Gabriel Novaes treina normalmente e reforça a Ponte Preta em decisão contra o Sport

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O técnico João Brigatti ganhou um importante reforço para o duelo decisivo contra o Sport, no sábado, às 21h30, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. O atacante Gabriel Novaes, vetado na derrota por 2 a 1 para o Vila Nova, treinou normalmente e estará à disposição do treinador. O duelo válido pela 37ª rodada vale pela briga pela permanência da Ponte Preta na Série B do Brasileiro.

Em caso de derrota para os pernambucanos, somada a uma vitória do CRB no domingo sobre o Santos, a Ponte Preta estará matematicamente rebaixada para a Série C do Brasileiro de 2025. Já o inverso, vitória da Ponte Preta mais uma derrota ou empate do CRB, o time paulista deixa a zona de rebaixamento na penúltima rodada. No momento, a Ponte Preta soma 38 pontos, em 17º, enquanto os alagoanos têm 39, em 16º.

O atacante Gabriel Novaes sentiu uma lesão muscular e foi poupado no duelo de Goiânia. Após um trabalho intensivo durante a semana, o jogador se recuperou e vem treinando normalmente, sendo a grande novidade para este duelo decisivo.

Além dele, também retorna o lateral esquerdo Gabriel Risso, que cumpriu suspensão pela expulsão contra o Paysandu. Por outro lado, João Brigatti terá as baixas do zagueiro Mateus Silva e do atacante Iago Dias, expulsos contra o Vila Nova.

Existe também uma preocupação com o meia Elvis. Dos considerados titulares, ele é o único pendurado com dois cartões amarelos. Caso seja advertido, pode ficar de fora do último jogo contra o Avaí, na Ressacada, em Florianópolis (SC). Os zagueiros Sérgio Raphael e Luis Haquin e o meia Guilherme Portuga também estão pendurados.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.