Campeã de Wimbledon, Krejcikova critica comentários sobre sua aparência feitos no WTA Finals

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Atual campeã de Wimbledon, a tenista checa Barbora Krejcikova criticou os "comentários pouco profissionais" sobre sua aparência feitos no canal de TV americano Tennis Channel durante a transmissão do WTA Finals, em Riad.

"Como uma atleta que se dedicou a esse esporte, foi decepcionante ver esse tipo de comentário pouco profissional. Esta não é a primeira vez que algo assim acontece no mundo dos esportes", afirmou ela neste domingo no X, antigo Twitter.

"Muitas vezes escolhi não falar, mas acredito que é hora de abordar a necessidade de respeito e profissionalismo na mídia esportiva. Esses momentos distraem da verdadeira essência do esporte e da dedicação que todos os atletas trazem para o campo. Amo profundamente o tênis e quero vê-lo representado de uma forma que honre o compromisso que assumimos para competir neste nível", completou a tenista, que também foi campeã de Roland Garros em 2021.

Em duplas, ela já venceu todos os Grand Slams, foi campeã olímpica nos Jogos de Tóquio, em 2021, e ocupou o topo do ranking. Sua melhor classificação em simples foi o segundo lugar, em 2022. Atualmente, a tenista de 28 anos ocupa a 13ª posição. Krejcikova foi eliminada na semifinal do WTA Finals, que reúne as melhores tenistas da temporada.

Aparentemente sem saber que estava no ar, o jornalista Jon Wertheim comentou sobre a testa de Krejcikova. O episódio foi divulgado nas redes sociais, e Wertheim pediu desculpas pelos comentários no X.

"Durante um programa do Tennis Channel na sexta, fiz alguns comentários profundamente lamentáveis fora do ar. Peço desculpas por eles. Entrei em contato imediatamente e pedi desculpas à tenista. Não sou a vítima aqui. Não foi profissional, nem refletiu a pessoa que me esforço para ser. Eu assumo isso. Sinto muito", afirmou ele.

Não foi a primeira vez que uma emissora é criticada após comentários feitos sobre a aparência de uma tenista. Em 2013, a BBC pediu desculpas após observações do apresentador John Inverdale sobre a francesa Marion Bartoli, que havia conquistado o título de Wimbledon. "Você acha que o pai de Bartoli disse a ela quando ela era pequena: 'Você nunca vai ser uma gata, você nunca será uma (Maria) Sharapova, então você tem que ser corajosa e lutar'?"

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.