Técnico do Guarani destoa de goleiro sobre rebaixamento na Série B: 'Não podemos desistir'

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Após mais uma derrota na Série B do Campeonato Brasileiro, a situação do Guarani ficou praticamente irreversível. Após sofrer a derrota por 1 a 0 diante do Goiás, o goleiro Pegorari 'jogou a toalha' em relação ao rebaixamento. Entretanto, o técnico Allan Aal não adotou o mesmo discurso. Apesar do cenário, ele pediu frieza para o time fazer ao menos sua parte nos três últimos jogos.

"Temos que seguir em frente. É uma decepção e frustração porque não conseguimos o resultado. Agora ficou muito mais difícil do que já estava. É seguir trabalhando e encarando os três últimos jogos como decisões. Precisamos de frieza para fazer nossa obrigação e honrar a camisa do Guarani. É o mínimo que a gente pode fazer. Vamos buscar os três resultados e contar com a sorte nos resultados dos adversários. Quem sabe a gente não consegue sair dessa situação", disse o treinador.

Palavras bem diferentes do goleiro Pegorari ao sair de campo no último sábado. "Não tenho muito o que falar. É manter a cabeça no lugar e terminar de uma maneira digna. Vamos honrar essa camisa porque é uma camisa gigantesca. É planejar para o próximo ano. O lugar do Guarani nem é a Série B, mas agora é subir o time da Série C para Série B e depois para Série A", admitiu o goleiro.

Ao analisar a derrota para o Goiás, Allan Aal reclamou de um pênalti, mas não tirou a responsabilidade do time e pediu para os jogadores não desistirem. "Foi um pênalti não marcado em cima do Caio Dantas que foi muito claro. Perdemos gols que também mudariam o resultado. Não podemos desistir e não vamos parar por aqui. Agora é seguir em frente e procurar o resultado nos últimos três jogos. É o momento de honrar nossa profissão, clube, torcedores e todos que esperam algo de nós."

Com a derrota, o Guarani segue na lanterna (20º), dentro da zona de rebaixamento (Z-4) em todas as rodadas da competição até agora. Tem 31 pontos, sete a menos do que a Ponte Preta, primeiro time fora do Z-4, em 16º com 38, mas que ainda joga na rodada.

Se o adversário pontuar, quem ficar em 16º terá 39 pontos, enquanto o Guarani só pode chegar a 40. O time bugrino volta a campo na terça-feira (dia 12), às 21h, quando recebe o Amazonas no Brinco de Ouro, em Campinas (SP), pela 36ª rodada. Depois pega Brusque (fora) e Ceará (casa).

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.