Yuri Alberto de saída do Corinthians? Ramón fica? Augusto Melo e Fabinho Soldado respondem

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O Corinthians respira mais tranquilamente em relação a outros momentos do ano. Décimo colocado no Campeonato Brasileiro, com 41 pontos, o time paulista vê quase zerado o risco de rebaixamento. Ainda assim, a tônica é evitar falar sobre o próximo ano, sob argumento de que é preciso garantir 100% a permanência na Série A.

 

Por enquanto, o que o presidente Augusto Melo assegura é a permanência de Yuri Alberto. Vivendo grande fase, após um momento ruim, o atacante tem sido destaque e formado uma dupla poderosa no ataque com Memphis Depay. "É um excelente jogador, que eu sempre falei, tem nossas características. É um jogador muito intenso. Fico feliz por ele, porque a gente não tinha dúvida que ele ia passar essa (má) fase rapidinho, e está mostrando isso", avaliou o mandatário, na cerimônia de lançamento do Paulistão de 2025.

 

"Fico feliz também porque é um grande ativo que nós temos, mas não recebemos proposta nenhuma. E a nossa intenção não é vendê-lo. A nossa intenção é manter esse grupo e, se puder estruturar, vai ser muito melhor", completou.

 

Nas últimas janelas de transferências, Yuri Alberto foi especulado em clubes do exterior. Ele tem contrato com o Corinthians até o término de 2027, com multa rescisória de cerca de R$ 300 milhões. O clube detém metade dos direitos econômicos do atacante.

 

A segurança não é a mesma quando o assunto é a comissão técnica, apesar de os elogios virem aos montes para Ramón Díaz. "É uma comissão técnica que está fazendo o que nós imaginávamos. Eles têm contrato até 2025 e a gente está focado nessa reta final. Assim que acabar essa o Campeonato Brasileiro, vamos sentar e planejar para 2025", disse Augusto Melo.

 

Executivo de futebol do Corinthians, Fabinho Soldado sustentou o mesmo discurso. "Eu vou ser avaliado no final desse campeonato, a comissão técnica (também). O trabalho que estão fazendo, que está sendo desenvolvido Ramón, juntamente com toda a sua equipe, o Emiliano, tem nos ajudado muito em relação a essa recuperação. É nítido aquilo que está sendo feito, tanto de pontuação, quanto a forma de jogar", comentou.

 

"A gente dá todo apoio total, confiança de que eles continuem nos ajudando. Eles estão felizes em estar com a gente. O Ramón é um treinador super vitorioso, experiente, e a gente vai continuar com esse trabalho focado para que a gente termine esse ano de 2024 muito forte para 2025. Eu não tenho dúvidas que o Corinthians vai voltar a disputar grandes títulos", projetou Fabinho. O contrato do técnico argentino com o clube vai até o final de 2025.

 

Sobre reforços para o próximo ano, Augusto Melo negou que haja negociação com Roger Guedes, que já atuou no clube. Questionado sobre a possibilidade de a patrocinadora Esportes da Sorte bancar outro reforço de peso, como foi com Memphis, o presidente priorizou a preocupação com receita.

 

"Ano que vem a gente vai sentar não só com a Esportes da Sorte, mas com todos os patrocinadores e com a estrutura que nós estamos montando, equacionando nosso déficit aí para que a gente possa criar uma receita e estar no mercado para buscar peças importantes para o Corinthians", disse.

 

Para ter o melhor cenário possível, não é descartada a possibilidade de ir à Libertadores, com as vagas pelo Brasileirão ampliadas por causa do título do Flamengo na Copa do Brasil e as chances de Cruzeiro e Botafogo, na Sul-Americana e Libertadores, respectivamente. Entretanto, o foco é tido como "de degrau em degrau".

 

No sorteio do Paulistão, o Corinthians ficou no Grupo A, junto de Inter de Limeira, Mirassol e Botafogo-SP. São quatro grupos, em que os integrantes de um jogam contra os dos outros três. Os dois melhores de cada grupo avançam para as quartas de final. Essa fase, assim como as semifinais, serão em jogo único. Já a final tem duas partidas, nos dias 16 e 26 de março.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.