Itália bate Bélgica e se classifica às quartas da Liga das Nações; França só empata, mas avança

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A última rodada do Grupo B das Liga das Nações definirá quem fecha a etapa na liderança da chave. Nesta quinta-feira, Itália e França garantiram as duas vagas às quartas de final de maneira antecipada e o confronto em Milão servirá para definir quem se garante em primeiro. Os invictos italianos jogarão pelo empate após ganharem da Bélgica por 1 a 0 em Bruxelas. A França precisa de triunfo por três gols de diferença após decepcionar e ficar no 0 a 0 com o frágil Israel em Paris.

Necessitando de um ponto pela classificação, a Itália queria mais. Ganhar no Estádio Rei Balduíno e um revés da França garantiria a primeira colocação do Grupo B. E a postura foi ambiciosa para tentar confirmar as metas.

Ousada, a Itália precisou de apenas 10 minutos para abrir o marcador. O volante Tonali anotou seu primeiro gol com a camisa da seleção após concluir boa tabela pela direita e cruzamento de Di Lorenzo.

E não se acomodou na vantagem. Mais entrosada, a líder e invicta seleção de Luciano Spalletti permaneceu no ataque, buscando ampliar a vantagem. Mesmo com o retorno do artilheiro Lukaku, em seus domínios, e com apenas a vitória servindo, a Bélgica pouco ameaçou o gol de Donnarumma na primeira etapa.

A Bélgica mudou a postura na etapa final e começou a criar oportunidades na frente. Mas as finalizações eram tortas ou fracas, parando em defesas tranquilas. Os italianos também tiveram suas oportunidades, mas mostraram força para superar a pressão final e garantir a vaga.

FRANÇA AVANÇA EM JOGO DE POUCO PÚBLICO E SEM CONFUSÃO

Em Paris, o jogo cercado por temor de conflitos entre França e Israel afastou o público das arquibancadas no Stade de France. Com pouca torcida e times comportados, o futebol foi sofrível e com empate sem gols.

A melhor chance de uma partida até então pouco atraente em Paris no priemiro tempo veio apenas aos 36 minutos, quando Turgeman desviou a cobrança de falta de cabeça e por muito pouco Shlomo não apareceu para inaugurar o placar.

Sem Mbappé, a França apresentou um ataque inoperante. A furada de Barcola, livre na pequena área, foi uma demonstração do desentrosamento e da falta que o craque faz. Na sua ausência - Griezmann se aposentou da seleção - a equipe ficou bastante enfraquecida. E ainda deu sorte de Camavinga não levar o segundo amarelo em falta passível de cartão.

O próprio Camavinga foi o responsável pela primeira boa chance da etapa final, na qual a França voltou toda no ataque. A batida parou em defesa do goleiro. E uma etapa toda francesa, Nkunku quase deu a vitória aos franceses aos 96 minutos da etapa final. Recebeu livre e bateu colocado para gigante defesa de Peretz, que garantiu o primeiro ponto de Israel após quatro derrotas seguidas.

INGLATERRA VIRA LÍDER E AVANÇA

Em confronto direto na Grécia pela liderança do Grupo 2 da Liga das Nações B, a Inglaterra fez 3 a 0, gols de Watkins, Vlachodimos (contra) e Jones e superou a rival no topo da tabela. Ambas somam 12 pontos e estão nas quartas de final.

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.