Flamengo perde pênalti e só empata sem gols com o Atlético-MG no Maracanã pelo Brasileirão

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Com a presença de Gabigol (afastado pela diretoria) nas arquibancadas e muita festa no Maracanã, o Flamengo atacou muito o Atlético-MG, nesta quarta-feira, mas só empatou sem gols, em jogo válido pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo foi uma reedição da decisão da Copa do Brasil realizada no domingo, em Belo Horizonte, com vitória e título da equipe rubro-negra.

 

O resultado não foi bom para os dois times. O Flamengo, que ainda sonha com o título nacional, chegou aos 59 pontos, na quarta colocação, enquanto o Atlético, na luta por uma vaga na Libertadores, alcançou os 42 pontos, em décimo lugar.

 

O jogo começou em ritmo lento, com as equipes parecendo de 'ressaca' após a decisão de domingo. O Flamengo entrou em campo com três zagueiros (Fabrício Bruno, David Luiz e Alex Sandro), mas sem Arrascaeta na armação das jogadas. Já o Atlético-MG apostou em Hulk e Deyverson no ataque.

 

O primeiro lance mais audacioso só surgiu aos 15 minutos com um chute longo de Bruno Henrique. O Flamengo passou a dominar a partida. No minuto seguinte, Ayrton Lucas preferiu passar quando deveria ter finalizado. Aos 19, foi a vez de Michael errar o alvo.

 

O time do Atlético-MG era um 'espectador' em campo, vendo o Flamengo jogar. O único jogador da equipe mineira a se destacar, mais uma vez, como fizera na final de domingo, foi o goleiro Everson, autor de duas defesas importantes em chutes de Bruno Henrique e Matheus Gonçalves.

 

Mas a maior chance veio aos 35 minutos na penalidade cometida por Lyanco, que tropeçou e acabou derrubando Wesley. David Luiz cobrou mal o pênalti, Everson defendeu e Alcaraz, no rebote, mandou para fora.

 

E a grande atuação do goleiro atleticano ainda pôde ser constatada com mais três intervenções sensacionais. Duas vezes em arremates de Fabrício Bruno e uma de Michael. O primeiro terminou com 14 finalizações dos cariocas, contra apenas duas dos mineiros.

 

O segundo tempo começou com o mesmo panorama. Aos cinco minutos, Matheus Gonçalves, um dos melhores em campo, fez jogada individual e mandou a bola na trave. Aos nove, foi a vez de Wesley levar perigo à meta de Everson. Aos 16, David Luiz também chutou para fora.

 

Depois de tanta pressão, o Atlético começou a ficar mais com a bola a partir dos 15 minutos. Aos 26, uma cabeçada de Fausto Vera causou boa defesa do argentino Rossi. Gustavo Scarpa e Fausto Vera também tentaram.

 

Os minutos finais demonstraram um Flamengo cansado, enquanto o Atlético-MG, sob o comando de Gustavo Scarpa, quase conseguiu a vitória, mas parou na boa atuação de Rossi.

 

FICHA TÉCNICA:

 

FLAMENGO 0 X 0 ATLÉTICO-MG

 

FLAMENGO - Rossi; Fabrício Bruno, David Luiz e Alex Sandro; Wesley, Evertton Araújo, Alcaraz (Shola), Matheus Gonçalves (Lorran) e Ayrton Lucas (Cleiton); Bruno Henrique e Michael. Técnico: Filipe Luís.

 

ATLÉTICO-MG - Everson; Saravia, Lyanco, Battaglia e Rubens (Bruno Fuchs) ; Gustavo Scarpa, Otávio, Fausto Vera e Bernard (Paulinho); Hulk (Alisson) e Deyverson (Alan Kardec). Técnico: Gabriel Milito.

 

CARTÕES AMARELOS - Fabrício Bruno e Gustavo Scarpa.

 

ÁRBITRO - Davi de Oliveira Lacerda (ES).

 

RENDA - R$ 3.232.610,00.

 

PÚBLICO - 63.441 presentes.

 

LOCAL - Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

Em outra categoria

Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.