Com suspensão, seleção deve ter ao menos uma mudança para jogo contra Uruguai

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Passado o decepcionante empate da seleção brasileira com a Venezuela, o técnico Dorival Júnior já começa a pensar no Uruguai, adversário da próxima terça-feira, na Arena Fonte Nova, em Salvador, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. E, para o último jogo do Brasil no ano, o treinador precisará fazer ao menos uma mudança, na defesa.

A alteração vai acontecer na lateral direita porque Vanderson recebeu o segundo cartão amarelo nestas Eliminatórias, no empate por 1 a 1 com a Venezuela, em Maturín, na quinta-feira. Sem o titular, Dorival terá duas opções: poderá devolver Danilo à posição de titular ou anunciará um novo convocado apenas para o jogo contra os uruguaios.

Vanderson levou o novo amarelo ainda no primeiro tempo. Ele acertou um carrinho em Martínez aos 35 minutos, neutralizando um contra-ataque venezuelano. O jogador vem se firmando na lateral direita desde que ganhou a chance de ser titular na goleada sobre o Peru, por 4 a 0, na rodada passada das Eliminatórias.

Na ocasião, desbancou o experiente Danilo. Satisfeito com a mudança, Dorival manteve Vanderson no lado direito, assim como Abner, na esquerda. Aos 33 anos, Danilo vem caindo de rendimento nesta temporada, com performances abaixo do esperado tanto na Copa América quanto nas Eliminatórias.

Apesar disso, poderá receber uma nova chance, na vaga de Vanderson na terça, dia 19. Curiosamente, o próprio Danilo está pendurado, assim como Ederson e Bruno Guimarães.

Dorival, contudo, poderá surpreender chamando um reforço para a seleção. Na Data Fifa anterior, o treinador da seleção lançou mão de uma nova convocação para resolver um problema no meio-campo. Na ocasião, chamou Matheus Pereira para o lugar de Lucas Paquetá, que estava suspensão.

Após o empate de quinta, a delegação brasileira desembarcou em Salvador na manhã desta sexta. Os jogadores terão o dia de folga e vão se reapresentar no sábado para o almoço. O primeiro treino visando a partida com o Uruguai está marcado para as 17h de sábado, no estádio Barradão.

A partida de terça vai marcar o retorno da seleção à capital baiana. O time não joga na cidade desde junho de 2019, quando empatou sem gols com a Venezuela, na Arena Fonte Nova, pela Copa América. Com o empate fora de casa, o Brasil soma 17 pontos e ocupa temporariamente a terceira colocação das Eliminatórias Sul-Americanas.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.