Inter vence o Venezia no sufoco e fica a um ponto do líder Napoli no Italiano

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Na caça à liderança do Campeonato Italiano, a Inter de Milão recebeu o frágil Venezia no estádio San Siro, em Milão, neste domingo, e, apesar da dificuldade em furar a retranca adversária e do susto nos acréscimos, quando o visitante teve seu tento anulado pelo VAR, venceu por 1 a 0, gol de Lautaro Martínez. O triunfo ampliou a invencibilidade da equipe da casa para seis partidas na competição.

Desta forma, a Inter aproveitou a derrota do Napoli para a Atalanta, mais cedo, para reduzir sua distância da ponta da tabela para apenas um ponto. A equipe de Simone Inzaghi chegou a 24 pontos, na vice-liderança, contra 25 do conjunto celeste. As duas equipes se enfrentam na próxima rodada, no domingo, às 16h45 (horário de Brasília). Já o Venezia soma apenas oito pontos em 11 partidas e continua na zona de rebaixamento.

Favorita no confronto, a Inter foi para cima desde o primeiro minuto e teve maior volume de jogo no primeiro tempo, mas não conseguiu transformar seu domínio em gols. Aos 6 minutos, Lautaro Martínez arriscou o chute da entrada da área, mas mandou a bola à direita da meta dos visitantes.

Quando não falhava nas finalizações, o time do técnico Simone Inzaghi parava nas mãos de Stankovic. Tanto que, na melhor oportunidade dos anfitriões, aos 35 minutos, Dumfries cruzou da direita e Mkhitaryan completou para o gol, livre no meio da área, mas o arqueiro do Venezia saltou para evitar o tento.

Curiosamente, a chance mais clara de gol do primeiro tempo foi do Venezia, um sua única chegada à área da Inter. Aos 40 minutos, Idzes avançou pela esquerda no contragolpe e cruzou na área. Oristanio, próximo à linha da pequena área, tocou no canto esquerdo de Sommer, que caiu para fazer a defesa e salvar os anfitriões.

Na volta do intervalo, o Venezia passou a se arriscar mais no ataque e a partida ganhou velocidade. Aos 5 minutos, Mkhitaryan balançou a rede para a Inter, mas a arbitragem assinalou impedimento de Dimarco, que havia cruzado, na origem da jogada. Na sequência, em jogada semelhante, do outro lado do campo, Pohjanpalo recebeu o passe rasteiro, mas seu tiro à queima-roupa parou em Sommer, que voltou a brilhar.

Mesmo sem muita criatividade, a Inter trocava passes na intermediária em busca de espaços na defesa, mas as melhores oportunidades saíam dos cruzamentos de Dimarco da esquerda. Foi assim que, aos 29 minutos, o camisa 32 encontrou Lautaro livre na segunda trave para cabecear e tirar o zero do marcador. Dois minutos depois, foi Marcus Thuram, que tinha uma atuação discreta, quem recebeu o cruzamento de Dimarco, mas, na cara de Stankovic, o francês chutou em cima do goleiro.

O gol não reduziu o ímpeto ofensivo da Inter, que continuou em busca do segundo. Aos 34 minutos, Marcus Thuram cabeceou com força na pequena área, mas Stankovic saltou para desviar a bola por cima de sua meta. O goleiro voltou a impedir um placar mais elástico ao afastar um chute venenoso de Çalhanoglu, de fora da área, aos 42.

Aos 52 minutos, o Venezia igualou o placar com Sverko, mas a Inter foi salva pelo VAR, que flagrou um toque no braço do atacante, e a vitória magra foi comemorada como uma goleada pelos torcedores.

OUTROS JOGOS

Mais cedo, neste domingo, a Fiorentina confirmou a boa fase e derrotou o Torino por 1 a 0, no estádio Olímpico Grande Torino, em Turim. A quinta vitória consecutiva no Italiano levou a equipe roxa ao quarto lugar na tabela, com 22 pontos. Já o Torino, que havia começado bem a competição, saiu derrotado pela quarta vez nas cinco últimas partidas e caiu para o décimo posto, com 14 pontos.

Com o brasileiro Dodô titular na lateral, a equipe de Florença anotou o único gol da partida aos 41 minutos do primeiro tempo. Kean recebeu bom passe de Ranieri na área e mandou a bola no canto direito do goleiro Milinkovic-Savic. Mandragora quase ampliou em cobrança de falta, mas a bola bateu na trave.

A Roma, por sua vez, visitou o Verona no estádio Marc'Antonio Bentegodi e conheceu a terceira derrota nas cinco últimas rodadas. A equipe do técnico Ivan Juric buscou o empate duas vezes, mas foi castigada com um gol aos 43 minutos do segundo tempo e caiu por 3 a 2. A equipe da capital italiana está na 11ª colocação, com 13 pontos, logo à frente do Verona, que chegou a 12 e se afastou da zona de rebaixamento.

Tengstedt abriu o placar para os anfitriões logo aos 13 minutos, finalizando no canto direito. Soule, que havia acabado de desperdiçar chance clara, recebeu o passe de Zalewski e igualou aos 28. Ainda no primeiro tempo, aos 34, Magnani completou, de cabeça, o escanteio cobrado por Duda e deu a vantagem ao Verona.

No segundo tempo, a Roma partiu para cima em busca do empate. Logo aos 8 minutos, Dovbyk foi acionado na área por Celik e fez 2 a 2. Quando os visitantes pressionavam para tentar virar o placar, já com Dybala e El Shaarawy dando trabalho à defesa do time da casa, Harroui bateu na saída do goleiro Svilar, aos 43 minutos, para dar a vitória ao Verona.

Em outra categoria

Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.