Recordista do Tour de France, Mark Cavendish vence sua última prova como ciclista profissional

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O britânico Mark Cavendish venceu sua última prova como ciclista profissional. Aos 39 anos, ele encerrou a carreira neste domingo com sua marca, triunfando no sprint em uma prova em Cingapura após 25 voltas em um circuito de 2,3 km.

Na última edição do Tour de France, Cavendish conquistou seu 35º triunfo em uma etapa do principal evento do ciclismo de estrada para se isolar como o maior vitorioso da história. Ele dividia a marca com Eddy Merckx.

Cavendish também venceu 3 etapas na Vuelta a España e 17 no Giro d'Italia, sendo campeão por pontos duas vezes no Tour de France e uma vez em cada um dos outros dois grandes tours. "Percebi nas últimas cinco voltas que eram os últimos 15 quilômetros da minha carreira", afirmou Cavendish, que não competia desde o Tour de France. "Estou muito orgulhoso de vencer a minha última prova profissional."

Ele foi campeão mundial de estrada em 2011 e vice em 2016, mas a bem sucedida carreira do ciclista de Manchester também teve conquistas em velódromos. Ele foi vice-campeão olímpico no omnium nos Jogos do Rio em 2016.

"Eu amo esse esporte, sempre amei esse esporte, especialmente o Tour de France", afirmou. "O Tour de France não é apenas uma corrida de bicicleta. É o maior evento esportivo anual do mundo. É o que as crianças sonham, é o que os adultos sonham, é o que você finge fazer quando está treinando."

Mark Cavendish participou de 15 Tours de France e 231 etapas, com uma taxa de sucesso de uma vitória a cada 6,6 etapas. Além dele e de Merckx, apenas quatro outros ciclistas têm 20 ou mais vitórias em etapas do Tour.

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.