Vini Jr não foi citado por jornalistas de Finlândia, El Salvador e Namíbia na Bola de Ouro

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A lista completa da votação da Bola de Ouro, divulgada nesta sexta-feira, teve três jornalistas que não colocaram Vinícius Júnior sequer no top 10 de suas escolhas para melhor jogador do mundo: Juha Kanernva, da Finlândia, Bruno Porzio, de El Salvador, e Sheefeni Nikodemus, da Namíbia.

Conforme determinado regulamento da premiação da revista France Football, um jornalista de cada um do 100 primeiros países do ranking da Fifa lista dez nomes em ordem de preferência, e os jogadores recebem pontuações de acordo com a posição em que aparecem em cada lista.

Vencedor do prêmio, o meio-campista espanhol Rodri ficou fora de mais listas do que Vini Jr. Abdullah Ashoor, do Bahrein, Carlos Enrique Rivera, da Bolívia, Paché Andrade, da Colômbia, Dafrallah Mouadhen, dos Emirados Árabes, e Campo Estrada , do Panamá, foram os jurados que não incluíram o grande vencedor ao formularem os respectivos top 10.

Pesou para a vitória de Rodri o fato de ter ficado em primeiro lugar na lista de 49 jornalistas, enquanto Vini foi top 1 para 35 dos participantes da votação. Fora os dois, Bellingham (cinco vezes), Carvajal (quatro), Kroos (duas) Haaland (uma), Lookman (uma), Lautaro Martínez (uma) e Mbappé (uma) também receberam votos na primeira colocação.

Cada voto de melhor jogador do mundo dado pelos jornalistas valia 15 pontos, e o segundo lugar das listas valia 12 pontos. Do terceiro ao décimo lugar, eram distribuídos 10, 8, 7, 5, 4, 3, 2 e 1, respectivamente.

Ao fim da contagem, o espanhol teve uma vantagem de apenas 41 pontos sobre o brasileiro, que ficou na segunda posição. O atacante do Real Madrid não foi à premiação como forma de protesto do clube espanhol pelo resultado.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.