Zubeldía minimiza jejum de gols de Calleri no São Paulo: 'Trabalha para a equipe'

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A vitória do São Paulo por 2 a 1 sobre o Athletico-PR, neste sábado, no MorumBis, marcou a quinta partida em que o atacante Jonathan Calleri passou em branco. No Brasileiro, o argentino não marca há mais de três meses. Calleri acabou substituído no final da partida e viu o reserva André Silva marcar o gol da vitória.

Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico do São Paulo, Luís Zubeldía, falou sobre o momento do atacante argentino. "Hoje não fez um gol, não vem fazendo, mas vem trabalhando bem, é referência no ataque, sabemos o que significa para a equipe", afirmou o técnico.

O último gol de Calleri foi contra o Botafogo, pelas quartas de final da Libertadores, no dia 25 de setembro. "Trabalha para a equipe. Claro que quero que faça gols, mas a equipe não está tendo esse problema", completou Zubeldía. Desde a eliminação no torneio continental, o São Paulo disputou seis jogos pelo Brasileiro e marcou 12 gols.

Zubeldía afirmou ainda que o esquema tático pode não estar beneficiando seu compatriota. "É um atacante que necessita de assistências dos volantes, e estamos jogando mais com os atacantes do que com os volantes. Ou da chegada dos laterais, de bons cruzamentos. Às vezes o perfil da equipe diminui as possibilidades para um centroavante como ele."

Calleri tem apenas 5 gols em 27 partidas no Brasileiro. Em 2023, quando perdeu o final da temporada para passar por uma cirurgia no tornozelo direito, o atacante marcou 9 em 19 jogos pelo campeonato. "Acredito que pode ser uma fase. Ele poderia ter feito um gol tranquilamente, às vezes a bola pega e entra na fase positiva", completou Zubeldia.

O São Paulo está na sexta posição do Brasileiro com 57 pontos. Após a Data Fifa, os são-paulinos voltam a jogar pelo campeonato contra o Red Bull Bragantino, no Nabi Abi Chedid, dia 20.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.