Juventude e Bahia, em situações diferentes, tentam reagir no Brasileirão

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Juventude e Bahia se enfrentam neste sábado, às 19h, no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS), pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo envolve dois times que lutam por objetivos diferentes na competição, mas passam por momento complicado.

Desesperado na zona do rebaixamento, o Juventude tem 34 pontos e ocupa a 18ª posição, dividindo o Z-4 com os praticamente rebaixados Atlético-GO e Cuiabá, além do Athletico-PR. Em queda livre, não vence no Brasileirão há seis jogos. A última vitória aconteceu no dia 15 de setembro, contra o Fluminense, por 2 a 1.

Apesar da posição tranquila na tabela, o Bahia não está bem. Estacionou nos 46 pontos e acumula três derrotas, um empate e uma vitória nos últimos cinco jogos. Na sétima posição, a distância para o São Paulo, que abre o G-6, é de oito pontos.

O técnico Fábio Matias, que chegou após a demissão de Jair Ventura, teve a semana livre para trabalhar. Ele pode mudar a escalação em busca de resultados melhores. Diante do time baiano, os gaúchos podem reforçar o sistema defensivo.

Nas últimas três partidas, diante de Palmeiras, Flamengo e Fortaleza, o Juventude sofreu 12 gols, por isso a preocupação da comissão técnica com a defesa. O time gaúcho é o mais vazado do Brasileirão, com 51 gols sofridos.

O experiente meio-campista Nenê retorna de suspensão e pode ser titular. Atualmente, ele disputa posição com Luis Mandaca. "Temos mais seis jogos. Então a gente tem que ter essa capacidade de ter resultado positivo dentro de casa, isso a gente vai buscar. Não queremos fazer terra arrasada, porque é um campeonato difícil, um campeonato duro", disse o técnico Fábio Matias após derrota para o Fortaleza e de olho na reabilitação.

O Bahia encerrou a sua preparação na manhã desta sexta-feira. O técnico Rogério Ceni comandou uma atividade técnica e tática, reforçando o trabalho com finalizações.

O zagueiro Gabriel Xavier e o meia Jean Lucas são desfalques por suspensão. Rezende, Iago Borduchi e Biel estão no departamento médico e também não viajaram com a delegação.

O meia Thaciano, que ficou fora da derrota pelo placar de 3 a 0 contra o São Paulo, está de volta após cumprir suspensão. Ele deve ser titular na vaga de Jean Lucas no meio de campo. O atleta também é bastante utilizado no ataque.

"Sempre desconfortável conviver com derrotas, agora é um momento que a gente tem que se unir, se fechar, para tentar nas últimas seis rodadas", disse Ceni sobre o momento atual do Bahia.

FICHA TÉCNICA

JUVENTUDE X BAHIA

JUVENTUDE - Gabriel; João Lucas, Danilo Boza, Zé Marcos e Lucas Freitas (Alan Ruschel); Ronaldo, Jadson e Luis Mandaca; Edson Carioca, Gilberto e Lucas Barbosa. Técnico: Fábio Matias.

BAHIA - Marcos Felipe; Santiago Arias, Kanu, Víctor Cuesta e Luciano Juba; Caio Alexandre, Thaciano (Acevedo), Everton Ribeiro e Cauly; Lucho Rodríguez e Ademir. Técnico: Rogério Ceni.

ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (GO).

HORÁRIO - 19h.

LOCAL - Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.