Zheng arrasa Paolini e avança no WTA Finals; já classificada, Sabalenka perde de Rybakina

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A chinesa Zheng Qinwen é a segunda classificada no Grupo roxo do WTA Finals. Ela se garantiu na semifinal ao superar com maestria a italiana Jasmine Paolini, nesta quarta-feira, em Riad. Dando show nos serviços, a 7ª colocada do ranking avançou com duplo 6/1 em apenas 68 minutos.

Com a líder do ranking, a belarussa Aryna Sabalenka, garantida na primeira colocação, Paolini e Zheng, as estreantes no WTA Finals, prometiam uma grande batalha pela segunda vaga da chave. Mas a chinesa não deu chances para a italiana e se garantiu possivelmente para encarar Coco Gauff na semifinal.

Zheng começou com tudo e, depois do 1 a 1, emplacou cinco pontos seguidos para fechar em sua terceira quebra na parcial. O saque forte foi seu diferencial, com incríveis 12 aces a zero na partida.

Com a italiana irreconhecível em quadra, a chinesa repetiu a dose no segundo set, também enfileirando cinco pontos em sequência para celebrar a quarta vitória seguida no confronto. Ela jamais perdeu da quarta do mundo.

"Finalmente sinto que meu saque começou a ser um pouco mais consistente", comemorou Zheng após o jogo. "Lembro que, em 2022, meu saque também era bem forte. Não sei por que de repente em 2023 ele começou a cair. Neste torneio e no resto deste semestre é a primeira vez que sinto que o saque começou a voltar."

Paolini admitiu que não se adaptou ao serviço da oponente. "Ela começou a sacar cada vez melhor e é difícil ler o saque dela", reconheceu. "É difícil esquecer essa partida porque eu estava muito nervosa. Não consegui encontrar uma solução para jogar contra ela. Foi um dia difícil."

Já garantida na primeira colocação e com a rival Iga Swiatek possivelmente em seu caminho na semifinal, Sabalenka alternou altos e baixos diante da eliminada Elena Rybakina e acabou derrotada por 2 a 1 em seu terceiro jogo no WTA Finals.

A tenista do Casaquistão fez 6 a 4 no primeiro set e permitiu o empate, com 6 a 3 para a belarussa logo a seguir. No set decisivo, nada deu certo para Sabalenka, que viu a adversária fechar em 6/1 após bola na rede.

TROCA ADVERSÁRIA

Swiatek definirá seu futuro na competição nesta quinta-feira diante de uma suplente. A norte-americana Jessica Pegula desistiu da competição após o agravamento de uma lesão e a polonesa terá pela frente a russa Daria Kasatkina, 9ª do mundo.

Depois de ser superada por Coco Gauff, o número dois do mundo tem de ganhar da russa e torcer para Gauff não ser derrotada pela croata Barbora Krejcikova para avançar à semifinal do ATP Finals pelo terceiro ano seguido - é a atual campeã.

"Estou lutando contra uma pequena lesão", disse Pegula, ao justificar sua desistência em Riad. "E por alguma razão, ela realmente piorou esta semana. Não sei bem por quê. Poucos dias antes do treino, me senti muito, muito bem, mas começou a piorar logo antes da minha primeira partida, e simplesmente sinto que não estou me sentindo confortável para me movimentar na quadra", lamentou.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.