Cruzeiro mira vitória contra o Criciúma para aliviar pressão antes da final na Sul-Americana

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Há sete jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro volta a campo para tentar encerrar o jejum antes da Data Fifa. Neste sábado, às 19h, recebe o Criciúma no Mineirão, em Belo Horizonte (MG), pela 33ª rodada. O adversário também enfrenta jejum de três jogos e luta pela permanência na elite nacional.

O Cruzeiro acumula sequência negativa com três empates e quatro derrotas. Com isso, aparece em oitavo lugar com 44 pontos. O time busca a vitória para chegar com mais confiança na final da Copa Sul-Americana, em que fará jogo único com o Racing, da Argentina, no próximo dia 23. Antes, ainda tem um duelo com o Corinthians, mas muito provavelmente poupará os titulares.

Pressionado, por ainda não ter vencido no Brasileirão, Fernando Diniz foi bancado no cargo por Pedro Lourenço, dono da SAF. A boa notícia é que Diniz não terá desfalques por suspensão ou lesão. Com isso, deve montar a escalação o que tem de melhor.

Diniz demonstrou preocupação principalmente no setor defensivo. "Obviamente que estamos tomando gols evitáveis. Esses gols que temos tomado têm prejudicado a pontuação na tabela. Futebol é coisa coletiva e falhas acontecem. Estamos para minimizar para que os jogadores consigam jogar bem e que cheguem à vitória."

Assim, alguma mudança pode ocorrer na linha de defesa. O zagueiro Zé Ivaldo é opção para João Marcelo ou Villalba. Na lateral-direita, William é titular absoluto, mas Wesley Gasolina é outro nome. Na esquerda, Marlon faz sombra para Kaiki.

O Criciúma está há três jogos sem vencer e ocupa a 15ª colocação com 37 pontos, três a mais do que o Athletico-PR, que abre a zona de rebaixamento (Z-4), em 17º, com 34, mas que tem um jogo atrasado.

O técnico Cláudio Tencati ainda tem uma dúvida para escalar o time: o goleiro Gustavo. No último jogo, na derrota para o Internacional por 2 a 0, em Porto Alegre (RS), ele sentiu um desconforto muscular na coxa direita e precisou ser substituído por Alisson, que pode ser titular agora.

Um desfalque certo é o atacante Felipe Vizeu, expulso contra o Internacional. Ele começou a partida como titular e, com isso, Tencati deve promover a entrada de Allano. No lado direito, a dobradinha de laterais pode ser deixada de lado, com Matheusinho entrando no lugar de Claudinho. O volante Higor Meritão e o meia Jhonata Robert também foram relacionados.

Tencati pediu um time mais competitivo, diferente do que foi contra o Inter. "Tiramos lições importantes. Uma coisa que diminuímos em relação aos jogos anteriores foram os duelos. Poderíamos ter duelado mais e ser mais competitivos. É isso o que teremos que ser diante do Cruzeiro."

FICHA TÉCNICA

CRUZEIRO X CRICIÚMA

CRUZEIRO - Cássio; William, João Marcelo, Villalba e Marlon; Lucas Romero, Walace, Matheus Henrique e Matheus Pereira; Gabriel Veron e Kaio Jorge. Técnico: Fernando Diniz.

CRICIÚMA - Gustavo; Jonathan, Rodrigo, Tobias Figueiredo e Marcelo Hermes; Barreto, Newton, Claudinho (Matheusinho) e Fellipe Mateus; Bolasie e Allano. Técnico: Cláudio Tencati.

ÁRBITRO - Wagner do Nascimento Magalhães (RJ).

HORÁRIO - 19h.

LOCAL - Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.