Ponte Preta tem dois expulsos, sofre virada do Vila Nova e continua na degola da Série B

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Com dois jogadores a menos - Iago Dias e Mateus Silva foram expulsos -, a Ponte Preta perdeu a oportunidade de deixar a zona de rebaixamento e consequentemente decretar a queda do rival Guarani ao perder para o Vila Nova, de virada, por 2 a 1, nesta segunda-feira, no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, o OBA, pela 36ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

A equipe campineira ainda viu cair um longo tabu diante do Vila Nova, adversário para o qual não perdia fora de casa desde 2011. O revés de 2019 ocorreu no Moisés Lucarelli.

Com o resultado, a Ponte Preta continua na 17ª posição, com 38 pontos, um a menos do que o CRB, o primeiro fora da zona de rebaixamento. O Vila Nova, por sua vez, chegou aos 55, mas só cumpre tabela nesta reta final, uma vez que o acesso é muito improvável neste momento. O Sport, em quarto, já tem 60.

A Ponte iniciou melhor partida, levando perigo em cabeçadas de Iago Dias e Hudson, além de um chute de Igor Inocêncio. A superioridade da equipe alvinegra se transformou em vantagem aos 31 minutos, em pênalti cobrado por Elvis após Iago Dias cair na área em disputa com Rian.

O Vila Nova precisou sofrer o gol para crescer na partida e assustou em um chute de longa distância de Rhuan. Aos 39, o time goiano chegou ao empate. Júnior Todinho recebeu pela esquerda e cruzou. Alesson cabeceou entre os zagueiros para fazer 1 a 1.

O time mandante ensaiou uma pressão no fim, mas Pedro Rocha impediu a virada ao fazer a defesa em uma tentativa de Alesson. Com isso, os times foram para o intervalo em igualdade.

No segundo tempo, a Ponte Preta continuou com mais volume de jogo e criando as principais oportunidades de gol, com a bola sempre passando pelos pés de Élvis. No entanto, aos 11, Iago Dias perdeu a cabeça, chutou Júnior Todinho e foi expulso.

Com um a mais, o Vila Nova foi crescendo conforme a Ponte Preta ia cansando. O time goiano, no entanto, foi virar apenas aos 38. Gabriel Silva fez grande jogada pela esquerda e cruzou para dentro da área. Alesson antecipou o marcador para fazer 2 a 1.

A situação que já era ruim piorou ainda mais pelo lado da Ponte Preta. Mateus Silva parou Luciano Naninho com falta, após levar uma "caneta", levou o segundo amarelo e acabou expulso. Com dois a mais, o Vila Nova sobrou e só não fez o terceiro por causa de Pedro Rocha, que salvou em um arremate à queima-roupa de Naninho.

No sábado, o Vila Nova enfrenta o Ituano, às 21h, no OBA, em Goiânia (GO). No mesmo dia, às 21h30, a Ponte Preta recebe o Sport, no Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).

FICHA TÉCNICA

VILA NOVA 2 X 1 PONTE PRETA

VILA NOVA - Dênis Júnior; Rian (Apodi), Hemmes, Dankler e Rhuan; Arilson (Du Fernandes), Cristiano e João Lucas (Gabriel Silva); Júnior Todinho (Luciano Naninho), Emerson Urso (Caíque) e Alesson. Técnico: Thiago Carvalho.

PONTE PRETA - Pedro Rocha; Igor Inocêncio, Mateus Silva, Nilson Júnior e Heitor Roca; Hudson (Castro), Emerson Santos (Emerson), Luiz Felipe (Matheus Régis) e Élvis (Éverton Brito); Iago Dias e Renato (Dodô). Técnico: João Brigatti.

GOLS - Élvis, aos 31, e Alesson, aos 39 minutos do primeiro tempo; Alesson, aos 38 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Gabriel Silva e Júnior Todinho (Vila Nova); Dodô, Emerson Santos, Nilson Júnior e Renato (Ponte Preta).

CARTÃO VERMELHO - Iago Dias e Mateus Silva (Ponte Preta).

ÁRBITRO - Emerson Ricardo de Almeida Andrade (BA).

RENDA - R$ 20.605,00.

PÚBLICO - 2.003 torcedores.

LOCAL - Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, o OBA, em Goiânia (GO).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.