles, estava treinando forte para conseguir uma medalha com a equipe", comentou a judoca.

Bia Souza também agradeceu o carinho que vem recebendo da torcida brasileira desde Paris-2024 e pediu para que as pessoas continuem acompanhando os atletas em todo o ciclo que precede a Olimpíada. "É incrível, eu me sinto muito amada por todo mundo que acompanhou os Jogos. Agradeço por acompanharem e por torcerem, aliás, a gente não aparece só de quatro em quatro anos, temos um ciclo cheio de conquistas para vocês acompanharem. O Brasil é rico de atletas talentosos", disse Beatriz.

Pela primeira vez, o Sogipa, do também medalhista olímpico Leonardo Gonçalves, derrotou o Instituto Reação na decisão e conquistou o título do Grand Prix. No sábado, Léo Gonçalves havia conquistado o Troféu Brasil de judô na categoria até 100kg.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.