De volta à mídia há poucas semanas, Raygun, a b-girl australiana que viralizou nos Jogos Olímpicos de Paris-2042, fez um novo anúncio ao público. Depois de lançar um campeonato de dança nas redes sociais, Rachael Gunn informou que não participará mais de competições de breaking.O afastamento dos torneios foi revelado em entrevista à 2Day FM, estação de rádio australiana, na quarta-feira. No programa The Jimmy & Nath Show, ela conta que foi à Paris com a intenção de continuar competindo pós-Olimpíada mas, depois da popularização de sua dança e da criação de teorias conspiratórias sobre sua relação com o breaking, mas não se vê mais no meio competitivo.
"Eu ia continuar competindo, com certeza, mas parece uma coisa muito difícil para mim agora me aproximar de uma batalha", disse a professora. "Ainda é impossível processar, as teorias da conspiração eram totalmente absurdas e foi perturbador porque eu senti que não tinha nenhum controle sobre como as pessoas me viam ou quem eu era, quem era meu parceiro, minha história."
O afastamento, no entanto, é somente das "batalhas", e não da modalidade. A b-girl conta que continuará dançando, mas em ambientes mais reservados. "Na minha sala de estar, com o meu parceiro", contou a australiana. "Eu vou continuar dançando, participando de performances da comunidade, mas não dessas competições de elite e a Olimpíada - a propósito, o breaking nem está mais na próxima Olimpíada", explicou em outra entrevista, após a repercussão de sua aposentadoria.
O breaking foi adicionado ao programa olímpico em 2024 como uma tentativa do Comitê Olímpico Internacional (COI) de atrair a atenção de uma parcela mais jovem do público para os Jogos. Depois de todo o ocorrido com Raygun, a modalidade não foi confirmada na edição dos Jogos de Los Angeles-2028.
Raygun, sensação do breaking na Olimpíada de Paris-2024, anuncia aposentadoria
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