Estêvão se isola na artilharia do Brasileiro, mas só volta a defender o Palmeiras no dia 23

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Após garantir a vitória por 1 a 0 do Palmeiras sobre o Grêmio na noite de sexta-feira e assumir a artilharia isolada do Brasileiro, com 12 gols, o atacante Estêvão só terá a oportunidade de voltar a balançar as redes no campeonato nacional no dia 23.

O jogador de 17 anos se prepara para defender a seleção brasileira, após ser convocado por Dorival Júnior para disputar as partidas contra Venezuela e Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, nos dias 14 e 19. O Palmeiras enfrenta o Bahia no dia 20, mas Estêvão não pode jogar por está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Com isso, o próximo jogo do atacante com a camisa do clube deve ser apenas no dia 23, contra o lanterna Atlético-GO, fora de casa.

"A gente tem trabalhado bastante, e a gente sabe do momento que a gente vive. Tentamos dar alegria para o torcedor em campo, para a gente mesmo. Ficamos muito felizes com a vitória, por ter ajudado a equipe. Espero que a gente venha a seguir esse caminho até o fim do campeonato", afirmou o atacante depois da vitória no Allianz Parque.

O gol contra o Grêmio fez Estêvão superar o lesionado Pedro, do Flamengo, que marcou 11 vezes e não deve voltar a jogar nesta temporada, para assumir a ponta. O jogador mais próximo da joia palmeirense, fora o flamenguista, é Hulk, do Atlético-MG, autor de 10 gols.

Estêvão tem 20 participações diretas em gols do Palmeiras nas 27 partidas em que esteve em campo pelo Brasileirão. Além dos 12 gols, contribuiu com oito assistências, quesito do qual também é o líder no campeonato nacional. Na temporada, soma 14 gols e 9 assistências em 41 aparições.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.