Novorizontino tenta ficar com 'duas mãos' no acesso e Goiás quer seguir vivo na Série B

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O Novorizontino pode ficar praticamente garantir o acesso, neste sábado, na Série B, do Campeonato Brasileiro. Em casa, no Estádio Jorge Ismael de Biasi, recebe o Operário-PR, às 17h. Também pela 36ª rodada, o Goiás busca a sobrevida para seguir com chances de acesso.

Com 63 pontos, o Novorizontino ocupa a segunda colocação, dois atrás do Santos que é líder com 65. Para garantir o acesso matematicamente, além da vitória, o time do interior paulista precisa contar com um tropeço de um de seus adversários diretos pela vaga. Precisaria de empate ou derrota do Ceará diante do Botafogo-SP ou derrota do Sport para a Chapecoense.

O Operário-PR não tem mais grandes ambições, afinal tem chances muito pequenas de acesso e não corre mais risco de rebaixamento. É sétimo colocado com 53 pontos. O Sport, que abre o G-4, tem 59.

No mesmo horário, CRB e Goiás fazem um duelo dos opostos, no estádio Rei Pelé, em Maceió (AL). Embalado por três vitórias seguidas, na sexta colocação, o time goiano soma 54 pontos e tenta se manter vivo na briga pelo acesso. Já o adversário luta pela permanência na Série B. No momento é o primeiro time fora da zona de rebaixamento, com 39 pontos, um a mais que a Ponte Preta, que abre o Z-4, com 38.

Esta antepenúltima rodada prevê ainda jogos no domingo, segunda e terça-feira. Destaque para o líder Santos que encara o Coritiba fora de casa e para o Guarani, que tenta o último suspiro, para tentar se salvar da degola, diante do Amazonas.

confira os jogos da 36ª rodada da Série B:

SÁBADO

17h

Novorizontino x Operário-PR

CRB x Goiás

DOMINGO

18h30

Sport x Chapecoense

19h

Avaí x Mirassol

SEGUNDA-FEIRA

18h30

Vila Nova x Ponte Preta

21h

Coritiba x Santos

Paysandu x Brusque

TERÇA-FEIRA

19h

América-MG x Ituano

21h

Guarani x Amazonas

21h30

Botafogo-SP x Ceará

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.